Fiz de Mim o que Nao Soube

Cerca de 699373 frases e pensamentos: Fiz de Mim o que Nao Soube

⁠O capitalismo converteu o supérfluo em produto indispensável.

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⁠A tecnologia voa, o costume anda.

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⁠De revolucionária, a esquerda tornou-se comportamental, cultural e identitária.

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⁠O amor se nutre de revisões e conversas sinceras que conectam, sem culpas nem verdades únicas.

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⁠Conversar exige coragem: enfrentar feridas, expor dores e esperar o inesperado — e, mesmo assim, continuar amando enquanto as palavras pesam, porque o vínculo vale mais que o conflito.

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⁠Amar é falar quando tudo quer calar.

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⁠O amor tende a esfriar onde o conflito se estabelece e o silêncio permanece.

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⁠A ironia do momento é que as regras do relacionamento aberto são bem maiores que as da monogamia.

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⁠Ricos vivem a extravagância sem medo e sem censura; pobres sabem que uma semana de luxúria pode custar anos de amarguras.

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⁠Sem berço de ouro, perdemos o tempo vigiando o outro.

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⁠A moral é preocupação burguesa para afirmar-se perante o outro, diferente da realeza que nasce rica e reconhecida.

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⁠Ricos gozam em devoção, pobres oram por salvação.

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⁠Ricos vivem na farra sem preocupação; pobres, na religião, buscam salvação.

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⁠Sem riqueza material, resta ao povo a moral como freio e a religião como consolação.

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⁠Sempre tem alguém que nem escuta, já responde “eu também”.

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⁠Sempre tem alguém que, nem bem pronunciei, já responde: eu sei.

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⁠Pobre libertino é um desatino.

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Por acreditar em outras possibilidades de estar no mundo, de se comunicar com ele, com seus habitantes e em formas outras que estes cotidianamente se utilizam para comunicar seus desejos e os conhecimentos que lhes tocam, que podem não caber nos ditames do que se considera hegemonicamente como ciência, mas que continuam vivas nesse mundo, compartilho mais uma vez da opção do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Por isso gosto tanto de me contar”.

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Espero, também, que minha narrativa seja uma forma de encontrar-me comigo mesmo e, assim, me possibilite escrever uma história outra, que eu ainda sei exatamente o que possa vir a ser, mas que, desejo, possa romper com as semânticas do mesmo e do uno e com as exegeses que querem nos condenar a ler em tudo a mesma história.

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Às vezes, o desejo insistente de olhar e ir para frente, para um Norte invisível, parece ser uma metáfora do medo que temos em perder aquilo que chamamos de orientação; o que, no entanto, não nos poupa dos infortúnios e agruras da caminhada.

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