Fernando Pessoa Ausencia

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⁠Calma, a ausência te fará insubstituível.

Inserida por kamorra

A importância da presença se revela na ausência.

Inserida por kamorra

⁠Feminismo é, por essência, ausência de caráter somada a uma vontade diabólica de destruir tudo o que se opõe ao que elas querem. Inclusive outras mulheres.

Inserida por kamorra

⁠Cultivar a própria companhia é como construir um refúgio para os dias em que a ausência se faz sentir.

Inserida por kamorra

⁠A masculinidade não é tóxica. A ausência dela que é.

Inserida por kamorra

⁠Não é a ausência de camorra que revela sabedoria, mas a postura diante dela.

Inserida por kamorra

⁠⁠A insegurança vem da ausência de conhecimento.

Inserida por kamorra

⁠A ausência
de liberdade
de expressão
causou um
desastre aéreo
sem reparação:
Um General
foi pelos ares
porque tinha
medo de falar,
A vida perdida
não tem mais
_restituição.

Duas dezenas
e a carta de tarô
vinte e dois
_Cifra de liberação;
Cadê a libertação?

O General que
foi preso há
mais de um
ano e meio
em meio
uma reunião
pacífica dele
até agora
não há notícia.

E não se sabe
nem se ele
está incluído
nesta cifra.
Só se sabe
que ele está
convalescido.

O General tem
sido vítima
de um grande
mal entendido
e de injustiça.

Faltam outros
tantos mais
como ele para
ser libertado,
Essa história
ainda não terminou,
e nem este poemário.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os efeitos
do bloqueio
infame
mataram
cinco infantes,
Vejo ausência
real do apoio
dos aliados
para colaborar
com fim
da carência,
Dos filhos
do povo
ninguém tem
clemência,
E até agora
não pararam
de os colocar
no centro
de disputas
tão infames;
O futuro não
tem interessado
à eles mais.

Não param com
o mau hábito
de alimentar
o monstro diário
do espanto,
Atiraram o sargento
de um barranco,
Quando isso
vai terminar?
A interferência
externa deve
respeitar os
seus limites,
E devemos
entender
onde começam
e terminam
as nossas
francas liberdades.

A dança de agora
é norueguesa,
A alma acima
de tudo sempre
será llanera,
Do General
inocente preso
em Fuerte Tiuna,
Há mais de
um mês ninguém
sabe mais,
Enquanto
não souber
mais de nada,
não vou
sossegar em paz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Alguém só
lamenta
uma perda
ou ausência
quando
conhece
ou mantém
vinculação
afetiva com
pessoas
e lugares,
ou por poesia,
porque sente
até aquilo
que não viveu,
e sobrevive
a sentença
e o quê
é profundo.

Perdoe-me
Jerusalém,
amada,
é preciso
noticiar
o crepitar
do incêndio
na mesquita,
embora não
exija de quem
a conheceu,
e esse choro
me compete
para que
a indiferença
não se repita.

Todos únicos
e de joelhos
diante
dos púlpitos
do mundo,
clamando
as liberdades
do General,
da tropa
e comuneros
em ritmos
do tempo
próprio
e llaneros;
cremos
na solução
contente
porque fé
temos que
Deus vai
libertar toda
essa gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠NÃO
se trata
de uma
ausência
de sete
de segundos,
sete minutos,
sete horas,
sete dias,
de três
ou quatro
semanas,
e SIM
de uma
PRISÃO
POLÍTICA
que completa
SETE MESES
sem saúde,
sem provas,
e sem nenhuma
COERÊNCIA,
repletamente
COVARDE,
coisa de gente
sem nenhuma
HUMANIDADE.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teus olhos tão perfeitos
de Gaturamo-bandeira
cuidam até da minha ausência,
Te beijo com ternura e me dou
inteira com este poema
de amor romântico sem fim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠18/08

Não se deixe
para depois,
Seja a sua
emergência
para não se
tornar ausência
para si mesmo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O que mais me preocupa quando sinto sua ausência não e tristeza que toma conta do meu ser.
Mas sim, o vazio que me deixa a falta do seu: olhar, sorriso e perfume.
Sem você me sinto incompleto.

Inserida por ironpaulo

O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.

A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.

O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].

A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O peito se agita,

Estou assim

Por causa da

tua breve ausência,

Ele se agita

Por uma vontade

amorosamente vadia,

É uma vontade

imperiosa de reunir

As tuas saudades

com as minhas,

Escrever para nós

dois é uma ode

à bem querência

longe de ser vazia.



O peito não

sabe como mensurar

Essa doce

alegria de penar,

Ele se agita

por uma vontade amorosa

De mergulhar

no teu corpo,

É uma vontade imperiosa

De reunir o teu

sabor com o meu,

Escrever para nós dois

é uma ode à liberdade

- longe de não nos libertar.



O peito não sabe

como mensurar

O tamanho da graciosidade

versada sobre nós,

Ele se agita

por uma vontade amorosa

E vagarosa por cada

pedacinho teu,

Essa vontade imperiosa

De reunir o teu

amor com o meu,

Escrever para nós dois

é uma ode à descomplicação

- longe de não desejar

desatar os nós.



O peito se agita,

estou assim por causa

da tua breve ausência,

Ele se agita por uma vontade

amorosa de ser tua,

É uma vontade imperiosa de faiscar

com os arrepios da tua alma,

Escrever para nós

dois é uma ode à paz

que há de te trazer

de volta - e desejoso

da minha calma.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus olhos percorrem a lembrança, O meu coração reclama a tua ausência, É uma saudade doída, e repleta de esperança.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A minha educação de fina dama não me permite certos passos, O meu coração reclama a tua ausência, Ouse e serei tua com devoção...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O teu coração que
nunca reclamou
por uma ausência,
agora sabe o quanto
é capaz do dia todo
te fazer ocupado:
ele está enfeitiçado.

Invencíveis mesmo
são os meus olhos
que feitos da cor
de oceano profundo,
mantém pleno o teu
coração capturado
e todo enamorado.

O teu coração que
por muitos antes
era comparado com
uma rede resistente,
anda apaixonado por
mim constantemente:
capturei a tua mente.

O conjunto da obra
explica o porquê
você optou em se
desviar dos olhos
mais sedutores,
me atiçando com
olhos inventados...,

O teu coração que
para escapar cria
sem parar lutas
porque está sempre
mais preso pelas
amorosas ternuras,

suspirando por sinais
e mãos bem feitas
como laços de seda,
que pregam peças
e votos renovados:

De provocar você
a agir como Saturno
em alinhamento diário
e todo descuidado
dando pra Lua sempre
um novo anel de noivado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O Eterno Quadro da Ausência.

I — O Ateliê do Silêncio.

Há um instante em que a alma, fatigada, já não distingue se o que sente é dor ou lembrança.
O ar pesa como tinta não misturada, e o coração lateja como um relógio que perdeu a noção do tempo.
Tudo o que resta é o quadro diante de mim — o mesmo, sempre inacabado — e o vulto que ele insiste em reter, ainda que o corpo que o inspirou já não exista senão nas dobras do pensamento.

O amor, esse artista cruel, ensinou-me a pintar com lágrimas. Cada traço é uma despedida, cada cor, uma esperança morta.
Há dias em que creio tê-la libertado da tela, e outros em que percebo: foi ela quem me aprisionou nela.

II — O Olhar Que Permanece.

Há algo de doentio em amar o que já não nos responde.
E, no entanto, é nesse delírio que a vida encontra sua última beleza.
O olhar que me fita do retrato não é mais o dela — é o meu, devolvido em eco, fragmentado pela saudade.
Sou eu, dividido entre o que amo e o que perdi, entre o real que nega e o sonho que insiste.

Dizem que a morte é o fim, mas a ausência é mais cruel: ela continua viva, mas intocável.
A cada noite, o pincel busca uma cor que não existe — o tom exato daquilo que foi amado.
E, quando o encontro, já é tarde: a luz da manhã dissolve o milagre, e eu retorno à doença da razão.

III — Filosofia da Perda.

A realidade é um quadro imperfeito.
Negá-la é o instinto dos que amaram demais.
Aqueles que já tocaram o abismo da ternura sabem: o amor é uma forma de sofrimento escolhido — a mais nobre das enfermidades.
E há uma pureza nisso, uma santidade quase patológica: viver é prolongar o instante que nos mata.

O pensamento, esse médico impotente, observa o coração como quem assiste a um incêndio que não se apaga.
O amor é o fogo, e a ausência, o vento.
Nada é mais real do que a dor que se sente quando tudo o mais já cessou de existir.

IV — O Funeral do Sentimento.

A doença não é do corpo — é da lembrança.
Diviso, às vezes, o meu próprio funeral: não há lágrimas, só o eco das minhas palavras presas nas paredes do quarto.
Sobre o caixão, o quadro: inacabado, obstinado, com aquele mesmo olhar que me persegue.
É o retrato daquilo que amei e daquilo que fui.

Talvez o amor seja isto — a tentativa insana de imortalizar o que o tempo já levou.
Talvez a morte seja apenas a moldura que encerra o último sonho.

Inserida por marcelo_monteiro_4