Fernando Pessoa Poema Hora Absurda

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O abraço

Lindo o abraço,
O abraço que acolhe,
O abraço que desaba
O ser em lágrimas,
O abraço que conforta.
Lindo o abraço que marca,
O abraço que surge,
O abraço de quem
Ama,
O abraço é lindo.
Nem todos resistem
Ao abraço.
O abraço, o abraço
É poderoso,
O abraço tem poder,
O abraço cura o ser.
O abraço que nem sempre
Recebemos.
O abraço, que nem sempre
Se é dado.
Ah, o abraço, o abraço
De mãe, o abraço de pai,
Da avó, do avô, tio,
Tia, amigo, amiga, colega, irmão
Irmã...
O abraço
É benéfico.
O abraço é raro,
O abraço passa energia,
O abraço torna o ser
Mais humano.

Gozação poética

Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!

O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...

- Eu psicografei!

Atualidade

Quanto mais vazia e calma
Mais ainda é perigosa a rua
(Isola). A bola na rua
Simplesmente a bola
E o asfalto,
Não há quem queira mostrar talento,
Não há quem queira jogar uma pelada,
Não há quem queira fazer pontinho,
Não há quem queira...
Casas com grade
(Já não basta ter medo da marginalidade,
Tem que ter medo de doença
Invisível), a rua nua e doentia,
A rua nua prostituída
Por quem se aproveita
Da situação alheia
Para lucrar (sistema podre -
Capitalista).
No mundo de crença,
Onde muitos colocam
Deus acima de tudo
E carrega por dentro
A falta de amor.
Há ser que mata mais
Que droga,
Quantas pessoas são assassinadas
Por ano?
Calamidade pública,
Pobre nem sempre tem vez.
Humano nem sempre é humano
(Desigualdade social
É desumano).
A sociedade feito a rua
A cada dia, nua, vazia, calma,
Doentia...

Sina

A tragédia
Também produz dinheiro,
Para quem vive
Na ambição
De tirar proveito.
Tem gente lucrando
Da nossa miséria,
Tem gente lucrando
Da nossa desgraça,
Tem gente
Manipulando a nossa
Mente,
Tem gente zombando
Da gente.
Tem gente
De tudo que é jeito
Que tira proveito
Da nossa crença,
Que brinca
Com a nossa humildade,
Que brinca com a nossa
Lealdade:
– Sociedade vivendo na cegueira.
Tem gente que nos separa
Em oposição.
E sustentamos
Todo o sistema,
Para o nosso próprio
Desespero,
E ser visto
Como bom
Cidadão.

Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
(...)

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

(...)
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…

De cima a baixo
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

(...)
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.
(...)

Parte da poesia "Onde está o teu corpo".

(...)
Vamos aproveitar
Segundos, minutos, horas, o fim, o começo
Como estivéssemos vivenciando
O gosto do último gole
De um prazeroso vinho
E passar a sentir a essência
De um grande perfume
Vou mostrá-lo que a vida
Não precisa ser tão longa
Para ser tão amada
Mas ela é curta
Para se ter
Inimigos.

Da poesia "Coração de pedra", essa poesia se encontra no livro "Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, 2017, Clube de Autores/Amazon, pág. 09, ISBN: 9781549710971.

Nota 1

A música dança na mente
Feito fumaça a brisar
O consciente.

Nota 2

A música em meu ser
Na maresia, penetrou
Profundamente em minha
Memória,
Feito fumaça entorpecente
Brincou com o meu subconsciente.

Nota 3

A música entrelaçou em minha mente
Confundindo o meu subconsciente.
Fechei os meus olhos na maresia:
- E deixei a brisa
Me levar.

⁠Ganância

Vivemos em um mundo sublime
E o tempo voa,
O ar flutua
Entramos em obstáculos, sem volta
Caminhamos no infinito cosmo
Onde a vida vira sonhos.
E enganos.
Os seres brigam entre si
Onde a ganância vira caos:
No amor, no prazer, na misericórdia,
Na guerra...
Tudo vira e cai em si mesmo.

⁠Tudo está azul

Sinto um lindo cheiro no ar!
Alguma coisa vem de longe
Caminhando como uma dança

Cheiros de mar
Dentre as nuvens

De todos os meus sonhos
Ilusão...

É a essência do dia
Que me desfaz de todos os tormentos!...

De todos os momentos
Enquanto isso passa,
Tempo!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠A solidão

Solidão é uma crise de abstinência
Contraria.
As luzes dos céus
Jamais se abrirão
Por completo
Na escuridão da noite.
Constelação noturna
De todos os atritos inesquecíveis,
A constelação mirada
Por dois amores
São estrelas dissidentes
De todas as posições separativas
Dos laços distantes
Que se tornam distinto.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Siga o seu coração

Não quero ficar por baixo
E nem ficar por cima
Só quero mostrar-lhe
Que dentre esse seu ser excessivo
O excesso não a levará a nada
A não ser ao pior
A desgraça não vem só para o pobre,
Mas também para o rico
Do seu ser sem amor
Não há proveito.
Mudarei os meus passos
Que fazem tempestades, redemoinhos,
Furacões...
Para um novo caminho
Que faça o branco
Se transformar em cores
Fantásticas.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Lasso

Deixei que o vento
Entre em meu corpo
Como a primavera.
Florescendo o meu amor,
Entrei no infinito
Penetrando
Profundamente no gozo
Entrelaçando nas estrelas
O nosso corpo
Como um laço,
Lasso.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Amor eterno

Como assim?
Não sei...
Pra que lado
E direção...
Posso te laçar!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠⁠Não me dê o fim!...

Quero entrelaçar o infinito
No nosso gozo
Quente, fulgurante de chamas.
Quero me ausentar,
Presentear
Quando preciso.
...
Não bata os olhos,
E não me dê o fim!...

⁠O relógio

Você olha várias vezes
O relógio,
Pra ver se o tempo
Passa,
Ele não passa,
Ele voa
Como você anda!

⁠Laço

Quero saciar seus lábios
Trocar saliva
Roçando a minha língua
Na sua
Feito o movimentar
Das folhas de uma árvore
Ao bater aquele prazeroso ventinho
Da aurora
Fazendo-nos arrepiar
Os últimos fios de cabelo.
Quero me aprofundar
No seu ser carismático
E dentro dele formarei
Um laço
Que só você pode designar
E dele fazer do nosso amor
Uma eternidade.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Amor desmanchado

Fecharei os meus olhos
E abrirei,
Quando a esperança
Surgir.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Voando, infinito

Venha, não se perda de mim,
Sinto saudades...
Você é minha rainha,
Meu universo,
Mas hoje as vezo
Como um pássaro
Voando no infinito!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

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