Feche a Porta se faz favor
Quando entrastes no meu quarto sorradeiramente,
A porta do meu quarto estava fechada,
Mas os meus olhos estavam abertos,
E meu coração escancarado esperando por ti,
Óh amada minha; És a lua da minha inspiração,
És a minha expiração; Respiração.
Suspiro por ti; Vivo por ti;
És minha vida, querida.
Ainda sou o mesmo!
Querendo andar de mãos dadas.
Ainda sou o mesmo!
Abrindo a porta do carro e dando a mão pra você sair.
Ainda sou o mesmo!
Fazendo bobagens pra ver você rir.
Ainda sou o mesmo!
Dividindo meu único pedaço de chocolate.
Ainda sou o mesmo!
Relendo toda aquela conversa gostosa que tivemos.
Ainda sou o mesmo!
Te acariciando em público e mostrando o quando gosto de de cuidar de você.
Ainda sou o mesmo!
Bagunçando a cozinha para fazer aquela comida que você gosta.
Ainda sou o mesmo!
Que acorda primeiro e fica te olhando dormir.
Ainda sou o mesmo!
Que te pede pra ficar mais 5 minutinhos comigo na cama só pra te admirar mais um pouquinho.
Ainda sou o mesmo!
Que acha que tudo vale a pena quando se ama.
E você ainda é o mesmo ou deixou o mundo e as pessoas te mudarem?
Uma cena, um enredo.
Era uma porta larga e mais alta que o normal entalhada com um brasão de armas, antecedia dois degraus que levavam a um piso abaixo da soleira.
O salão era grande e tinha aquele ar de taberna, as paredes com marcas negras que escorriam das lamparinas. Lá no fundo escondido entre as colunas toscas que sustentavam um teto cheio de pequenas abobadas estava uma figura gorda, de bochechas rosadas e nariz adunco que tocava no cravo uma melodia renascentista enchendo o ar de reminiscências, junto com a fumaça, o cheiro de tabaco e aquele olor de álcool, tudo misturado.
Do outro lado um grande balcão de uma madeira grossa mantinha um ar de imponência, cheio de grandes canecas e taças, limpas e sujas, que se revezavam, dando espirito ao bar.
Na extrema esquerda, num canto, sentado a uma mesa um homem magro e alto, com pouco cabelo e uma barba longa fitava uma taça de pedra com vinho como se estivesse muito longe.
De mesa em mesa podia-se ouvir as previsões, as soluções, os enredos, tão veementemente discutidos e revisitados por toda aquela gente.
Ali havia solução para todos os problemas, cura para todos os males, amores para toda a vida.
De repente aquela figura esguia e de barbas longas, sai do seu canto e caminha lentamente até o centro, quando o tremeluzir das luzes das lamparinas na tentativa de acompanhar aquele corpo em movimento se esparramavam em figuras fantasmagóricas pelo chão.
Todos pararam e como se estivessem hipnotizados nem piscavam, só o cravo mantinha insistente sua melodia, até que o mestre ergue os braços e gira sobre aquelas botas sujas e surradas, de braços abertos e olhos arregalados, agora o silencio era mortal. Ele lentamente levanta a cabeça e proclama - "Bastardos já não há mais esperança, o vinho acabou!"
Subito salta de detrás do balcão, com seus desígnios e fé uma voz grave e rouca gritando " mais uma taça para o mestre", e todos despertam sorridentes daquela paralisia momentânea.
Preenchendo a cena o cravo eleva o tom e agora joga no ar uma polca ritmada e alegre, par a par levantam-se e começam a dançar uma dança como a última de suas vidas e o taberneiro com voz única e tom sério ferindo o ar com seu hálito de alcatrão e mosto anuncia: "enquanto há vinho, há esperança".
Então todos rodopiam e se abraçam, e dançam feito quem se esqueceu do amanhã.
Estou sozinho no meu quarto...
Janela fechada, porta trancada
E as únicas coisas que ligo lá fora são para a Lua e para ela.
Se em todas as tuas paredes
Se abrissem uma porta pra mim entrar mergulharia no teu sorriso só pra variar
cochicharia em teu ouvido, janelas.
Cada letra é uma válvula de escape, uma porta de saída. É juntando as sílabas que viro o jogo, é falando em versos que te canto !
Encontraremos uma porta, e um chão, moldando o espaço do orgulho e esvaziando o balão da individualidade
ENTRE QUANDO QUISER
Entre quando quiser
assim como a porta
da minha casa
estará sempre aberta
a porta do meu coração!
A porta se fechou.
A voz se calou.
O sorriso se apagou.
O desejo cessou.
A força se esvaiu.
O personagem sumiu.
A lembrança nos deixou.
A história recomeçou.
A solidão nos consolou.
A vida mudou.
E APENAS O AMOR CONTINUOU!!!
Sempre é difícil na hora de partir. É difícil ver a porta do ônibus se fechar e perceber que você está ficando cada vez mais distante. Porém, o mais importante disso tudo é saber que o elo que nos liga, vai deixando sua marca pelo caminho, para que eu nunca possa me perder e sempre saber o trajeto de volta. Afinal, eu sempre irei voltar.
Nossa jornada não termina com nossa morte, pois esta, nada mas é que a porta que nos leva a outro plano de vida .
Tive que ir até o quintal, quando abro a porta me deparo com a seguinte cena:
Três lagartixas no alto da parede, posicionadas uma de frente para a outra formando tipo uma "mesa redonda" e ficaram assim paralisadas... Qual minha atitude?
Opção A: Agir naturalmente e fazer o que eu fui fazer.
Opção B: Espantá-las, e só após isso, fazer o que eu fui fazer.
Opção C: Me sentir constrangida em ter atrapalhado a cúpula, que imediatamente parou o assunto ao notar minha presença, e pedir desculpas por ter incomodado a reunião; fazendo o que fui fazer com a mesma cautela de quem entra sem querer numa sala de estratégia de negócios.
(Minha imaginação me espanta às vezes)
Esperei tua resposta, depois de ter desabafado as minhas magoas,
Te esperei bater em minha porta para receber o seu cálice e derramar as minhas águas!
Não quero te levar as minhas tristezas, não!
Só te peço que as arranque do meu coração...
Arranque esse monstro que me destrói!
Voraz e feroz!
Eu preciso da tua ajuda, preciso de você!
Quero-te aqui perto, não precisa me entender!
A tristeza bate, bate, bate forte...
E as lembranças que me abatem derrubaram o meu forte.
O forte que eu construí sobre a gélida neve da alma...
Alma gelada, insípida e triste, coberta pela neve branca e alva!
E como me corroem antigas lembranças,
Como me destrói não ter novas esperanças...
IGOR IMPROTTA GIGUEREDO
O menino e o viajante
O amor sai por aí batendo de porta em porta, até que uma se abre e nela faz morada!
O menino se questiona porque tantas portas jamais se abrem, ao que o viajante diz: "Raros são os que interpretam os sinais do amor! O amor assusta, pesa, sufoca e cansa quem a ele não conhece. Para ele o amor é uma ameaça!
Todavia ao que espera, guarda e confia, o amor é como mar calmo, vento suave, brisa da manhã... seu coração já o aguarda com alegria!"
Põe em ordem tua casa e espera! Breve reconhecerás seu leve toque e não hesitarás em aconchegar em ti o tão bendito amor. Entenderás enfim que ele chegou pra ficar... na hora certa!
Sou chamada "démodé".
Ainda sou do tipo que abre a porta e recebe com beijinhos.
Abro mão do mundo moderno e escrevo cartas em papel.
Desligo-me de quase tudo pra fazer um cafuné ou massagear os pés.
Quero sair de mãos dadas. Rir a toa.
Ainda sou do tipo de gosta de ver um filme sob um edredom mesmo depois de um dia cansativo.
Sou de dar beijinhos na testa e na mão e aprecio a beleza dos olhos e dos lábios.
Ainda sou do tipo que leva café na cama, que acorda alguém com um beijo.
Respeito o cansaço físico e aprecio o ato de dormir abraçadinha e a troca de palavras de carinho.
Ainda sou do tipo que valoriza mais quem está por perto.
Sou sim, chamada "démodé".
Ainda sou do tipo que ama.
A vida é a simplicidade batendo à porta com a verdadeira alegria, quando estamos ocupados demais com à dificuldade, acariciando a melancolia.
A beleza não abre porta alguma, nem para mim, e acredito que para ninguém. Sim para um modelo quem sabe, mas além de beleza ele terá que ter postura e outros requisitos para entrar nos certo padrões da moda. Um pobre belo sem um tostão no bolso não vai muito longe no mundo atual em que vivemos no qual o status sempre esta em primeiro lugar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp