Fernando Pessoa Ausencia

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Finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio.

Não sei o que se fez ou o que eu mesmo fiz depois. Sei, e isso com certeza absoluta, que não teve a menor graça. Desde então, tenho uns agostos por dentro, umas febres. Uma tristeza que nada, nem ninguém conserta. É assim que se começa a partir?

Que gostavam de estar assim, agora, sós, donos de suas próprias vidas. Embora, isso não disseram, não soubessem o que fazer com elas.

Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram minha alma e que, de alguma forma, me mudaram pra melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha.

Meu Deus como você me dói de vez em quando.

Preciso receber boas vibrações. Andei caindo do cavalo outra vez.

Há pessoas que nascem para serem sós a vida inteira. Eu, por exemplo. (...) Freqüentemente me assusto, pensando que a vida vai acabar sem que eu encontre um grande amor ou uma grande amizade, ou mesmo uma grande vocação que justifique esse isolamento.

Acho que quem está de fora não pode condenar, condenar simplesmente é desprezível — é preciso compreender.

Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma como precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus para não se perderem no caos da desordem sem nexo.

Incrível como algumas coisas deixam marcas, e até parece que foram marcadas à ferro, porque você ainda as sente.

Pois olhe, eu só lhe digo uma coisa: Deus sabe o que faz.

Pensando bem, acho que o problema está em você que vê todo o meu sacrifício pra estar contigo e mesmo assim vive fugindo de mim.

A todo instante lembro de quando estava tudo em aparente paz.

Luz, fé, sintonia, para mim, para todos nós.

O que quero dizer é justamente o que estou dizendo. Não estou com pena de mim. Está tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: it’s all right man, I’m just bleeding. Tá limpo. Sem ironias. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar.

Então, o que devo fazer é esperar. Sem desespero, sem melodrama, sem niilismo - esperar. Mas até quando, meu Deus, até quando?

Toma um café, que o mundo acabou faz tempo.

Só que desta vez por mais nojeiras que imaginasse sobre meu corpo caído lá embaixo, não sei por que, a vontade de saltar continua. Mas eu resisto. Não que alguém fosse sentir muita falta minha ou se achar, sei lá, sacaneando com a minha morte. (…) Ninguém. Eu comecei a enumerar nos dedos quem poderia sentir a minha falta: sobraram dedos. Todos estes que estou olhando agora.

Quero estar perto de pessoas que sabem colocar palavras maduras nas minhas frases verdes.

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto, depende de que lado da porta do banheiro você está

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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