Flor
se permita ser uma flor
No jardim de alguém
Mais não o dê o poder
Desse alguém
Arrancar suas raízes
"Quando a Lua olhou a Flor com alma perfumada de esperança"
Às vezes, a vida se veste de noite só para ensinar a beleza da luz. E foi assim que aconteceu... A Lua estava lá em cima, serena e inteira, mesmo sabendo que carregava em si apenas reflexos. Ela não se envergonhava disso. Era o reflexo que a fazia brilhar, e brilhar era o que ela sabia fazer de mais bonito.
Lá embaixo, quase esquecida no silêncio do mundo, uma Flor brotava. Era pequena, mas insistente. Tinha raízes firmes e coragem no perfume. Havia passado por ventos e chuvas, mas naquela noite, decidiu apenas existir. Sem pressa, sem medo. Apenas existir.
A Flor olhou para o céu, e por um instante, a Lua também a viu. Não trocaram palavras, mas havia algo no silêncio que se parecia com um abraço. A Lua lançou sua luz suave como quem toca sem ferir, e a Flor se abriu devagar, como quem confia mesmo sem promessas.
Elas não se pertenciam, e ambas sabiam disso. Mas o que importa? Há encontros que não precisam de eternidade, só de verdade. A Lua não podia descer ao jardim. A Flor jamais subiria ao céu. Mas naquela troca silenciosa, uma reconheceu a beleza da outra.
E isso bastava.
Naquele instante, não havia distância, nem saudade. Só um amor calmo, feito de aceitação e de presença. Um amor que não exige. Que não cobra. Que apenas é.
Porque no fundo, amar é isso: encontrar beleza mesmo onde os caminhos não se tocam, e ainda assim, sentir que tudo valeu a pena.
A beleza dela
Minha flor, você não é “linda” ou “bela”. Deus presenciou toda a beleza de sua criação e, de todas elas, a mais bela que Ele criou foi você. Não falo de beleza física, até porque isso qualquer um consegue ter. Em você há uma beleza que não há em nenhum outro ser, uma beleza que só eu tenho olhos para ver — e é isso que a torna tão especial.
Manhã do Menestrel
No bairro onde a luz se derrama,
Fonte Grande desperta em flor,
O domingo acende a chama
Do silêncio vestido de amor.
Pelos muros, a brisa passeia,
Beija as folhas com doce fervor,
O menino do Mucuri anseia
Por versos que nascem da cor.
Os sinos do tempo repousam
Nos telhados dourados de paz,
E as aves nos céus entoam
Sonhos que o sol desfaz.
Oh manhã de candura infinita,
Teu perfume de vida seduz,
Tua alma tão pura palpita
Na rima sagrada da luz.
É o menestrel que contempla,
Com olhar que resgata o azul,
A manhã que em si já exempla
A poesia do céu sobre o sul.
Sinceridade né Flor
Domingo de sol,
Olho para o céu
Ar puro, inspiro todo o meu mal,
E, expiro para soltá-los.
Como se conseguisse limpar dentro do meu interior.
E uma verdade chega,
Eu não sou perfeita!
18/08/2024
Ela nasceu flor
Dona do olhar sincero,
Do sorriso iluminado,
Do coração tão valente,
Do abraço apertado.
Da esperança persistente,
Da alma sempre florida,
De frente pra luz do dia,
E de bem com a vida.
Do puro e doce amor,
Mas queima como o sol.
É o próprio poema:
Ela nasceu flor — girassol.
Carrega no peito a paz,
Perfuma até o chão.
É força que se refaz,
É pura inspiração.
Poema ©️ #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 16/04/2025 às 10:00h
A florada de outono.
Ah! Aquela flor, dentre todas foi a mais especial, com um aroma sem igual.
Quando não vejo ela dentre todas as outras, sinto um diferencial, diferencial que eu chamaria de algo sem igual, como uma coisa que me deixa passando mal, que, ao mesmo tempo faz-me sentir um líquido lacrimal.
Lembro-me de seu rosto perto do meu, de seus braços me aquecendo como uma mãe acaricia sua vida. Quando ela se foi, senti-me num breu e ao momento que fui percebendo dei-me conta que nada passou de uma lembrança atrevida.
Se fosse para eu descrever ela, diria que seria uma margarida, como daquelas que não vemos em qualquer lugar, afinal, ela carrega aquele aroma sem igual, lembrando-me sempre que quando não a vejo, dói me a ferida.
Neste momento, estou a lembrar-me deste grande amor, que por não tê-la dito o que eu sentia, deixei a ir. Quando me lembro do que deixei acontecer, só consigo sentir dor, porque afinal de contas, não é todo dia que perdemos uma flor que estava por florescer, essa flor só pode receber um nome, Amor.
Já plantei uma roseira, mas quero ganhar uma flor;
Já fiz alguém chorar sem querer, mas choro sempre por não ser notada!!
Choro por saudades de ganhar uma flor roubada no caminho!
Choro por pedir uma flor;
Choro por ouvir: não tô na "vibe" de comprar flor.
Quando na verdade nunca deu uma rosa!
Presentear com planta NÃO É DÁ UMA ROSA!
FACE APAIXONADA
Os olhos significam o amor
O nariz o cheiro de uma flor
A boca é verdade e paixão
Com duas orelhas escuto o seu coração
Amores
A pequena Flor, como que encantada apreciando e admirando a exuberância da Serpente, não tem preço. É um olhar poético. Enigmático. Como que um convite à entrada de um rito de iniciação, cuja curiosidade, gerando uma interna química, a impele a querer descobrir cada vez mais; a cada instigante olhar. A fórmula para essa Magia, é simplesmente energia! Impulso! Força e muita ousadia!
Tal convite é cercado de muros, muitos muros. Mas barreiras quase sempre transponíveis. É preciso cautela. Pois o veneno é proibido. E em certas dosagens exageradas e sem limites, poderão matar!
Mas o resultado desse amálgama existencial ( necessariamente existencial) pode ser incrível! A quintessência da pedra filosofal de Eros!
Pois o veneno da Serpente, mesclado à substância dessa pequena Flor, poderá virar remédio! Uma droga. Cujo efeito gera um incomensurável PRAZER.
"Semper nos injicimus in vetitum, et id quod nobis negatum est optamus; sicut vetitum aegrotus accedit ad aquas"
Às 10:59 in 23.04. 2025”
PARAÍSO
Demétrio Sena - Magé
Elas brincam lá fora como à flor da idade;
são maduras e doces; têm polpa suave;
liberdade sem peso da culpa dos credos;
despojadas, desnudas, são cheias de graça...
E me chamam, provocam, como se há bem pouco
não tivessem brincado em todos os meus becos,
os meus secos, molhados que ainda repousam
dos castigos gostosos das últimas horas...
Têm as curvas bem feitas, que o tempo manteve;
a malícia dos lábios tem certa inocência
que reveste as essências com fogueira branda...
Tão senhoras de si, tão de mim, tão dos ventos,
dos momentos, das horas e das sensações
em meus poros expostos a tanto prazer...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
O OLHAR DA SEMENTE
A semente não vê a flor que será,
Mas sente no escuro a vontade de ir.
Enterrada no tempo, sem saber o que há,
Ela confia no mistério de existir.
O ser também é assim — pequeno, oculto,
Guardando em si o mais puro impulso.
Não se trata de crescer pra fora,
Mas de florescer no agora.
No jardim, através da delicadeza de uma flor, conheci o espinho. Na guerra, em meio ao caos, aprendi sobre a lealdade. Não é o ambiente é sobre quem está do seu lado e não te abandona. Já brinquei de bem-me-quer com um cactus e acabei me machucando, já vi monstrinhos e uma pessoa e ela me trouxe a cura e me apresentou o paraíso, tenho essa mania de amar aquilo que invento nas pessoas, às vezes tem mais a ver com que despertam na gente e nos fazem sentir, do que quem são elas.
A delicada flor, cultivada em seu belo jardim, jamais entenderá as mazelas do capim que brota do asfalto.
Toda a flor que é linda e bela
tem na alma mais perfume,
e todos olham para ela
com desejo e com ciúme.
I
Como terno amanhecer,
nasce, brota, vem ao mundo,
tem no brilho algo profundo
que a faz resplandecer…
Entre o bem e o mau querer,
vinga aqui nesta courela,
como quadro de aguarela
produzido em campo aberto,
deixa o prado boquiaberto
toda a flor que é linda e bela.
II
Suas cores um matizado
que a faz montra de beleza,
um tal lustre a camponesa,
num padrão ornamentado…
Entre as muitas a seu lado,
tem uma graça que resume
quem campeia, quem assume
a versão mais imponente,
e por ser resplandecente
tem na alma mais perfume.
III
Se é cercada por enleios,
ganha mimos, ganha abraços,
ganha tudo o que são laços
com outros que são mais feios…
Ganha ainda os galanteios
que a sua sorte revela
aos caprichos da donzela
tão castiça, tão briosa,
com a luz mais luminosa
e todos olham para ela.
IV
Seja feita a probidade
aos limites da vivência
que a sua fina aparência
transmite com claridade…
Há quem diga que é vaidade,
há quem ferva em brando lume,
com ledice e azedume
sobe feliz, cresce invejada,
sendo a flor mais cortejada
com desejo e com ciúme.
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