Feio e Belo
O que é bonito? O que é feio?
Este conceito é relativo e pessoal, independente dos padrões de beleza sociais existentes o que sempre vai valer é a tua visão!
Treine seus olhos para ver beleza em tudo e perceba o quanto isso é libertador.
Tanto faz se sou belo ou feio. Certamente, eu me comportaria do mesmo jeito independente do meu rosto. Segundo diz os padrões de beleza, eu não tenho uma aparência boa.Também sou pobre, mas também sou nobre porque lindo é meu coração. E pensante é a minha alma. Que pensa... Mais vale um rosto bonito do que um bom coração? nesse mundo tão atormentado porque grande é o ego das pessoas... E cada dia que passa deixou-se de lado o bom caráter de um ser para ser valorizado algo que um dia vai envelhecer. E feliz eu penso, pois os pensamentos não envelhecem mas sim, se atualizam e evoluem. Afinal... Ninguém é tão feio como em seu RG, tão belo como em seu Facebook, tão gente fina como em seu Twitter, nem tão bom como em seu Curriculum Vitae.
Ele era tão feio...
Mas tão feio...
Que era um assinte...
Em concurso de feiúra...
Ganhava de prato cheio...
De olhos esbugalhados...
Sampaco...
Narigudo...adunco...orelhudo...
Seu gogó imenso...
Muito pronunciado...
Parecia um marreco engasgado...
Rosto chupado..
Sem carne... só osso...
Labios finos...
Distorcidos....
Muito magro e bem alto...
Braços alongados...
Pernas muito finas...
Um espantalho...
De chinelos notei seus pés...
Pisando torto, desengonçado...
Tinha unha encravada...
Um joanete ao lado...
O joelho enrugado...
Igual cara de velho...
Coxa dura e seca...
Um boneco...
Muito mal vestido...
Debaixo da chuva impiedosa...
Em nada se importava...
Com a rua caudalosa...
Mas tinha um traço peculiar...
Que a tudo isso escondia...
Um brilho no olhar...
Em sorriso lindo que abria...
Então tudo transformava...
Um encantamento surgia...
Atrás da feiúra aparente...
Beleza verdadeira escondia...
Tudo que era fora de proporção...
Fazia sentido...
Se o sorriso era lindo...
Era nato e magnífico...
Naquele vulto distorcido...
A feiúra se transformar...
De um sapo errante...
Príncipe virar...
E com tal afinco sorria...
Que ao seu redor tudo mudava...
De tarde chuvosa...
Linda noite prometia...
Descobri assim...
Que na rua não devo mais sair...
Toda vez que isso faço...
Para comer pastel ou outro salgado...
Perto da maria-fumaça...
Sempre tem um babado...
Sandro Paschoal Nogueira
Eu entendi que diante do espelho, o que vejo não é meu reflexo, mas como estou por dentro se projeta fora. Dias estou belo, dias estou feio e todos os dias estou exatamente igual.
“Feios” são aqueles discriminados, marginalizados, não-enquadrados ante o fato de carregarem consigo defeitos físicos severos e problemas mentais complexos. A sociedade não os aceita, não os tolera, não os suporta sob nenhuma hipótese, porque remontam ao indesejável, ao asqueroso, ao diferente... Só que atualmente, em pleno isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19, nós é que usamos máscaras e estamos escondidos e com medo. Nós estamos física e metaforicamente feios; estamos com os cabelos descuidados, com as unhas malfeitas, com pouco dinheiro, com as nossas casas desarrumadas, e as nossas mentes idem – nós estamos com a peste, com a moléstia. Somos os leprosos, os lazarentos, os errantes que nos entreolhamos assustados no mercado, na farmácia, nas varandas, sempre imaginando quem será o malfeitor que há de nos contaminar com o coronavírus.
Toda beleza tem a sua feiura, como toda feiura tem a sua beleza. Em um mundo de belos, os feios são belos e belos são feios.
Feiura é tão triste quanto belo.
Tristeza é tão belo quanto feio.
Beleza é tão feio quanto triste.
Amor é tão alegre quanto o ódio.
Ódio é tão triste quanto o Amor.
A morte é tão triste quanto a vida
A vida é tão alegre quanto a morte.
Sonho é tão amargo quanto a realidade.
A realidade é tão doce quanto o sonho.
O sol é tão ruim quanto a chuva.
A chuva é tão boa quanto o sol.
A dúvida é tão deprimente quanto a certeza.
A certeza é tão nobre quanto a dúvida.
diante de tantos contrastes, o equilíbrio é um desastre.
Diante de tanta harmonia ao som de uma sinfonia, aspira-se o ar da hegemonia no qual resulta de uma disfonia oriunda de uma alegoria.....
Distante dos insatisfatórios pares imperfeitos, toda extrema beleza se atrai naturalmente pela inteligencia e pela intensa sensibilidade.
Necessitamos hoje de muitos sonhos, gestos, ações e criações de extrema beleza para revigorar em esperança nossa alma, tão desgastada em nosso tempo por tantos feios, bizarros e incivilizados sub-humanos comportamentos.
O AMOR, transforma o feio no belo,
cria expectativas, fantasias.
Enche nossas vidas de alegria.
Porque o amor, é encanto, magia.
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