Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Ergui minha cabeça em meio a multidão
Soltei fogos que embaralham minha percepção
Sentia solidão
Sentia amor, mas amava em vão
Mas pulei da minha sacada
Achando que iria voar
Voar por esse mundo
Que me da tristeza por saber
Que minhas asas eles iram cortar
E fazer minha liberdade apagar
Como as lembranças de uma vida
Castigada por não amar.
A carne foi meu alimento, o meu pecado foi minha fraqueza por você
Pelos ares já sentia a putrefação que me cercava a dias
Pesado como se carregasse ferro
Meu ar estava poluto quase encarregado
Olhos longe vazio no infinito, para a imensidão ábdito do espirito
Na espera do cair da neblina com a esperança que ela leve tudo
Como uma concepção anunciada
Pela cimitarra tinha um fim pronunciado
Um apelo aos meus ouvidos, que não param de ranger
A cada instante meus pulmões fluem e precisam de mais ar
Como eu queria que o tempo passasse para a dor sumir
Que os prédios da minha cabeça caíssem, para eu levantar e recomeçar
Como um peixe fui fisgado, e dependo nas garras do pescador
De me devolver a água e voltar a não se perverter
Ou ir para o caldeirão sofrer as consequências da minha mazela
Como um fantasma vivo alerto aos que restam, o caminho da volta não é vergonha
A integridade não me alcançou, como eu queria agora, mas na hora não clamei por ela
Humildemente pagarei até o último dia, para com a maior glória que tive de hastear
Agora estou terso, sem culpa esperando a brisa da tarde me levar a claridade da bondade.
Abriu os olhos, confusa, ás 05h15min da manhã em ponto. Sentia que havia morrido alguém querido...
Não queria despertar do sonho para um pesadelo que não era o que tinha pedido...
Rezou antes de deitar, adormeceu como um anjo acordou sem coração e com as asas partidas, revirou-se na cama não queria levantar.
Fumou um cigarro as mãos gelaram, levou uma das as mãos ao peito como quem quisesse se livrar da dor, notou um buraco de mãos mais frias ainda ficou.
Fumou outro cigarro, sentiu que havia morrido alguém querido...
Que roupa vestir, pra onde ir. O sol ainda não nascerá detinha um fio de esperança de não ser real tudo aquilo...
Calça, saia, em pelo ou um vestido? Tanto faz.
Mas, apanhou seus óculos escuros necessários, aquele dia dava prenuncia de que choveria.
O dia raiou belo, belo demais para um dia de inverno.
Corpo dormente a alma é quem sente; velório de quem?
- Difícil saber o coração havia sumido.
Sentia que havia morrido alguém, querido.
Era maravilhoso escrever, me sentia viva, agora, em cada palavra exponho uma parte de mim que morre a cada dia.
O Amor anda tão frágil
Que o amor foi ao Doutor
O Doutor perguntou ao amor
Se ele sentia alguma dor
O amor respondeu ao Doutor
Que amor quando é amor
Sente sempre alguma dor
Sente sempre a dor da saudade
A dor da perda ou da indiferença
Gente propensa a amar
Sofre muito mais
Que o Doutor pensa
Mas a razão
de Eu me sentir assim,
Tão frágil
É a maneira como me veem
Aquilo é plágio de amor
Amor interesseiro
Amor ao dinheiro
E às coisas que brilham
Os adeptos do amor grosseiro
Fiam-se no amor até
Pra cometer atrocidades
Amor de verdade
Só ama
Ama diante da pessoa
da mesma maneira
Que a ama distante
O Amor verdadeiro
É um diamante muito raro
E quando Ele fica doente
Não adianta remédio caro
Amor, Senhor Doutor
Só se cura com amor
E o Doutor
Viu-se diante de um dilema
Com tantos diplomas na carreira
Não podia curar ao amor
Uma dor tão corriqueira
Porém, naquela tarde
Após conhecer a verdade
O Doutor aprendeu a amar
Enquanto via seu sorriso
Sentia que ele seria sempre meu abrigo
Me protegendo da solidão
Guardando-me dentro de seu coração
Mas logo vi que o sempre
Sempre tem o seu fim
Que amor não era pra gente
E você nunca foi pra mim
E a ferida que ficou aberta
Que ela um dia cicatrize
Quando alguém que tenha a palavra certa
Venha e meu amor conquiste
Naquela multidão ...
Ela sentia-se
vazia
fria
deserto
trovão
Por ter que carregar
nas mãos
a agonia do coração .
Sozinha ?...
Sozinha não !
Ela era
vento
alento
calmaria
poesia ...
No futuro distante você lembrara de mim e vai pensar e ver que tudo de amor que sentia por você era realmente verdadeiro e não passageiro, mais ainda te amo !!
Senti teu beijo de morte
Morte pra mim, Do que sentia Ou sinto
No fundo tudo é súplica
Para que me ame
Amor é carência
Não quero acreditar nisso
Amor, tão simples e complexo
Tentar não acreditar
Mesma ação de se esvaziar
Nada evolutivo
Só segurança para vida
Estar com grades até o fim
Isso é sonho de vida?
Hoje perguntei como você se sentia
você disse "cansado".
Queria mesmo saber sobre sua alma,
mais do que sobre seu corpo.
Você não me perguntou, mas ando cansada também.
Me cansei de esperar algo que você promete,
mas sabe que nunca o fará.
Hoje vou jogar todas as suas desculpas pela janela
Não as suporto mais.
Passei a entender que você não ama o que
une,
mas sim o que separa.
Me sentia péssima por ser diferente.
Meu cabelo, minha cor, meu tipo, meu jeito, meus pensamentos, minhas ações. Nada era aceitável diante daquela sociedade. E foi assim durante muitos anos.
Porém, um dia, percebi que não era ruim ser diferente. Na verdade, era incrível ser distinto e, em qualquer lugar que eu fosse, iria encontrar quem me amasse e quem me odiasse por ser assim, mas decidir que ninguém, absolutamente ninguém, iria me rebaixar de novo. E aí, bem, eu fui lá, fiz a diferença, fui diferente.
Num cubículo grande
que virava a esquina
se sentia pequena, claustrofóbica
novamente... sozinha
Se esforçava para entender o problema
ainda era ingênua, com tantos porquês
apontando para sí, errava a direção
passar em branco, não iria resolver
Quem sabe permitindo-se sentir
um novo começo cruzaria finalmente
algumas experiências, outras escolhas
ter atitudes condizentes
Quer tentar mudar
mas não sai da cômoda escuridão
o agora está aí, e ela se assusta
o tempo passa, as horas se vão
Cerca-se de estranhos
porque cansou de ser única
sente o peso de uma decisão
não admite ser mais uma miúda
Saindo das sombras
tão serena e firme
todos os olhos conversam entre eles
Não a julge, não a subestime!
Coisas da vida
Ana namorava Paulo desde os seus treze anos, agora com quinze, sentia que seu namoro não ia muito bem. Era difícil conciliar namoro com estudo, principalmente às vésperas do vestibular. Ana quer o curso de design de moda, porém quem olha suas vestimentas: uma blusa folgada, que parece ter vindo dos anos de sua avó, um jeans rasgado e uma bota surrada, imagina que esse mundo fashion é totalmente desconhecido para ela.
Paulo não se apaixonou por Ana, por causa de sua aparência, mas sim pelo seu bom humor e sua alegria pela vida. Mas agora, parecia que essas qualidades já não eram suficientes para ele. Sendo um rapaz bonito era constantemente assediado por outras garotas, porém nunca chegou a trair Ana. Contudo, depois que a namorada se afastou, devido aos estudos, Paulo tem se sentido atraído por uma menina nova que chegou a cidade e ela, por sua vez, também demonstrava interesse por ele.
Essa menina se chama Marta. Ela havia se mudado para a cidade porque o seu pai fora transferido da empresa onde trabalhava para uma de suas filiais. Não se sabia muita coisa ao seu respeito, apenas que era desejada pelos rapazes da escola e odiada pelas meninas. Não se pode negar que ela é uma garota de atitude, sabia o que queria e fazia o possível para conseguir e neste momento ela desejava o Paulo.
Ana marcou um encontro com seu namorado em uma pracinha perto de sua casa onde eles costumavam se encontrar. Esperou durante uma hora, mas ele não apareceu. Ela ficou intrigada, Paulo nunca havia faltado a um encontro, apreensiva foi em direção a casa dele, pensando que talvez tivesse acontecido algum acidente. Porém logo que chegou seu susto foi ainda maior.
Paulo estava aos beijos com Marta. Ana sentiu um misto de raiva e dor como nunca sentira antes. Rubra de ódio bramou:
- Paulo como pode fazer isso comigo?
- Não é nada disso que você está pensando, deixe-me explicar.
- Não é necessário. Minha visão é perfeita. Não quero ver você nunca mais na minha vida.
Com isso, Ana foi embora aos prantos. Chegando a sua casa subiu para o quarto e chorou a noite toda. Não frequentou o colégio durante uma semana. Pouco tempo depois, Ana ficou sabendo de um curso de design de moda em Paris. Ela se inscreveu e ganhou meia-bolsa. Após concluir o ensino médio, foi estudar em Paris.
Estudou durante quatro anos, tornou-se uma design famosa, tornando-se uma mulher madura muito diferente da adolescente que fora um dia. Sua vida agora era em Paris. Um belo dia recebeu um telefonema de seu pai dizendo que sua mãe estava muito doente. Desesperada, Ana pegou o primeiro avião que iria para a sua cidade natal. Quando chegou encarregou-se de providenciar o tratamento no melhor hospital da região e aos poucos sua mãe foi se recuperando.
Depois de passado o susto, Ana aproveitou para dar uma volta na cidade e acabou reencontrando Paulo, seu amor de adolescência. Paulo ficou encantado com a nova Ana, estava mais bonita do que se lembrava. Ficaram conversando na cafeteria da esquina, relembraram o passado com muita alegria. Ao se despedirem Paulo não se conteve e perguntou:
- Se eu te dissesse que nunca deveria ter lhe deixado o que você me diria?
Com uma sonora risada ela respondeu:
- O problema não foi você ter me deixado partir, seu erro foi nunca ter ido atrás de mim.
Com isso, Ana foi embora, enquanto ele a observava partir, arrependido de ter magoado a única mulher que verdadeiramente amou na vida.
Hoje começo o dia já me emocionando.
hoje antes de acordar já sentia o cheiro do cuscuz no fogo, também sentia preguiça.
E hoje mais uma vez, senti a coisa mais fantástica que alguém pode sentir.
Receber um abraço pela manhã de sua mãe, acompanhado um beijo no pescoço, e de um Eu te amo.
Não que ela nunca tenha me dito isso...Não que ela nunca tenha deixado duvidas disso...
Mas por também ama-la, e muitas vezes não conseguir demonstrar com tanta facilidade.
TE AMO MÃE, PRA TODO SEMPRE!
Ela que se dizia esperta, cheia de planos e conceitos, na verdade sentia um vazio enorme dentro de si. Então se olhou no espelho e viu a criança boba com laço amarelo na cabeça que nada sabia da vida e tanto queria explorar. Ela era tão pura quanto os olhos amendoados. Olhou-se no espelho e enxergou exatamente o que queria ver: O começo. Ela queria ser aquela menina boba que desenhava balão no caderno da escola, que decalcava coração grande e o pintava de vermelho sem pensar nas cicatrizes.
Ele ouvia...
Chuva cair sobre o telhado
Ele sentia...
O vendo leve, gelado
Ele queria...
Ver a neve pintando de branco, o verde gramado
Ele sabia...
E como, sonhar acordado
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