Ferir Alguém
Doação, tem ação sem nome, é alimento, é alento, é conversa no momento, sem ferir, sem infringir, sem julgar nem diminuir...é simplesmente agir por si, pra si...
gente não pode mesmo escolher não se ferir nessa vida, mas a gente pode escolher quem vai nos ferir. É isso!
Se eu se eu pudesse guardaria vc em um lugar onde jamais os outros pudessem te ferir, isso Não,Não Eh possível ! Mas faço aquilo que está ao meu alcance, aconselho e só faço com quem Amo , hoje no dia mais importante pra sua vida torno a dizer-te,
Não de maneira nenhuma mendigues atenção de quem quer que seja. Não se sacrifique por quem não quer ficar, não der o seu máximo se o mínimo do outro não seja o máximo dele, Não queira está próximo se o outro se o objeto de seu desejo faz força pra está longe, mais vale a solidão sincera que a companhia por obrigação, Não viva pseudos Amores sabendo que a realidade Eh menos enganosa, Não não aceite receber nada que não seja respeito, carinho e Amor sem máscaras! Ainda digo mais: Perceba que existem pessoas que faria de tudo por um minuto de sua atenção sem demandada absolutamente nenhum esforço, Aproveite o que te dão de livre e espontânea vontade. Dispense o vc perceber q Eh Forçado, receba o digno de alguém maravilhoso que Eh o que vc Eh!
Viver com cicatrizes
Em nosso percurso ferir-se ou ser ferido não é algo difícil de acontecer, as feridas doem, incomodam, mas o tempo cura todas. Então ficam em nós as cicatrizes, marcas gravadas em nossa pele.
Pequenos marcas de nossas feridas, que servem como lembrete, São lembretes não das feridas em si, mas das situações que nos colocamos e nos levaram aos ferimentos.
Pois bem, cicatrizes são o registro fático de que vivemos situações que acreditávamos eram boas, emociantes, arriscadas, inspiravam coragem... ou apenas estávamos no caminho de alguém que displicente não considerou que nos machucaria.
Fato é que a maioria das cicatrizes nunca vai desaparecer, ai teremos que conviver com elas e vez ou outra com as lembranças dos ferimentos.
Viver com nossas cicatrizes, tem um sentido de resiliência, de saber que todas as feridas foram superadas, que sobrevivemos, mas também que aprendemos... Que mesmo nos bons momentos é preciso estar atento... Perceber o que vem em nossa direção e para onde caminhamos.
Algumas pessoas olham para suas cicatrizes com tristeza, com amargura, eu também fui assim por um tempo. Hoje creio que não sou azarado ou infeliz, sou apenas alguém que se feriu enquanto vivia, e se ainda vejo as cicatrizes dou graças... Pois continuo vivo.
As flores
Florescem sem ferir
Perfumam sem asfixiar
Embelezam sem humilhar
Envelhecem sem magoar
Murcham sem dor
Morrem na delicadeza
E voltam de novo em flor.
Não sou tão fraco a ponto de não te derrubar, nem tão forte a ponto de te ferir. Há uma etapa para cada momento — tanto de euforia quanto de calma. Jamais julgue sem conhecer o valor de quem se apresenta diante de ti; do mesmo modo, não se pode saber se a faca está sem corte antes de tocar o fio fica a lição.
Não me surpreendeu
a sua estratégia
híbrida de ferir quem
pensa diferente,
Silenciando vozes,
quebrando os frágeis
e prendendo quem
enxergou a verdade.
Se é passado
não adianta só dizer,
não fique parado,
a hora é agora:
é preciso soltar
o General e a tropa
injustamente aprisionados.
Não adianta continuar
com jogos perversos,
Dizer que tudo é passado
neste país que não
foi de fato reconciliado
e o Esequibo ainda não foi resgatado.
Tudo aquilo que
não gera direito
de restituição,
Não cabe lembrar
para ferir a alma
por provocação.
Reclamação é
dizer algo que não
está bom ou que
nunca esteve bom.
Provocação é ferir
a alma do outro
para cair no vazio
do banquete de ego
e perder a razão.
Prefiro sempre
reclamar porque
uma reclamação
pode ser a ponte
para a solução.
Longe de mim
fazer qualquer
tipo de provocação,
é preciso dizer
que o velho tupamaro
está chegando a exaustão,
é preciso dizer
que há uma tropa, um General
e paisanos em igual exaustão;
é preciso dizer que tudo
isso vem sendo reclamado
por causa de uma
cultura de forte repressão.
Há parte de um território
que virou zona em reclamação,
e muitos continuam fechar
as mentes, os olhos e os corações.
Pois no Ilu-tepui e nas estações
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
Os caminhos difíceis não existem para nos ferir, mas para nos ensinar. É nos momentos desafiadores que descobrimos nossa força e aprendemos a florescer de forma verdadeira.
mulher é ser resistência silenciosa,
é lutar sem deixar a alma ferir,
é erguer-se quando o mundo cai,
é transformar desafios em poder e ternura.
— Purificação
Só dispare uma flecha,
Se tiver certeza que quer ferir o alvo.
Arranca-la de volta,
Pode causar mais estrago.
Cada passo deixado na dor é também um vestígio de amor. O caminho pode ferir, mas quem anda com fé transforma o chão em esperança. Mesmo quando o corpo cansa, o coração ainda floresce, porque sabe que está voltando pra casa.
O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.
Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.
Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.
Quando o “dizer algo” machuca.
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.
O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.
O que não dizer.
Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:
“Você já deveria ter superado.”
“Eu sei como você se sente.”
“Tudo acontece por um motivo.”
“Poderia ser pior.”
“Você tem que ser forte.”
“Não chore.”
“Anime-se, a vida continua.”
Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.
Por que caímos nesses erros?
Três fatores se destacam:
1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.
2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.
3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.
Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.
O que realmente ajuda.
A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:
“Estou aqui para você.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”
“Não sei o que dizer, mas estou com você.”
“Obrigada por confiar em mim.”
Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.
Orientações práticas de acolhimento.
Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.
Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.
Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”
Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.
Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.
Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.
Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.
Consolar é sustentar, não corrigir.
Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.
Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.
“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.
