Fernando Pessoa Ausencia
Se não puder sorrir, chore. Se não puder chorar, grite. Se não puder gritar, corra, mas só se for em minha direção.
Nunca estou só, fiz do mundo meu companheiro...
Ele me dá tudo que preciso, do primordial ao derradeiro...
Por vezes me sinto triste, abandonado à sorte pequena...
Amigo, tem tanto a zelar, por que primar meu problema... (?)
Não sei porque este amigo bondoso, ainda insiste em ser assim...
Talvez porque só ele saiba o que será de mim...
Ingrato, brado ao mundo porque não tenho outro parceiro...
Não tenho de que reclamar pois tenho o mundo inteiro...
Não olhou em meus olhos quando disse adeus.
Não falou com os olhos, tão pouco com o coração.
Eu sei que aqueles olhos são meus.
E os pego o tempo todo, fitando minha direção.
O sentimento mais confuso do mundo é a saudade,
acontece quando se esta só, ou acompanhado,
quando se conhece ou não a pessoa, mas sempre acontece, da mesma forma.
Por Que?, ou como? eu não sei, mas acontece, explique-me se puder.
Ou quando sentir saudade de alguém, vai se confundir como eu...
Uma reflexão me veio à mente no dia de hj;
Quanto tempo um homem leva para abrir os olhos e perder um sonho de felicidade!?
A função dos humanos é extender ao máximo sua existência. O que fazemos entre o nascimento e a morte não passa de uma busca por distrações.
Há momentos em que sinto uma falta quase insuportável de você...
E nestes dias, agradeço a Deus pelo "quase" existir!
Sabe aqueles desencontro do passado
Que te faz acreditar que ate o certo é errado?
Pois é
Tudo isso porque eu sei que voce pertece a mim
Pensamentos vem sem qualquer força
Quero acreditar que consigo desistir...
Mais eu sempre aprendi que não existe a palavra desistir..!!
Seja feliz e tenha orgulho de si mesmo!
Os covardes não vivem, apenas sobrevivem. Jamais fique em cima do muro.
O ser humano é a ferramenta transformadora da realidade!
Portanto, tome decisões, se orgulhe daquelas que deram certo e aprenda com as que deram errado.
Assim, você jamais se arrependerá das suas escolhas.
A PRIMEIRA TARDE NO PARQUE
São quase meia noite de um sábado chuvoso e eu não consigo parar de andar pela casa pensando nela. Quando nos vimos pela primeira vez naquela tarde no parque, foi um momento mágico, único e singelo, tudo isso ao mesmo tempo. Começamos a nos falar por acaso e logo bateu aquela empatia gostosa. Você bem tímida e eu muito mais, quase não nos tocamos nesse primeiro encontro. Passamos a tarde toda sentados naquele banco debaixo daquela árvore enorme que mal dava pra ver seu pico. Eu falava olhando pra baixo e quando via que você não estava olhando eu te admirava, até que você se virou de repente e eu, fiquei totalmente sem jeito. Encaramo-nos por alguns minutos sem desviar a atenção pra nenhum lado, e logo em seguida veio aquele sorriso bobo de ambos, após esses sorrisos nos abraçamos e ficamos conversando abraçados. Eu a retirei de meus braços e a envolvi com um beijo inesperado que nem eu mesmo estava programando de fazer tal ação naquele momento. Foi espontâneo, totalmente. Ela me empurrou e disse: - Menino, que foi isso em? E continuamos. Após pararmos de nos beijar, ela perguntou se a partir desse beijo poderia começar algo ou se mudaria algo. Eu ligeiramente respondi: - Já mudou tudo a partir do momento que lhe vi. Ela ficou estagnada e com os olhos arregalados me olhando, logo em seguida me deu um abraço forte e voltamos a conversar. Eram quase 20 horas e o parque já ia fechar. Fomos andando até a saída e chegando lá ela me abraça mais uma vez e me beija. Eu fico surpreso, mas continuo. Fiquei esperando o pai dela vir busca-la, sentamos na calçada em frente ao parque e ficamos admirando a luz do luar e de repente passa uma estrela cadente e do nada os dois ao mesmo tempo falam em um tom meio baixo: - Te quero para sempre. Um olha para o outro com um sorrisão estampado no rosto, ela escora a cabeça no meu ombro e continuamos admirando o luar. O pai dela chega e eu dou boa noite ao senhor e abraço-a e me despeço. Ela vai embora com aquele sorriso maravilhoso e eu? Eu vou andando pelas ruas como uma criança que tivesse acabado de dar seu primeiro beijo. Chego ao ponto de ônibus e logo vem o que eu vou pegar, sento do lado da janela e começo a refletir e cochilo. Fico sonhando com aquele sorriso dela que abrilhanta a maior escuridão existente, e vou cochilando feliz por ela, por mim e por nós.
