Fernando Pessoa Mudanca
(...) E eu fico muito comigo mesmo nisso tudo — cada vez mais sufocado, mais necessitado que pinte um VERDADEIRO ENCONTRO com outra pessoa, seja em que termos for. Parece que ou eu ou os outros não somos mais tão disponíveis. Será que estou fechando, perdendo a curiosidade? Eu não sei. (...)
Então – te escrevi duas vezes: a primeira saiu uma coisa sincera, mas lamentativa demais, um saco. A segunda saiu “madura e controlada”, mas extremamente falsa. Resolvi não mandar nenhuma delas. Não vale a pena falar sobre meus problemas – são muito meus, você não poderia me ajudar. Também não vale a pena fingir um equilíbrio que não tenho. A gente tem que descobrir maneiras – sejam quais forem – de ficarmos fortes.
Essas coisas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.
Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido frequente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste?
Mais do que querer você de volta, eu ME quero de volta, quero a felicidade nos meus olhos mirados em você.
Jocastamente: não fique trancado demais em casa, atenda o telefone e vá sempre que puder ver o pôr-do-sol.
Mas quando você pensa que um perigo medonho passou é porque outro ainda pior está vindo? Oh, Deus. E o perigo-passado realmente deixou você mais forte para o perigo-vindouro?
Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas me sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só esta vontade quase simples de estender o braço para tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nesta janela, já dissemos tudo que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação impressão ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e, com a ponta dos meus dedos, tocar você, natural que seja assim: o toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora. Não diz nada, você não diz nada. Apenas olha para mim, sorri. Quanto tempo dura?
Já eram 3h da manhã quando escutou seu celular tocar. Estava na cama, mas não dormia. Em um primeiro instante não pensou em ver quem era, achou que era a companhia telefônica enviando aquelas mensagens chatas novamente. Depois pensou nele e resolveu olhar. E lá estava: “Nova mensagem”. Era dele, dizendo que pensava nela. Ela sabia que deveria ficar feliz por isso, mas não. Eles não podiam ficar juntos. Todos sabiam. Então porque ele continuava fazendo isso com a garota? Porque mandava mensagens no meio na noite? Ele não queria vê-la mal, queria? Ambos sabiam que deveriam esquecer, seguir suas vidas. Mas ele não deixava isso acontecer. Tinham feito suas escolhas, e não escolheram um ao outro. Escolheram o futuro. E era isso. A história que nem havia começado direito precisava acabar ali.
Tanto tempo faz que a gente não se via, a saudade me enganou e deu lugar a nostalgia. E já não me interessa onde estivemos sem saber, sobrou em pensamentos a vontade de te ter…
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.
Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou. Tenho medo de (...) não estar no que você vê.
Nenhuma falará primeiro. Nenhuma deixará transparecer qualquer emoção por detrás do make-up. It's so dangerous, money...
Você me dá seu futuro, eu te ofereço meu passado. Então e assim, somos presente, passado e futuro. Tempo infinito num só, esse é o eterno.
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