Fernando Pessoa Mudanca

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(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...).

Mas o amor verdadeiro, se é que existe, entre homens ou mulheres, onde fica? Numa gaveta fechada, tive vontade de dizer.

Está tudo definido aqui dentro.

Porque não suportava mais todas aquelas coisas por dentro e ainda por cima o quase-amor e a confusão e o medo puro.

Não adianta insistir na beleza de alguém que é vazio de sentimentos. Bonito mesmo é alguém que te arranca sorrisos, não suas esperanças.

O fato é que ela possuía uma graça especial, talvez o modo como se debruçava à janela, ou mesmo o jeito oblíquo de sorrir apertando os lábios, como se temesse revelar no sorriso todo o seu mundo interior.

E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto, é pra você que eu volto.. sempre!

Um fim de noite com as amigas e aquela vodka resolveria grande parte de tudo.

Acho que é isso que vocês não são capazes de compreender, que a gente, um dia, possa não querer mais do que tem.

Esqueça o que te esqueceu.

Você é um idiota. E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto e é pra você que eu volto.

Parece-me agora, tanto tempo depois, que as partidas-dolorosas, as amargas separações, as perdas-irreparáveis costumam lavrar assim o rosto dos que ficam.

Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Ficar falando no que a gente podia ter sido não é bom. Dá uma sensação de… fracasso. (…) Ninguém vai falar no que podia ter sido e não foi.

Ah, no fim destes dias crispados de início de primavera, entre os engarrafamentos de trânsito, as pessoas enlouquecidas e a paranóia à solta pela cidade, no fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, no que resta de cabelos na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva para Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem. O telefone toca três vezes. Isto é uma gravação deixe seu nome e telefone depois do bip que eu ligo assim que puder, 0K?

E se você acha que meu orgulho é grande, é porque nunca viu o tamanho da minha fé.

Porque acredito ainda em certas coisas bem limpinhas que quero preservar em mim.

Não foi por causa das nossas muitas brigas ou diferenças, foi porque desistimos de ser aquilo que sempre fomos, não querendo estragar o que já tínhamos sido sem erro algum. E se isso vai te fazer feliz, então seja. Mas não vai ser comigo.

Eu já quis que o destino me surpreendesse. Hoje eu só espero que ele não me decepcione.

E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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