Feliz aniversário, filha: 71 mensagens para celebrar o seu dia

Existem manhãs em que abrimos a janela, e temos a impressão de que o dia está nos esperando.

Este é o inverno

Um frio de leve
vem pra ficar.
A brisa suave
faz a árvore balançar.
O vento sopra
assobiando.
O céu escuro
vai ficando.
As nuvens passam
de mansinho.
A chuva chega
devagarinho.
As pessoas correm
abrindo guarda-chuvas.
Vi um homem de casaco
e uma mulher de luvas.
É esse o inverno
sorrateiro.
Vem chegando
e nem avisa primeiro.

Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.

Paulo de Tarso
Bíblia Sagrada. 1 Coríntios 10:23

Nota: Nova Versão Internacional

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Três âncoras deixou Deus ao homem: o amor à pátria, o amor à liberdade, o amor à verdade. Cara nos é a pátria, a liberdade, mais cara; mas a verdade, mais cara de tudo.
Damos a vida pela Pátria. Deixamos a Pátria pela liberdade. Mas à Pátria e à liberdade renunciamos pela verdade. Porque este é o mais santo de todos os amores.
Os outros são da terra e do tempo. Este vem do céu e vai à eternidade...

De Tanto Amor

Ah! Eu vim aqui amor só para me despedir
E as últimas palavras desse nosso amor, você vai ter que ouvir
Me perdi de tanto amor, ah, eu enlouqueci
Ninguém podia amar assim e eu amei
E devo confessar, aí foi que eu errei
Vou te olhar mais uma vez, na hora de dizer adeus
Vou chorar mais uma vez quando olhar nos olhos seus, nos olhos seus
A saudade vai chegar e por favor meu bem
Me deixe pelo menos só te ver passar
Eu nada vou dizer perdoa se eu chorar.

A minha vida a mais verdadeira é irreconhecível, extremamente interior, e não há uma palavra que a signifique.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A vida é curta; longa é a paixão.

O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo e nunca se esquecer da sua missão ou do seu objetivo

“O que a gente gosta, a gente guarda. Quem ama a gente, a gente cuida. E pro resto a gente mostra a língua.

Meu coração está aberto
E as minhas malas desfeitas
Eu não vou embora tão cedo...

Não sou jovem o suficiente para saber tudo.

Dê valor as pessoas enquanto elas estão por perto, pois saudade não será motivo suficiente para que elas voltem.

Abraça a tua loucura antes que seja tarde demais.

Andorinha lá fora está dizendo:
-Passei o dia à toa, à toa.

Andorinha, andorinha, minha canção é mais triste:
-Passei a vida à toa, à toa.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Andorinha, Andorinha, José Olympio, Rio de Janeiro, 1966

1. Reconheça que existe um poder superior no universo, maior do que a pequena existência humana
Plenitude
Você se torna mais humilde
2. Aproveite as oportunidades de colocar mais amor no mundo
Plenitude
Você se torna mais adorável
3. Reserve alguns minutos do dia para refletir ou contemplar algo belo
Plenitude
Você se torna mais forte
4. Seja mais receptiva
Plenitude
Você se torna mais graciosa
5. Perdoe alguém que você não perdoaria
Plenitude
Você se torna mais generosa
6. Reconheça seus erros
Plenitude
Você se torna mais responsável
7. Tente enxergar o lado bom dos outros
Plenitude
Você se torna mais positiva
8. Reflita sobre o seu modo de pensar e de agir
Plenitude
Você se torna mais centrada
9. Abençoe o mundo
Plenitude
Você se torna uma bênção
10. Dê o melhor de si em cada relação
Plenitude
Você se torna mais amorosa e próxima de Deus

A leitura do mundo precede a leitura da palavra.

Paulo Freire
A Importância do Ato de Ler

"Bom dia", disse a raposa.
- "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."
- "Eu sou uma raposa", disse a raposa.
- "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste."
- "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada."
- "O que significa isso - cativar?"
- "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços." "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas se você me cativar então nós precisaremos um do outro".

A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
- "Por favor cativa-me."
- "O que eu devo fazer para cativar você?", perguntou o Pequeno Príncipe.
- "Você deve ser muito paciente", disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."

No dia seguinte o principezinho voltou.
- "Teria sido melhor voltares à mesma hora", disse a raposa. "Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos".

Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.
- "Oh!", disse a raposa. "Eu vou chorar".
- "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse".
- "Adeus", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."

Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando ele diz a verdade.

A dança e a alma

A dança? Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural

No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva, força, perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas

Carlos Drummond de Andrade
Andrade, C. D. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964

Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram.