Feliz dia do Amigo Atrasado
Um dia daqueles que são mais escuros que a mais intensa escuridão,
Onde costuma habitar a tristeza, tristeza acompanhada por lágrimas,
Lágrimas que inundam os teus olhos, que se derramam por suas bochechas.
Para atenuar a dor da lembrança, lembro-me do qual só se conserva uma rosa
Despojada e fria como a rocha, que se encontra no esquecimento,
Esquecimento que se dão os anos.
Olhos Negros
Ah! Como é engraçado o tempo, sempre pontual, um equilíbrio natural.
Passam se os segundos vão se os minutos, amanhece o dia, chega-se
a noite.
Segunda anuncia que...
A Terça vai ser um slow motion.
Já Quarta é o meio depois do começo e antes do fim.
No desespero do ultimo round se encerra a Quinta.
Bendita seja Sexta entre um sorriso e um drink u.u... happy hour.
Sábado promete a pegação total na night.
É Domingo após almoço em família bodeado que agonia.
Foi se a semana, deu-se o lugar ao Mês.
Entre suor e samba no carnaval beijo não pode mais.
A mulher reivindica seus direitos e exige respeito.
Morre a dieta em uma reprodução desenfreada dos coelhos achocolatados.
Um elo liga a noiva à maternidade se tornando na máxima protetora mãe.
Saudades que não mata, mas que traz doces recordações dos avós queridos.
Pai herói ou não, vão ser sempre fonte de inspiração.
Independência outrora, na atualidade o clamor e o grito de liberdade do oprimido.
Meio dia em ponto uma mistura de fé e consumismo, mas criança não tem valores invertidos.
As almas clamam por si, uma energia de agitação que causa estranheza, mais uma mistura de fé, consumismo e fantasia.
É semana que emenda na outra, tanta comilança uns vão pro retiro, há quem a beira mar roga um ano vindouro.
Pra uns começa tudo de novo e outros se retiram.
Não, não é o fim e sim o começo deste texto,
foi na retrospectiva que percebi que estou enamorado desses olhos negros.
Onde reclinamos a cabeça quando o dia parece que não vai terminar? Onde buscamos alento quando a tristeza se torna insuportável? Onde procuramos remédio para as dores da alma, para as crises de fé e as angústias da vida? Onde procuramos respostas para as dúvidas que nos consomem por dentro? Quando estamos cansados e sobrecarregados, para onde vamos? O céu é o limite, só não podemos errar o caminho.
Que o nosso belo amanhã, seja o hoje que se antecipa e acontece, e nos faz acreditar que, o amanhã, antecipado, será sempre o outro hoje já belo novo dia. Porque não é amanhã que será novo, a renovação começa no agora, no existir das horas, por todo, durante os dias.
Nosso agradecimento a todos pelo carinho, pelo conforto, pelas mensagens.
Recebemos em maio passado, um diagnóstico que papai estava com um câncer no pâncreas e que era, segundo as imagens, muito agressivo.
Em seguida, nos reunimos para discutirmos qual seria a melhor forma de enfrentarmos essa doença. Após escutar algumas opiniões, coloquei para meus irmãos que em dezembro passado, por doença semelhante, perdi um homem que me acolheu, que me apoiou, que me entendeu e que me amou. Meu outro pai!
Sabia, portanto, que papai iria enfrentar um processo muito doloroso. Como ele iria enfrentar isso?
O tempo foi passando e o câncer evoluindo. Papai cada dia ficando mais fraquinho. Mas, demonstrando uma grande vontade de viver, encarava de forma muito corajosa e com muita sabedoria o mal que o afligia.
Um poema de Quitana ilustra como foram seus últimos momentos e o que papai queria dizer a cada um de nós:
“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...”
O câncer ia consumindo seus músculos, os rins, fígado, pâncreas... Mas, se chegasse um amigo, um irmão, um sobrinho, um neto, um filho ou Lucicleide eram recebidos com um sorriso, um aperto de mão ou um abraço. Isso pai, junto com sua bondade, sua alegria, seu bem querer, seus ensinamentos, seu amor e, agora nossa saudade, o câncer não consumirá.
Muito obrigado pai.
Vai ficar tudo very well, gente boa!
Um beijo de seu filho,
Andrews
Eu pergunto a você que está lendo isso aqui agora, por que as pessoas dão tanto valor ao brilho da Lua, alegando que ela tem um brilho sobrenatural, ou algo assim?
Mas ela não brilha sozinha, não se deve dar valor à Lua, ela não brilha sem o Sol, ela não passa de um corpo celeste que serve para refletir os raios solares em cima de nossas cabeças durante a noite e, muitas vezes, de maneira falha, porque qualquer nuvem pode ir lá e tapar sua "soberania", isso é frustrante, sabe? Não ter um brilho próprio deve ser algo ruim. Deve ser muito ruim ser um segundo plano ou um objeto projetado apenas para refletir os raios de alguém, a Lua é como as outras estrelas, a grande diferença é que, aos nossos olhos, ela parece monstruosamente maior que as outras estrelas... Mas, se analisarmos bem, ela não é de tudo uma inutilidade, sem ela não enxergaríamos durante a noite. Não se deve dar valor para a Lua como algo separado e diferenciado, mas deve-se valorizá-la junto com o Sol, seu parceiro inseparável...
Deixo-lhe aqui uma reflexão: Se tudo acabar, como vou poder criticar a Lua toda noite?
Se, e somente se, um dia chegar até você
Pela química do amor com todo seu fervor
Surpresas não terei, qualquer dádiva que
Recebermos de Deus será dada por amor.
Quando chegar aquele dia, juntos estaremos
Seguiremos cheios de falhas, dificuldades,
Vícios, dúvidas, medos, pecados dentre outros,
Mas não como os outros, aqui tem sentimento!
O excesso de amor será nossa grande maldade!
Sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura,
Tomarei por certo este dia recheado de loucura,
Será esta a única pergunta e resposta no plural,
Por que nos amamos? Porque nos permitimos!
O sol bateu na minha janela.
Abri os olhos devagar, desencostei a cabeça do travesseiro e fiquei atenta aos ruídos que vinham do lado de fora do quarto. Nada fora do comum. Sentei na cama e abracei os joelhos ansiosa.
Levantei enfim, me arrumei e fui até a praia. Coloquei os pés descalços na areia que ainda estava fria e molhada da noite anterior. Havia chovido muito, mas hoje estava um sol escaldante. 40 graus na sombra, como dizem.
E então, após um instante perdida em pensamentos soltos, sorri! Um sorriso largo! Sorri por dentro e sorri por fora, agradecida por tudo que vivi até aqui. E então decidi: é assim que vou passar os meus próximos anos, sorrindo... Por que a gente fica muito mais bonito quando sorri!
Não importa como o dia começou. Só interessa como ele vai acabar. E hoje vai ser uma festa! Afinal, quem decide sou eu!
“Com mais um dia chegando ao fim, só temos a certeza do quão grandioso é o nosso Deus. Ele que desde o amanhecer do dia esteve conosco, nos acompanhando até o entardecer; assim garantindo o nosso descanso nessa noite maravilhosa, onde estamos em nossas casas ao lado das pessoas mais importantes e especiais de nossa vida; portanto, somente agradeça e peça que a tranquilidade de hoje permaneça no despertar do amanhã.”
Porque errar é humano e posso parecer doido varrido
Mas dava um ano da minha vida, por mais um dia contigo...
Mas qual é a graça dos dias sem você?
Os dias perdem a cor,
o sol se esconde,
comovido,
o céu se isola.
As noites ficam frias,
as estrelas optam por morrer,
o mundo entra em colapso.
O dia simplesmente não vive.
Um dia sem você é um dia sem vida.
Nunca desista que um dia aquele sonho que se encontra em letargia no âmago de sua alma possa despertar, pois se desistires a vida dentro de ti aos poucos desvanecerá.
Na manhã de hoje conheci, próximo a Rua Irineu Marinho, subindo pela Rua Riachuelo, passando em frente ao antigo prédio do Jornal O DIA, próximo ao bar do Seu Zé (ufa!) um homem muito parecido com o Henri Cristi - cabelo grande no estilo miojo e barba rala; uns 60 anos; Costuma ficar naquele sinal de trânsito exatamente em frente ao antigo prédio do jornal, quando fecha, indo de carro em carro vender o EXTRA; Aquele sinal que tem em frente ao túnel. Profissão: vendedor de jornal. O nome dele é Juaci. Diz que vende jornais percorrendo as ruas do Centro do Rio. Descobri que ele não vive só dos jornais que vende no sinal. Tem clientes pedestres também e, por isso, me explicou com simpatia a pontualidade que o trabalho exige para fazer a entrega aos clientes e agradar a todos, como também chamou a atenção a alegria que demonstra na execução desta tarefa. Faz entrega com música. Entrega o jornal, recebe o dinheiro, dá o troco,tudo com fundo musical. Só que essa música não é qualquer música. Não sei como, mas o certo é que Juaci sopra por entre os lábios semicerrados, deixando escapar um som muito parecido com o que se obtém quando se sopra através de um pedaço de papel fino colocado sobre um pente. O repertório, pelo que observei, é atualizado. Música nova, transmitida pelo rádio. Ele não deixa os jornais em uma mesa, na calçada, como as meninas do jornal Metro. que também dividem o espaço com ele. Ele carrega todos a tiracolo, e ainda me mostrou que sofre de uma paralisia parcial que lhe dificulta os movimentos do braço e pernas esquerdos. Por isso, dá o passo com a perna direita com apoio da perna esquerda semi-paralisada, e depois, firmando na direita, levanta o tórax e impulsiona com o resto do corpo a perna doente, atirando-a para frente. Isso tudo é muito rápido rs. O braço esquerdo, o doente, Juaci utiliza para apertar os jornais de encontro ao corpo. Esse braço, aliais, já vive normalmente encostado ao tórax por força da doença. Ele é fraco de corpo mas forte de espírito. A doença em nada o afeta. Não sei, mas tenho a impressão que o bom jornaleiro faz da sua entranha e diferente andadura um suingue para rimar suas músicas. De fato, os compassos das marchinhas que também "sopra", já em ritmo de carnaval, são rigorosamente cadenciados de acordo com seu esquisito modo de andar. Assim, se a música é ligeira, Juaci acelera o passo. O certo é que ele não perde tempo com o cliente. Não quer, não quer. Nem dá bola. Mas se quiser, os jornais são vendidos rapidamente. Segundo ele, é a técnica "PPV". Pagou, Pegou, Vazou! Como fiz com Francisco ontem, perguntei a Juaci sobre a concorrência. Ele disse que, no passado, sofreu com a proliferação das bancas de jornais dos italianos que, aos poucos, montaram o poderoso "trust", dominador dos pontos situados nas esquinas mais movimentadas da cidade, e contra os quais, segundo ele, "nem a prefeitura ganha quando tenta enquadrá-los nas exigências da lei". Por outro lado, a poluição sonora provocada pelos aparelhos das casas vendedoras de eletrodomésticos também atrapalha ele na hora de fazer seus "sopros musicais". Diz ele: "Não trabalho em frente as Casas Bahia, nas do Ricardo, no Ponto Frio, nem nas Americanas. É um inferno!". Segundo ele, o som promove suas vendas com as pessoas que estão de bom humor. O triste, é que o progresso esmagará Juaci e toda sua fonte de renda já já. Se for verdade, Juaci - que diz que nada mais sabe fazer além de vender jornais - também, assim como muitos de nós, terá que se reinventar no mercado. O que muda no mercado para um jornalista, muda para Juaci também. De certo modo, Juaci é um colega da imprensa. Vende jornais há 34 anos. Quando eu ainda estava quase chegando ao mundo. Uma coisa é certa: deixará saudades para os clientes da Riachuelo.
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