Flor
Refletindo ao calmo raio de sol no caminho
estreito ao farol, flor, gota, muita;
Frase, crase, fase.
Vida, amiga, iludida.
Água, mágoa, falta;
Lágrima que um dia passa.
Assim como a flor se volta para o sol e o cão para o seu dono, assim também é a alma que se volta para Deus
Meu coração é nobre, busca sempre a essência de uma flor.
Ainda que nele tenha dor, busca sempre o amor.
Respirar me sentindo leve como um pássaro...
Viva e linda como uma flor...
Ainda que o lugar pareça de mentira.
Eu construo ele dentro de mim,
com a minha verdade.
Sem tão pouco me importar,
com as suas mentiras,
que não me levam a lugar nenhum...
Podeira lhe escrever a poesia mais linda que um poeta já escreveu,
Poderia lhe dar a flor mais bonita e a mais perfumada que existir,
Poderia lhe mostrar o mais belo amanhecer, e ficar ao seu lado pra te mostra o pôr do sol,
Poderia ficar com vc pra contemplar o brilho da lua cheia,
Contaríamos as estrelas cadentes, e
Desejaria ficar rico pra te dar as mais lindas jóias,
Poderia te levar aos céus...
Poderia te ver dormir, e te cantaria um canção de ninar,
Poderia enxugar tuas lágrimas, e faria o possível para que chorasse mais,
Poderia te ouvir com toda atenção,
Poderia te levar café na cama,
Poderia te ajudar nos trabalhos da faculdade,
Poderia te contar uma piada só pra ver o teu sorrizo,
Poderia te ligar de madrugada pra dizer que tenho saudades,
Mesmo passando o dia inteiro juntos,
Te escreveira uma canção,
Sonharia com vc,
Te daria meu singelo amor....
Ofereco-lhe esta singela flor ou bela e caríssima coroa. Depende do quanto pretende pagar... Antes de morrer, faz favor (e não aceito cheque)!
Você é noite sem estrela.
É vividez e beleza sem luz
É flor só com espinhos
Dia sem sol
Praia sem mar
Beleza assustadora
Mal encantador
Bem ausente.
Você é o chamado
é a profecia
É tudo que eu quero
Mas não queria!
Ser amado
Anjo maldito
Tê-lo é vida incerta
Não tê-lo é morte
Tê-lo e não vê-lo,
É dor profunda.
Romântico.
Poético.
Trágico.
Vida sem vida
Morte sem paz
Beijo sem língua
Pureza imunda.
Diga para mim onde esta a moça bela
Onde foi a Cinderela linda flor deste jardim
Chegou primeiro e foi a ultima a partir
Com seu jeito meigo sempre fez a amizade surgir
Menina assim tão modesta tão singela
São pessoas com a gente especialmente ela
Por amor
A mulher por amor
Dá carinho, suporta dor
Tira da flor os espinhos
Em meio a guerra
Ela faz amor
De tanto querer acertar
Até erra...
Mas merece perdão
Pois tudo o que ela faz
É com o coração.
Meus sentimentos sempre estão á flor da pele. Todos eles são transparentes e perceptivos nos meus olhos e nos meus gestos.
Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Trecho musica Amado
"Sendo ele o príncipe e eu a flor, ele fez exatamente o mesmo que o príncipe. Ele se cansou do que tinham, ficou insatisfeito com a flor e decidiu ir embora para conhecer coisas novas e aprender coisas novas. O que me deixa feliz, é que o príncipe, mesmo deixando a flor, aprendeu que o que é essencial na nossa vida é aquilo que não vemos, que o amor que sentimos por quem nos cativa e por quem cativamos é mais forte do que qualquer outra coisa no mundo. O príncipe teve que deixar a flor para aprender isso… ele teve que me deixar. E eu pergunto: Será que ele irá aprender como o pequeno príncipe ? Será que ele irá chegar à conclusões parecidas com as que o príncipe chegou ? É triste, infelizmente não tenho mais esperanças racionais… Mas este amor desmedido que tenho em mim grita loucamente pra eu esperar, me diz pra ter calma que o meu príncipe irá voltar. Não só voltar pra mim, mas também voltar a ser um príncipe, já que longe de mim ele virou um sapo.
E pra quem, assim como o Pequeno Príncipe, aprendeu o que significa amar alguém de verdade, não desistam do amor. Amem com todas as forças. É algo tão mágico, que ultrapassa qualquer sentimento egoísta ou negativo. E mesmo que traga algumas cicatrizes, vale a pena amar !!!"
http://osdiassemele.wordpress.com/
Bela flor
Tua beleza é como a flor
teu olhar esconde amor.
Pois tão rara e bela é você
dona de uma beleza a se perder.
Se perder em fantasias
fantasias da realidade
pois tão bela é a vaidade.
De uma mulher de olhar sincero
de um corpo assim tão belo
que a natureza fez por merecer.
Flor que brota no amanhecer
desabrocha ao entardecer
ou que ainda há de nascer.
É uma flor assim que quero
pois num mundo assim tão belo
flor tão rara, que espero
um dia possa conhecer.
EU SOU:
Sou no coração, o amor
Sou na alegria, o sorriso
Sou na natureza, o beija-flor
Sou na sensatez, o juízo.
Sou na senhora, a vivência
Sou na criança, a doçura
Sou na escola, a ciência
Sou na luta, a bravura.
Sou na obediência, a ovelhinha
Sou na teimosia, a fera
Sou na liberdade, a andorinha
Sou na flor, a primavera.
Sou no perfume, a alquimia
Sou na paz, a bandeira
Sou no delírio, a fantasia
Sou na amizade, a companheira.
Sou na canção, a melodia
Sou no encanto, a poesia
Sou na paixão, a euforia
Sou no amor, a harmonia.
Sou Doce Anjo, sou Mulher!!!
METAMORFOSE
Lá vai a feia lagarta deslizando com seu jeito desengonçado por entre folhas e flores. Ela está sempre apressada, em busca de alimento. Não percebe o sol que a aquece, a brisa que a toca, nem as belezas que a cercam. De algum modo ela sabe que tem de ser rápida. Acumular energia, seu instinto a avisa que seu tempo é limitado, finito. Então sua forma flácida desloca-se sem parar.
Eu fico olhando-a, tomada de certa repulsa, controlando a vontade de jogá-la para longe de mim, ou, com a primitiva crueldade inerente a todo ser humano diante do feio, esmaga-la sob meus pés.
Mas algo em mim se contém. Ela é tão persistente! Repentinamente sinto-me tão parecida com ela. Penso na minha fase lagarta. É quando embrenho uma corrida desenfreada na selva do meu cotidiano, em busca de alimento que abastecerá meu EU. Fase egoísta onde se me é difícil olhar para o lado. Onde meus sentidos conduzem-me como autômato, em busca de acúmulo de energia estagnada, que torna meu espírito obeso. Mas definha minha capacidade de doar e torna anoréxica minha compreensão.
Tenho fome e tenho pressa! Mas não tenho uma meta, um objetivo ou um rumo. Nem consciência. Apenas existo.
Então, das entranhas da minha alma, sinto nascer uma nova necessidade. Eu não a compreendo a princípio. É também uma espécie de fome: falta-me um complemento. A pressa sai de mim e achegam-se às divagações, começam os questionamentos. E o mundo que antes era meu limite, torna-se cansativo.
Lá vou eu, feia lagarta, construir um casulo, onde, na escuridão permanecerei inerte.
Difícil decisão! Admitir que meu espírito é flácido, gelatinoso. Não gosto da forma que tenho, não suporto mais ser lagarta. No aconchegante escuro do casulo onde me encontro, readapto minha visão. Fecho os olhos, abro a percepção e olho para dentro.
Espio nas gôndolas da despensa de minha alma, avalio os alimentos ali estocados.
Quanta coisa que nunca consumirei! E quanta fonte de energia sadia!
Ei! Eu não preciso de tudo isso que guardei. Posso repartir, alimentar.
Olhando com mais atenção, vejo que na ânsia de abastecer-me, tornar robustas minhas certezas, muitas coisas perderam o prazo de validade:
Tornaram-se dúvidas.
Repentinamente o breu torna-se luz e posso ver com exatidão. Ela, a esperança, vem fazer-me companhia. Mas ainda sinto o frio da solidão.
Não posso mover meu corpo inferior, as pernas da minha força de vontade ainda estão atrofiadas. Começo uma longa sessão de exercícios, reeducarei meu instinto, alongarei minha bondade e estirarei ao máximo os músculos do amor incondicional. Então, depois de muito tempo sinto uma nova sensação. Ela sai de mim em forma de uma morna lágrima, deslizando silenciosa pela face resignada da honestidade para com minha condição.
Quero sair daqui, quero nascer de novo. Adquirirei uma nova forma.
O suor escorre de minha face enquanto rasgo o útero da minha segurança. Os soluços do choro que não pode ser contido umedecem as finas membranas que me farão adentrar num mundo novo e desconhecido.
E nasço de novo! Sinto dor. A dor de nascer e saber se impossível retroceder.
Movo os longos apêndices que saem de mim. São asas! Posso voar. No afã de recomeçar, recolho todos os meus pertences, quero subir, redescobrir.
Muito rapidamente percebo que não posso levar nenhum peso sobressalente. Então dou um emocionado abraço de despedida na parte de mim mesma que ficará para trás e o vento brando me leva sem rumo.
Provo o néctar doce da emoção, sinto o perfume da minha nova capacidade. Sou a persistência de levar a beleza. Sou a candura de ver um mundo encantado. Sou a poesia da renovação. Infinitamente mais frágil, mas serenamente mais sábia.
Meu íntimo avisa-me que este é meu último estágio, devo desviar-me dos ventos fortes das dificuldades, do peso sufocante do medo da altura. Embrenhar-me neste fascinante mundo do querer. Eu não tenho nenhum medo de errar.
Nasceu uma flor no meu jardim! Uma linda florzinha, bem pequenina e frágil.
Apesar de ser um jardineiro experiente, pois já tenho outras três lindas flores em meu jardim, essa nova é tão bela quanto as outras, porém mais frágil. É especial.
No começo, tive medo. Pensei não ser capaz de cuidar dela. Mas agora, vejo que Deus só dá uma tarefa dessas a jardineiros que possam fazê-lo.
Ela vai precisar de muito carinho; de mais cuidado que as outras flores de meu jardim e, sobretudo, muito amor.
Eu ainda nem a conheço bem, mas ela já me fez rir, mes fez chorar, me tirou o sono, me deixou sem poder trabalhar, mas mesmo assim, já sou louco por ela.
