Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
Corrida do ovo
de Festa Junina
se parece com a vida
que alguns tentam
controlar o quê
querem que a gente seja.
Afortunadamente cercada
pelas belezas do meu
amado Médio Vale do Itajaí
que tem me feito
a Poetisa da Cidade de Rodeio
que tem escrito odes
para todas as festas,
sabores da terra
e acontecimentos,
Saúdo com alegria junina
a Comunidade Paroquial da Capela
do Bairro Rodeio 32
que tem São João Batista
como o seu Padroeiro
e o festejará como
manda a tradição e o seu jeito.
Aqui na nossa bela
Rodeio se honra as origens
da imigração e ninguém
se esquece de que se é brasileiro.
A Dança das cadeiras
ensina que nesta vida
nada é permanente,
Num segundo quem está
quem está buscando
se sentar encontra o lugar,
e que para não se perder
é preciso buscar não parar
até encontrar o seu lugar.
Ainda não sei quem
vai carregar quem
na Corrida de carrinho de mão,
Ainda estou na indecisão
se será o amor que vai
levar o coração ou o coração
é que vai levar o amor,
O tempo irá trazer a decisão.
A Chica doida
já está na mesa,
Não existe outra
coisa na vida
que te derreta,
É Festa Junina, venha!
A Lua anda preparando
o meu interior aqui
na minha bela Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
para receber entusiasmada
a Festa de São João,
A minha poesia é livro
aberto assim como o seu coração.
O Ipê-amarelo-flor-de-algodão
esbanja o seu festival floral
nesta manhã feita para nós,
Não há ninguém que impeça
o destino e a pertença
de quem tem a crença
de que na hora certa será
encontrado pelo inevitável amor.
O Ipê-amarelo-flor-de-algodão
divinamente nesta tarde
concede um tapete de flores
com o seu amarelo com de doce,
E eu e você estamos felizes
com o amor que cada um trouxe
e não há nada mais para nos parar.
Um conceito para ocultar
a maledicência ou é
ignorância mesmo que
ainda persiste nos tempos
de hoje por parte de pessoas
que preferem suprimir páginas,
rasgar e queimar certos livros
em vez de ler e pesquisar
para o seu horizonte ampliar.
O caminho de volta
é possível sempre
que houver boa vontade,
Levar um Pau a pique
com folha de Bananeira
para assar no forno,
Memória brasileira
de uma infância feliz
e orgulhosamente roceira.
Aguardar pelo seu amor
como se aguarda
pelos frutos Butiá-açu,
É algo que dedicada
faço com louvor,
porque a intuição diz
que serei a sua amada.
Então parecendo uma
cena de série da televisão,
Numa noite depois
de uma volta na pequena
cidade do interior,
Veio a memória romântica
onde há anos atrás
eu beijava os seus lábios
cheios de sorvete de creme
numa noite de Verão
onde eu entreguei o meu coração.
Criam um caleidoscópio
de contradições
para provocar distrações
e nos dominar,
Se permita cultivar
a sua idiossincrasia,
Seja o seu Aloe Vera
e busque um ponto
de fuga para respirar.
Butiás-da-praia maduros
para colher são beijos
para a alma e o paladar,
Vou fazer um doce
que você vai amar.
