Filosofia Oriental
Apesar de estarmos vivendo na era da informação, tornou-se muito difícil dizer algo, ser visto e acima de tudo compreendido. Vivemos em uma era que apesar de ser cheia de tecnologias é também cheia de ignorância.
Música é com toda a certeza uma das únicas coisas que liga todos os homens, diretamente através de algo sensível, que seja a alma, que seja o que você quiser, mas isso realmente acontece.
A música é algo tão profundo que consigo imaginá-la parando guerras. Imagine os alto-falantes tocando as músicas que mais tocaram a sensibilidade dos homens que lá estão lutando... Consigo imaginar eles se ajoelhando e chorando, depois se abraçando e lamentando, e enquanto isso aproveitando a beleza que é uma música.
A ideia de "inspiração" me é algo muito estranho, porém, algo é certeiro no que diz respeito a isso: se você aguardar pela inspiração, morrerá sem ter produzido qualquer coisa.
As pessoas são injustas, o mundo é injusto, enquanto houver dinheiro haverá ganância, enquanto houver poder haverá destruição, entre poucos ricos existem milhões de pobres, esse mundo é desigual enquanto uns comem uns morrem de fome, enquanto uns tem tudo alguns tem pouco, enquanto houver enquanto o mundo será desumano.
São nos momentos de tédio que aprendo a dar valor à liberdade. Mesmo que essa liberdade implique em não fazer nada.
Apesar da definição de felicidade ser confusa e complicada, podemos diferencia-la muito facilmente quando manifestada em indivíduos. Basta olhar para o rosto de alguém feliz e compará-lo com o de alguém triste. Portanto, com isso quero dizer, em resumo de ópera: não vale a pena procurar pela definição de felicidade, já que ela se basta, as outras coisas que você faz servem para que você alcance a dita felicidade, e ela, apenas ela, se basta.
A busca por fórmulas para a vida é uma total perda de tempo! Se qualquer uma dessas fórmulas funcionassem o mundo não seria um caos. Portanto, procure a tua própria "fórmula", ou seja, viva da sua maneira.
Me entristece a ideia de ficar em um lugar o qual eu não pertenço, mas mais que isso, me entristece mais ainda a ideia de viver uma vida que não me pertence.
Quando perco o meu tempo com algo que não é de minha preferência, noto o valor do tempo que perco por minhas preferências.
O nosso tempo de vida é incógnito, no entanto temos sempre de valorizar os que nos acompanham sem exceção.
QUADRAGÉSIMO HEXÁSTICO
revela teu caráter ético
transmigrando do único “si”
e revela o “si” coletivo
verbo da ossatura do ser
que te fará sujeito númeno
nos campos trigais da existência
Me sinto amado.
Amado amante que,
Cria estória e finge ser amado,
Vivendo uma grande história de amor.
Se querem mesmo saber: eu estou cansado desses poetas ditos sagrados, em verdade são uns desgraçados da sorte; são o caldo cultural de uma indústria poético-literária, que têm nos seus livros a exploração póstuma desses escribas que deveriam está definitivamente enterrados.