Filosófico
O homem é incerto em sua exuberante existência. Ele reina a sabedoria no campo da batalha de sua inteligência.
Veja que ironia, os ditos mestres da razão, nos convidam para sermos analíticos, para desenvolvermos um senso filosófico, trouxeram o pensamento novo, porque ousaram e questionaram os pensamentos existentes, e no entanto se a gente faz o mesmo... Vira um alvoroço...
Qual é a verdade !?!...
Façam o que eles mandam, mas não pense por si mesmo!!!...
Perguntas: quem não as tem?
Perguntar é o ato de querer saber.
Saber é ter conhecimento.
Porém, como adquiri-lo?
Devido a isso me pergunto.
Mas não é para todas as perguntas que obtenho resposta.
Por isso penso.
Já que pensar nada mais é do que buscar saber.
E saber é o que mais quero.
Engraçado é que nós, humanos, não sabemos ao certo nem quem somos de fato, mas temos a petulância de afirmar coisas que ultrapassam o limite da imaginação. Aliás, adoro me basear na lógica. Impossível seria o homem, em sua razão, ultrapassar o limite da imaginação. Ou, simplesmente, o que chamamos de transcender. A realidade é inevitavelmente imanente. A imanência vive no homem e na sua razão.
Tudo está intrínseco ao mundo material e concreto, até mesmo o pensamento. Pois tudo que o pensamento imagina é reflexo de algo concreto, algo que já virmos ou sabemos existir. Desta forma, é simples raciocinar porque "Deus" é feito a nossa imagem e semelhança, pois tal raciocínio se baseia em uma personificação daquilo que temos mais apreço, nós mesmos. Pois somos essencialmente narcisistas. Somos ao mesmo tempo carrascos e protetores de nós mesmos. Isto em um vital embate existencial, o qual dilacera nosso entendimento sobre algo maior.
A contradição faz parte de nós, pensamos e agimos de forma contraditória a todo momento e nem ao menos nos damos conta disso.
O pensar filosófico reflexivo nos ajuda a nortear nosso pensamento e nos aponta sempre as direções mais sensatas, só basta pensarmos com atenção sempre, em qualquer que seja o assunto. Principalmente quando se trata de ideias mais profundas como bases conceituais. Ao meu ver, Ateísmo Filosófico é isto, é reconhecer nossos vieses e refletir sempre nossas conclusões. Pensar e [re]pensar o porquê que pensamos de tal forma. Descobrir o que existe por detrás da construção do pensamento.
Será que o mundo só piorou? Será que o mundo só melhorou? Será que melhorou em algumas coisas e piorou em outras? Será que, em outras ainda, empatou? O que podemos afirmar é que: o mundo mudou, muda e mudará! Sendo que o conhecimento humano (todos os tipos - mitológico, científico, filosófico, artístico, religioso, senso comum) influencia diretamente na História humana... Qualquer tentativa de aferir, controlar, prever em absoluto o futuro ou a História é mortalmente estrábica ou cega!
Nós nunca entenderemos o outro lado, enquanto não estivermos do outro lado. Um exemplo seria discutir sobre fome, sem nunca ter passado fome. É o famoso discurso filosófico de merda
Se és superior ao teu oponente, mantenha-se em constante evolução, pois enquanto evoluir, seu oponente não poderá alcançá-lo.
O MOVIMENTO TUDO CERTO!
O MOVIMENTO Tudo Certo! promove o saber amar verdadeiramente ao se livrar de toda e qualquer divergência causadora de rejeição, o que está na base da formação do desrespeito por tudo o que exista e esteja fora da verdade limitada e condicionada presente nas pessoas desprovidas de consciência sobre a real manifestação do amor.
Propõe o respeito por toda a existência, sob todas as formas e gêneros. Considera não existir superior ou inferior e não distingue por não ser possível a comparação entre existências distintas. Cada uma delas possui sua própria verdade e esta, por corresponder à sua realidade, está “Tudo Certo”.
Um dos seus fundamentos é considerar que toda a existência respeita um princípio “Certo” e possui uma lógica presente na natureza de sua criação. Portanto, o Movimento Tudo Certo! considera que tudo que existe tem valor.
Ensina a aprender a amar incondicionalmente pela prática proposta pela filosofia do “Tudo Certo!” presente na obra do autor, que consiste em não julgar para evitar a opressão, a repressão e o conflito pela dualidade presente na comparação. Não impõe verdades, respeita-as, e, como consequência, elimina a rejeição e a intolerância, incluindo todas as formas de discriminação.
Essa é uma proposta que visa a empatia por favorecer os valores éticos ao preservar a individualidade incomparável presente em cada indivíduo. Desenvolve a compaixão por meio da prática da compreensão e da solidariedade, no sentido de que todos estão em constante evolução e certos.