Fernando Pessoa Mudanca

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Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

Deixa eu te dizer, antes que o ônibus parta, que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado (...)

Ando obcecado por silêncio. Um silêncio que te permita ouvir o ruído do vento. E o bater do coração. E se possível isso que chamamos de Deus, existindo devagarinho em cada coisa. Existe sim.

Gosto de coisas “clichê”. Como assistir um filme agarradinhos, em baixo da coberta, comendo chocolate. Como, um beijo na testa e na ponta do nariz. Como uma declaração de amor inesperada, sem data especial. O “clichê” me encanta, pois são coisas simples, que têm um grande significado e fazem uma grande diferença.

Penso em você, penso em você com força e carinho.

Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe.

Você agora me vai achar piegas, mas deixa eu perguntar. Você não acredita em amor?

Você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes.

E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.

Não me abandone, pediu para dentro, para o fundo, para longe, para cima, para fora, para todas as direções.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome.

Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

Penso em você a cada instante. E só me esqueço de você, quando lembro de nós.

Não tem importância que você não compreenda isso, porque estou acostumado com a incompreensão alheia, com a minha própria incompreensão.

Todo mundo escancara portas e janelas para que o vento leve embora os maus-espíritos do inverno. É um vento mágico, dizem.

A calma, o equilíbrio, as palavras ditas lentamente, como se escolhesse. Raramente um gesto, um tom mais espontâneo. Tão bom ator que ninguém percebe minha péssima atuação.

Desculpe, mas foi só mais um engano? E quantos mais ainda restam na palma da minha mão?

Ao mesmo tempo alguma coisa em mim não consegue desistir, mesmo depois de todos os fracassos.

Mas há um caminho para chegar até esse domínio total do próprio corpo e da própria mente. A evolução é uma espiral - há fases boas e ruins.

Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.