Flor
O REAL E O ARTIFICIAL
Ninguém nunca me ofereceu
Uma flor de verdade.
Na minha imaturidade
Eu sei decifrar o que é real
E fenece com o vento,
Mas também o que é artificial
E se deteriora com o tempo.
Não sabemos admirar com os olhos.
Não sabemos amar de longe
Seja uma flor
Seja um passarinho
Seja uma mulher!
Havia uma linda flor que chamava a atenção de todos, as pessoas acreditavam que possui-la iria fazer com que todos os seus sonhos se realizassem.
Muitas pessoas decidiram apanha-la, mas ela estava plantada em uma pequena ilha no meio de um pântano.
Quando as pessoas decidiam caminhar até a flor, a cada passo que elas davam mais elas se atolavam na lama e cada tentativa de avançar mais elas afundavam.
Quando o cansaço finalmente chegava e as pessoas decidiam fazer uma pequena pausa, elas sentiam o aconchego do barro cremoso e da lama quentinha, o desanimo multiplicava em muitas vezes a distância da flor, o grude do lodo transformava os seus pés em chumbo, todas essas coisas convenciam as pessoas que ficar atolada e se afundando na lama quentinha era um excelente destino para seus corpos cansados. Por fim eles desistiam, paravam afundavam e desapareciam dentro do pântano.
Não existe promessa real que uma flor irá realizar todos os seus sonhos, não existe certeza que todas as pessoas esforçadas irão alcançar o sucesso, mas com certeza insistir na caminhada apesar de todas as dificuldades vai trazer muito bons resultados. Com toda certeza ficar atolado na sua ZONA DE CONFORTO quentinha nunca será a melhor opção.
Dama da noite
Sua busca por conforto,
Perdida na escuridão,
Uma flor na vastidão
Evitando sua auto destruição.
Dançando com a melancolia
Tornando suas vestes mais frias,
Uma coruja da noite
Torna-se sua alegria,
Cantando para lua
Em busca de companhia.
Sua arte desconhecida
Torna-se algo peculiar,
Encarnada em tons de vermelho
Sua presença te fará flutuar.
Seu drama pela madrugada
Já falta pouco para acabar,
Sua maldição ainda é a mesma
Pois a lua some para o sol brilhar.
Calma pra que tanta decepção,
Vivemos durante o dia
Mas é nas noites
Que foges da solidão.
Vida curta e vã...
De uma breve manhã...
Aconteceu...
Em espinhos tantos...
Flor aventureira...
Brotou deste meu coração...
Assim é a vida...
Ora doçura...
Ora fel...
A ventura irmã da desilusão...
A flor que um dia...
Tão amada floresceu...
Jaz pisoteada...
Pelo falso amor que você me prometeu...
Sandro Paschoal Nogueira
Seria a flor da minha vaidade ou minha escuridão...
No ápice do sentimento te vejo no profundo... Da alma o resquício
#Meu #desejo #é #flor #de #beija-flor...
Sonho que não esqueço...
Feitiço em dia de sol...
Magia em noites frias...
Para adoçar...
Um beijo a ofertar...
Um lembrança...
Para sempre em ti...
Que nunca vai se apagar...
Um toque de doçura...
Faz o diferencial...
E na dança do prazer...
Perdendo o juízo...
Sem bem...
Sem mal...
O êxtase afinal...
Terá aqui...
O meu amor para sempre em ti...
E jamais os meus sonhos...
Carinhosos sentimentos...
Irão apagar...
Vivendo a certeza...
De que nunca...
Deixarei de te amar...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória Pousada Chic Chic Casa do Sandrinho.
A Rosa da Paixão
Cartas Poéticas – 2020 SC Brasil
Brotou em mim feito semente de uma flor e se espalhou. Escolheu o solo fértil do meu coração e fez a sua morada. É o amor que habita. Traz todas as sensações de pertencer a alguém. E quanto mais lhe amo mais lhe desejo.
Estão na minha carne os meus extintos felinos, eu sou outra mulher quando penso em você. Perto de ti é como se o mundo parasse para nós e em algum lugar a gente ficasse ali longe de tudo para a gente se amar em fim.
É revelador tudo isso que eu lhe digo, mas todos os sinais me dizem que é amor, que é desejo. Eu posso lhe sentir sempre que os meus pensamentos se elevam a você. A pele se arrepia, o calor sobe. Quero tirar o batom vermelho da minha boca beijando a sua, me atrever nas suas ousadias.
Sei que você lá no seu intimo me quer.
Eu cheguei a ver nos seus olhos um lindo amor de profunda clareza. Um amor que traz calmaria, aconchego. Que pede colo. De forma silenciosa você me envolveu em seus braços e eu estou sempre ali mesmo que distante de ti. Eu às vezes não sei o que fazer. Eu quero lhe sentir. Eu quero lhe amar sem ter que esperar tudo acontecer. Mas às vezes dói, muito mais que a saudade e o tempo que não pára para nós dois.
Clarisse da Costa
Tirei as dores do caminho, pra desfilar o amor, se pra você a vida tem espinho, deixe-me ser flor!
A'Kawaza
Oh menina vem,
Que eu vou retirar todos os espinhos dessa sua flor
Oh menina vem,
Sentir meu abraço, meu afago e calor.
Oh menina vem,
Que eu quero me perder nas suas curvas
E no seu olhar
Oh menina vem
Que nesse cantinho de roça
Uma família eu vou te dar
Oh menina vem
De mãos dadas em terra seca vamos caminhar
Oh menina vem aqui no alto desse morro
Na montanha vamos morar
Oh menina vem,
Vamos viver, vc e eu
Deus e nós e a criação
Viver sem medo
Dar lugar a unidade
Dar lugar a liberdade
Ao fogo, ao beijo e a paixão
Oh menina vem, que eu te garanto que daqui não terá partida,
Nossas crias de amor,
Não terão o dissabor,
Saberão de verdade o que é vida.
Oh menina vem, vem conhecer meu mundo
Te garanto vais gostar
É que eu sou simples
Sou bom moço
Sou da roça
Sou trabalhador e eu
Só quero te amar
Sinto muito
Mas não por me sentir culpada
Sinto muito quando o assunto é
Amar, sentir a flor da pele
Sinto muito quando o assunto é
Ficar triste, sentir a flor murchar
Se me sinto presa
Corto tuas asas
Quem mergulhou no meu mar
De incertezas, foi você
Não peço desculpas
Mas meu bem, tire a culpa de você
Meu amor, e quem te traz
Essa flor é o teu rapaz
O teu sorriso ainda vai brilhar
E o mundo vai girar
Meu amor, não sofro mais
Por dizer que tanto faz
O tempo passa e o mundo vai girar
Figueira, a mais curiosa da natureza;
pois não tem contato direto com ambiente externo;
A flor é interna, ou seja, não há nenhum fator externo no processo;
seja ele luz, representando o que é bom,
ou escuridão, representando adversidades;
no interior o campo é neutro, logo então o que entra deve ser processado,
avaliado, o que é bom deve se reproduzir, o que não é, vira experiência;
Nós decidimos o que fazer com os conteúdos que nos são expostos;
o fato de dizer que temos que dar frutos e nos considerar a figueira em meio a videira;
não devemos olhar o externo, pois com certeza existem muitos melhores do que nós, e aos milhares;
significa que apenas vc em seu interior tem o fruto no qual foi destinado a produzir, e no lugar onde vc está alguém está esperando do seu fruto para se alimentar; não seja apenas sombra;
em outras palavras, alguém depende de vc para que naquele momento de sua caminhada se torne mais leve, ou até mesmo mais firme;
deixar de fazer pq existem outros melhores não é a melhor opção;
até pq eles não estão nos mesmos lugares que vc;
pode ser que onde está, diante dos olhos dos que o vêem vc seja o melhor,
Mas aqui não estamos falando em classificação e sim ação;
O agir mediante aquilo que há em nosso interior, em contato com o espírito, seguir nosso caminho, independe do externo;
Ser grato, por ter o privilégio de estar entre os melhore que nós, pois isto só a graça de Deus nos concede.
Te ofereço uma flor. De todo meu coração. É a rosa. Com seu perfume e cor. Te purifica e renova com explendor. Com sua essência harmonia e amor.
A FLOR DO TEMPO
Exultante mocidade! Fluxo de sonhos e emoções,
estampa-te no fulgor da vida à jubilada conquista,
e na candura da flor aromada, o teu ardor otimista
exalta-te ao lesto favônio em estames de paixões.
Extática juventude! Pistilo fecundo de aspirações,
emerge-te no vigor da seiva à tua audaz jornada,
medras e te esparramas nos alfobres da estrada,
arroja-te ao mundo risonha, êxtase das estações.
Gentil maturidade! Escol de aromas e gradações,
aflora-te fascinante ao sol da frenética primavera,
vagas a caçar volições como uma indomável fera,
cinge-te ao universo em anseios de imaginações.
Infausta sazonação! Cálice inerme por ambições,
arrima-te enlaçada à corola a desfolhar no vergel,
obténs notoriedade no auge da luta, faz teu papel,
definha-te ao experimentar toda lufada de ilusões.
Inopinada velhice! Sépala fanada por frustrações,
resta-se de ti, somente uma estampa desfigurada,
sem a magicatura ampla, és crassa e já enrugada,
influi-te no fim para ser a nova florada nos jarrões.
Estéril senectude! Flor estiolada por recordações,
murcha-te pela intempérie dos anos; e desfolhada,
feneces para ser a congérie do nada, e substituída,
torna-te saudade no canteiro dos nossos corações.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
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