Final
“A dor da evolução é semelhante a dor do parto, porém no final, é tão gratificante, que você nem lembra mais o quanto foi dolorido.”
Eu não tenho culpa de você ter sido magoada por todos e ser deixada sozinha no final. O que eu queria era ser diferente, mostrar que existem pessoas que se importam sim de verdade, eu me importo de verdade. Se te magoaram, são idiotas, queria mostrar quem sou. Talvez você tenha se tornado igual a eles e acabe me deixando também. Só não queria ser a cicatriz das feridas que as outras pessoas causaram em você.
Definha-se o dia:
Assisto esvair este final de tarde com certa melancolia:
Em mim sopra uma saudade fria.
Recolho os retalhos de sonhos tentando reconstituir tua imagem:
Sonhos abstratos.
Enlouqueço ao saber que todos serão iguais ao anoitecer...
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do que foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele tenta se manter vivo alimentando-se com as migalhas que sobraram. Como uma lagarta arrasta-se carregando o peso e a culpa do fim. Agarra-se com tanta força às lembranças que chega a pensar que são reais. Mas como amor é par, sozinho definha aos poucos, rende-se ao tanto faz da indiferença e resignado à triste sorte entrega-se à clausura do casulo .
Queria tanto ser igual uma borboleta ... ao final de cada relacionamento , de cada ciclo ... era entrar no casulo e renascer mais forte e pronta pra uma nova vida... ah como eu queria ...
Com o coração cheio do amor de Deus, no final seremos vencedores, porque o amor Dele na nossa vida sempre é maior que qualquer força negativa que vier (Nelson Locatelli, escritor)
Em um jogo de xadrez onde existem uma enorme diferença de posições, no final da partida, todas as peças vão parar na mesma caixinha.
Provérbio chinês
Ainda não é chegado o fim, ainda não é o ponto final, ainda não é para desistir, a dor que tu sente, a confusão em sua mente, é a penas uma guerra da qual você poderá vencer, não se entregue.
Se eu fizer o bem a todas pessoas que me pedem ajuda, e no final eu sair prejudicado financeiramente, fiz certo?
Hoje é dia de "fervo" no Rio de Janeiro: final de feriadão, carnaval, sol, praia, bebida gelada e animação.
Eu aqui, separando doações... eu sei que o pouco que consigo distribuir não vai resolver os problemas que afligem nosso redor: covid, desastre em Petrópolis, guerra na Ucrânia, entre outras tantas guerras que nos são anônimas e fragilizam, enfraquecem e desfalecem homens com ou sem fé em Deus.
Indiferença, individualismo, ambição, irresponsabilidades... consequências de um mundo selvagem em que a racionalidade humana é orquestrada pelo instinto animal de "sobvida": sob a vida do outro.
Postei numa página pública nesta semana um curto diálogo, resultado da reflexão sobre a selvageria do mundo e que posso ser perdoada por acreditar que o mal triunfará no final. Mas, que mal? Que final? Também não seria egoísmo entender que minha linha de pensamento é real. De qual realidade? Sob qual perspectiva de verdade? As verdades são temporais. Por isso até receio achar que possa estar certa. É muito ruim pensar demais... quando publiquei meu primeiro livro, meu pastor já me aconselhara sobre as questões político-filosóficas: podemos controlá-las ou sermos dominados nesta luta em que o maior inimigo está nas nossas mentes. Então a minha disciplina diária é manter a fé acima da política (social) e da filosofia (individual) e, desta forma, não acionar o gatilho que desencadeia uma nova crise do meu transtorno do espectro do autismo. Entender que, embora em grau leve, não sou normal levou algum tempo. Mas aceitar que o que me paralisa fisicamente esquenta muito a minha mente é paradoxal.
Portanto, exercer a fé significa controlar o que há na fronteira entre o consciente e o inconsciente.
"Não pare de lutar" foi a mensagem que tocou no meu coração: "Nunca falte a vocês o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (Romanos 12:11-12)"
Foi quando lembrei-me de Ludmila Ferber e sua canção "Nunca pare de lutar" gravada anos antes de ter seu câncer diagnosticado, em 2018. Teve uma vida digna, ética e seguiu os valores cristãos. Em 2019 sua fé consolidou forças para gravar "Um novo começo". Sua missão nesta terra terminou em 2022. E uma das riquezas que nos deixou além de suas realizações como humana, mulher, real, foram suas poesias em forma de canção. Melodias que aquecem alma, trazem força ao coração cansado e a mensagem de eternidade com o nosso Criador. Não tenho medo de morrer.
Ludmila foi uma boa pessoa como tantos que passaram por este mundo em suas diferentes terras, culturas, religiões e saberes. Então acredito que há homens bons. Mas há os maus: os que mantém o ciclo dos fins e dos recomeços porque são atraídos pela ganância e seus corações corruptíveis podem não admitir, mas estão envolvidos numa grande conspiração. Só que são estes os envolvidos que estão no poder e perpetuam o câncer social.
Se estou fantasiando? Não creio. Os pensadores não são aqueles que revelam a ilusão de algumas verdades, mas os que sugerem a verdade das ilusões. Por isso acredito que Jesus foi, de fato, o maior pensador e agradeço pela herança que deixou à humanidade.
Não sou cristã temendo ir para o inferno. Tento viver esses ensinamentos porque acredito que conduzem à uma vida melhor. No entanto, busco não me guiar pela religiosidade mas pela espiritualidade em que preconiza “o temor ao Senhor como princípio à Sabedoria”.
Tenho receio de não conseguir deixar nada de aproveitável para os que ficarem, pelo tempo em que ficarem por aqui. Afinal "quod in vita facimus, in aeternum resonat" - o que fazemos em vida ecoa pela eternidade (Maximus, O Gladiador).
A morte nunca foi o ponto final, no máximo um ponto e vírgula em meio a tantas reticências que formam a brevidade da nossa vida
Se você conhecer alguém no final de semana, esteja pronto para encontrar outra pessoa na segunda-feira.
Se você deixar de fazer tudo que gosta por ouvir o desejo de outros, no final você não ira construir nada para si.
E ca estamos
Um final de uma pandemia, que abalou não só um país como um mundo inteiro.
A beira de um retorno à normalidade. Uma guerra avistada.
E a todos aqueles que ousarem infiltrar-se para chegar ao fim da guerra, receberá algo em vezes pior.
Não é só um país, é um mundo todo. O mundo não suporta mais tantas perdas, ou se quer um povo aos prantos de uma dor que sabe se la só, quando vai curar.
Feridas que ficaram sempre marcadas, sem a ideia da dor que aquilo um dia a de causar ao lembrar…
E ca estamos nós, não sabemos se oramos, choramos ou se continuamos. E assim eu adoraria dar um Adeus. Um último Adeus a todos que mesmo em complicados momentos ali estavam. As vezes certas perdas não vem ao a caso. As vezes as perdas servem de consolo, para que valorizamos cada dia mais, um dia após o outro, e que viver todos os dias como se fosse último, fosse uma excelente solução….
Dificilmente podemos mudar o começo da nossa história, mas com certeza podemos mudar o final da nossa história.
Ela quer o final
Sem saber que o caminho até esse fim é o mais importante
Ela tem sede da verdade
Sem saber que mentiras inofensivas também fazem parte
Ela quer correr tão rápido e longe como a água da cachoeira
Sem saber que não é a força do movimento nem a velocidade que faz a água atravessar mares e alcançar o oceano
É o fluir leve por entre as pedras
Ela quer tanto o que faz bater mais forte o coração e faz ela sentir como se não estivesse com os pés no chão
Mas, esquece de viver os momentos simples que acalmam, tranquilizam em meio ao caos, mantendo leve a sua respiração
Ela quer abraçar o mundo
Mas esquece de abraçar os seus, agarrar e cuidar do pouco que tem, acolher as dores do seu próprio mundo
Ela quer chegar tão longe, mas às vezes nem sabe aonde
Para vencer
Pra ganhar de quem? E a troco de quê?
Ela perde todos os dias uma competição desenfreada com ela mesma
Ela já sonhou com os perfumes mais caros e batons de todas as cores
Mas, hoje aprendeu a se sentir feliz só de se permitir sentir o aroma das flores
Ela anseia pela chegada da primavera na sua vida,
Depois de ter passado por tantos invernos longos, rigorosos e terríveis
Ela só sonha com um final feliz
Às vezes, parece que esquece que o mundo não é constituído de fadas, príncipes e gnomos
Mas, ela sabe que tem sim a capacidade de mudar a própria história e ter um final mais próximo do que tanto sonha
Ela aposta consigo mesma todo dia pra saber até onde ela vai aguentar
Ela escreve todo dia uma história diferente só pra saber até onde esse enredo irá levar
No fundo, afinal, no final
por sinal, é quando tudo termina,
é porque acabou, chegou ao fim. Muitas vezes o fim é o começo. jsl
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