Fernando Pessoa Poema Hora Absurda

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⁠De tudo existe
um pouco por
todo o lugar,
Gente que semeia
tempestade,
E depois finge recolher,
Por achar que ninguém
é capaz de perceber
que se esconder
atrás de uma nuvem
para tentar convencer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha intenção
é rara e clara,
É de coração,
cara a cara.

Que da renda
seja a dança,
Nela se prenda
com festança.

Girem os fios,
estalem os bilros
e o peito se renda.

Que assim seja
na Dança da Renda:
a gente se renda.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teus acordes profundos
de festivais de inverno:
és o meu destino certo.

Fico em florescer infinito
de Aroeira Assobiadeira
só de ver o seu sorriso.

Buscas Mel e eu sou flor
que se cheire com jeito
porque sou o seu amor.

(A tal felicidade com motivo).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠17/10

Há redes de intrigas
por todo o lugar,
Inclusive, nas redes sociais,
para descredibilizar
aquilo que você
está a combater,
para a informação não
convencer aquilo que
você está há comunicar,
Fazem de tudo
para a sua paciência minar,
para depois de vítimas
ou de heroínas
contra o ódio se fazer.

17/11

Não permita que nada
te leve a exaustão,
Aprenda a descansar
e a respirar para continuar.

17/12

Quando você por
acaso enxergar
algo de errado,
Não se calar
não é pecado,
Principalmente,
quando você
pode contribuir
para que o mal
seja evitado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Açaí

Seduzi do jeito que
colori os lábios com Açaí,
Colocaste-me num
ritmo que nunca senti.

(Quero você comigo aqui).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Saber ir e voltar das situações
que não se pode navegar
no mar das humanas emoções
e até daquilo que se não pediu.

Diferente do que impuseram
na Ilha da Rita nós sempre
podemos reagir para o curso
da história nunca mais se repetir.

No campo do diálogo e da ação
para não cair nas armadilhas
da nossa própria destruição.

Para que ninguém tenha mais
poder sobre nós e que venhamos
se lembrados da melhor maneira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Madrugada de Cruviana
a falta que a sua existência faz
é a única que não engana,
A gama e o de buscar
que não há mais como simular.

...

Na balada da Corrubiana,
o véu frio da madrugada
de névoa e de garoa,
A dança das estrelas
e eu coberta de poemas.

...

Nesta roda de Corriola
ao som da viola
do Mestre encantador,
Vou encontrar o meu
amor que irá me dar
o coração e o andor.

...

Corta-Jaca bem dançada
para fazer a sua atenção
toda para mim voltada,
Eu sei que você me deseja
e não estou equivocada.

...

Depois de me dar o melhor
do seu coração com amor,
Tu haverá de se divertir
com a Corrida do Chapéu,
Porque és meu céu
e sabemos por onde ir.

...

Há cruzes traçadas
no chão de Correr Caguira,
Lembrança de infância
e de muita poesia desta vida.

...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A tua memória tem agido
como buscando o ninho
na Ilha do Xavier haverá
de ser por mim e assim será.

Leio isso na dimensão
do meu Atlântico Sul,
pleno desta Pátria Austral,
num rito jamais visto igual.

Em ti a minha existência
habitante tem escrito
o seu secreto romance.

Espiando-me no buraco
da fechadura os teus olhos
meninos de amor têm inundado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No Extremo Sul
de Santa Catarina,
um rio que muda de cor
é digno de poesia.

Ora verde ou azul,
sua resiliência extremada
ainda no Rio Araranguá
se pesca com tarrafa.

O rio é como a gente
que precisa de tudo um pouco,
sem ele ficaremos no sufoco.

Nas cores dele deixo
o meu coração e o carinho
em nome de um melhor destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não dá para fingir
que o nosso presente
ainda parece repetir
os vícios do passado,
Se renova o voto diário
de camélia do jardim
espiritual da Abolição
ainda que pague o preço
ordinário da incompreensão.

(Resquícios de outrora pedem
renovação de tipos de rebelião).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Rio Urussanga
precisa voltar a viver,
como aquela alegria
genuína que a gente
sentia sem mais
e nenhum o porquê.

Nas águas do rio
a gente também
encontra águas
de banhar e de benzer,
se a água está boa dá
para plantar e colher;
por isso deixe a mata
na beirada crescer.

Todo mundo gosta
de comer peixe e ter
água para beber,
não posso fazer nada
a não ser escrever,
porque sei da dor
do pescador de querer
continuar a sobreviver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A algazarra das araras
na memória do nome do rio
nem mesmo o tempo
apagou como foi escrito.

Os tempos mudaram
e ainda insisto na recusa
pela última dança
nas correntezas do destino:

O quê falaram ou faltaram
está ali tudo o quê pode ser visto.

A ginga que levou continua
a mesma de barco de pesca
que dança no rio ou no mar,
Por isso vou por onde desemboca,
encontra e naquilo que toca
e a esperança ninguém sufoca
e tem a grandeza do Atlântico Sul:

(Carrego o quê há ora verde e ora azul
do Rio Araranguá do Extremo Sul).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Coração quente experimentado
na liberdade de pássaro no banhado
em água muito fria e espalhado
pelo Rio Urussanga que ainda hei
de ver completamente resgatado.

O meu sutil nome é teimosia
e o meu sobrenome é insistência
tecida pelas mãos do redeiro,
assim se escreve a poesia
para afastar a dor no meu peito.

Batizada pela pesca artesanal
feita com toda a maior paciência
muito antes do raiar de qualquer dia:
a força, a oração e a resiliência
sobre as correntes do tempo.

Não para imitar a lenda,
mas por orgulho e emblema,
quando voltar a encontrar
de novo o Rio Urussanga:
quero ver a minha imagem real
refletida na água cristalina da existência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A força da tua bondade
de Pai Bravo nutre a vida,
és a personificação física
do Cacique ancestral
e espiritualmente nos guia;
Da tua existência plena
e de cada teu reflexo
enxergo teu sou a tua filha.

Nas direções das correntes
do seu curso levo etérea
os sentimentos do mundo,
Consciente que não
merecemos tudo o quê
tens feito por gerações,
venero a tua existência
com poéticas inspirações.

Meu amado Rio Tubarão,
os apelos das tuas canções
ouço todos com o coração,
Porque o amor que sinto
por ti em todas as auroras
transcendem as estações,
e sei de que precisas muito
mais do que meras louvações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balsa cruzando as auroras
do nosso Hemisfério Sul,
tu me busca e enamoras
com o teu olhar de pesca sutil.

Assim vamos nós dando
conta da mata ciliar
que não pode ao Rio D'Una
faltar do jeito que está.

Enquanto a tua palavra e o rio
forem doces: nós mesmos
a tudo o quê vier sobreviveremos.

Por isso no cuidado devemos
insistir para que nós, o amor, o rio
e vire ouro tudo o quê tocaremos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠16/10

Quem não respeita
a sua presença no virtual,
Jamais irá te respeitar
no mundo real,
Por isso não espere
nada daquilo que
não venha de você.

...

16/11

Crie expectativas
somente daquilo
que você mesmo
pode vir a fazer,
Cultive o melhor
para o seu amanhecer.

...

16/12

Seja o seu maior fã
num mundo que
cultiva uma vida vã.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nasce igual o Sol e a Lua
aqui em Santa Catarina
o rio do nosso destino
na Serra da Boa Vista:
o amoroso Rio Tijucas.

Com o nome de água
de mangue que mantém
vivo o pulmão do mar:
é preciso fazer de tudo
um pouco para ele durar.

O medo do absurdo
e o medo do futuro
não irão sequer esbarrar
enquanto ele e cada rio
forem com o mar se encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cerca grande do destino
na Serra das Congonhas,
O Rio Biguaçu é nascido
com o seu curso bonito.

Não se navega em partes
porque ele tem cicatrizes,
O Rio Biguaçu tal como
a gente também têm limites.

Tudo aquilo que fazemos
deve ser feito para durar
para viver e sempre navegar.

Além do Rio Biguaçu cada
verso é para lembrar rios
de importância para a vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cosmos das três Américas
sob o Sol da verdade,
Lembro de uma terra que
há muito tempo o seu
choro ninguém escuta
ou se interessa por sua
luta e o quanto sofre,
Tudo isso faz por um
com que pare, ore
e peça que ao Haiti
alguém traga a liberdade
e a paz que alcance com equidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Até o curso de um rio
fora de um momento
não se desafia em nome
do seu próprio tempo.

O Rio da Madre ensina
até quando se lida
com gente é preciso
sempre aguardar na vida.

Desafiar não é a opção
em nome do imprevisível
que podermos contar.

Amar e o tempo respeitar
seja para ir de barco, canoa
ou até mesmo para nadar.

Inserida por anna_flavia_schmitt