Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
E o amor que a gente sentia um pelo outro se foi, junto com o café frio que escorre pela pia suja ao encontro de outros cafés frios de outras pessoas que perderam o amor da sua vida, como eu, num dia tão triste que se chamou desamor.
Então, desmerecido me sentia, tudo a minha volta se tornou nulo e mentiroso. Mas nas palavras doces que você me dirigia, eu pude sentir o quão doce pode ser um beijo de uma madame.
"Queria que amor fosse em contrato com prazo determinado, assinado embaixo e simples. Sentia tudo o que havia para sentir, e perto do fim fazia uma história com desfecho bem bonito, e depois não se sentia dor nem solidão, simples assim. Mas amor queimava, dilacerava, ardia o coração, se derramava pelo travesseiro e borrava maquiagem."
A bipoloridade estava cada vez menos perceptível. Hora sentia uma felicidade inexplicável, mas em certos momentos não sentia nada.
Você foi o causador da minha felicidade
na nossa história que transbordava verdade
sentia-me amada e fazia-me rir
mas nosso amor cresceu e você com medo, preferiu fugir
Quando o sol se poe a lua diz olá
penso se conseguirei tê-lo, se conseguirá me encontrar
dentro de mim, um buraco profundo me deixou
e pergunto-me se algum dia, realmente me amou
Não tenho mais contato com a sua pessoa
minha mente, por ti, está vagando á toa
sem inspiração pra nada, nem um pouco de concentração
pra onde se encondestes minha única paixão?
Sinto falta do teu doce cheiro
de como me tratava como princesa com teu jeito lisonjeiro
não consigo, não posso acreditar
que tudo o que temos, você friamente quer apagar
Xinga-me, explica-me, diga-me
sei que vou te entender
mas estou aérea e insegura
pra ficar contigo faço qualquer loucura
Então retorne e bata na minha porta
o que passou passou e não mais me importa
esqueço o que quiser, esqueço o que for
mas volta pra sua pequena, por favor
Sentia-se como uma obra de arte exposta ao público. Um filme em cartaz. Estava sempre em evidência sofrendo críticas. Parecia ter o raro dom de incomodar mesmo quando não estava no ambiente.
Aqueles que a amavam e eram muitos, tratavam de dar explicações psicodélicas em um esforço, quase em vão, para salvar a sua imagem, que, de maneira nenhuma nunca havia se perdido.
Era bom ser ela. Ela só não servia para ser outra pessoa. Ser unissex. Ser a mãe que se esperava. O pai sumido.O irmão ideal.O gatinho que subira no telhado.O amigo que não deixou o endereço.A namorada que casou com o outro.O pastor que mudou de paróquia.O marido perfeito. A vovó que fazia bolos inesquecíveis. A mulher dos sonhos. O banco de empréstimos. O Homem-Aranha. Jesus Cristo.
Ser “ela” tinha momentos difíceis, mas se ela tivesse sido, por exemplo, você, teria sido pior para ambos, pois ela não teria vivido a sua própria história e teria feito a tua vida miserável. Entende?
Era bobagem querer que “ela” fosse como você ou eu.
Agora, dormindo em paz, todas as projeções feitas em cima da sua vida, voltaram para os seus respectivos donos, para àqueles que ainda estavam, por sorte, ainda acordados. Ela sempre soube que chegaria o tempo que até mesmo as projeções seriam libertas desta escravidão.
cada parada ele se sentia um fracasso e achava um idiotismo aquilo, já dizia que era impossível. Ao mesmo tempo orgulhoso, afinal, olhava para trás e via já o percurso que ele já havia conquistado. Tudo a procura daquilo que o provável era uma tolice de pessoas imaturas, mas na verdade era uma coisas inexplicáveis, e ele sabia que todo aquele idiotismo tinha rumo, e que no final a recompensa era o sonho. E maquinava muitos pensamentos em sua mente, pensava como seria , o que ele falaria, como reagiria. Quando se dá por si , só faltava a iniciativa, o trajeto já tinha conquistado. E agora já era. Sentou-se ao lado dela, e apenas lhe deu algo - representou. Era mais forte que ele. Ela tinha mais inocência. Tudo se resumiu em uma resposta: - Sim. O amor.
Angustias da vida cega e encenada.
A alma gritava em plena madrugada e o corpo sentia os espasmos constantes de uma dor brotando que germina em poros secos, desidratados pela servidão contida em ares de completa solidão, o momento era de lagrima que escorre pela pele fria, tudo me ligava à morte, a sensação asfixiante e o conforto estofado da imobilidade abaixo da terra, é triste pensar na inutilidade da mente, existir e não ser nada, ser o que não se quer, sendo aquilo que me tornam aquilo que me tornei, moldado por chuva acida lapidado por mãos que percorrem o corpo, rasgando, sangrando, cicatrizes internas e externas, repletas de angustias, preso a sensação de diálogos mudos, a mímica paralitica de uma falsa expressão contida, eu grito em mim, pois me falta coragem para gritar em ti o que é obvio, as pálpebras que fecham aos que existem, morrendo na escuridão forçada dos olhos, em cena muda declamo o que sou, por expressões vazias, em cubos planos imóveis e tortos, a mão tremula sobre o papel risca a folha virgem, cravando traços de uma existência corroída, a tentativa de ser o que se pensa existir, a falsidade humana, a falta de calor em mãos gélidas, laços estabelecidos facilmente rompidos, pela falta de sentidos, quem sente sofre, pois sentir é ser frágil, é o que some e não volta, pois o medo da entrega submerge nosso intimo e se instala por completo em nossos nervos, eu tenho medo, muito medo de me entregar, pois o abismo que me separa, e infinito e amedronta quem espia seu interior, meu silencio emite ondas que perseguem quem grita por vida, eu suplico por ar, pois é de direito meu o ato de viver, observar o que me cerca e memorizar o que me afeta e tudo me afeta, pois sofro de sentidos, analiso e concluo não haver respostas para o que procuro, as línguas cansadas, a pele pálida, o chorar de magoa, dizer que amo é de mais para quem ouve, pois o medo da dor e tão grande, que a distancia é obtida como necessária para quem sente o que nos obriga a ser frios, fracos, tolos, doentes da alma, suicidas naturais, um salto livre e nu sobre pedras pontudas, aguardando a queda ansioso pelo nada seguido de sangue e lagrimas, assim existo, sou matéria orgânica, que ao final, apodrece em meio sujo, o que resta de mim são traços, fotografias e memórias alheias, assim concluo minha dor, existo e não existo, E-X-I-S-T-O! A existência é natural, o sentido que é oculto, a procura desgasta, exige do corpo e da mente, revela e confunde, compreendo minha loucura como necessária e obrigatória presença em meus dias de angustia e caretice, verifico que a solidão me persegue, e eu aprecio sua presença, por motivo de força maior é natural a dor, mais insuportável a falsa felicidade fingida e encenada, falsas personalidades, doces amargos, sensações fúteis de prazeres bobos e forçados por fatores abstratos, que nos levam a fantasias, que nos levam a dor, me exigem o sangue, o segredo intimo que percorre meu corpo, furtam-me a esperança de confiança no ser humano, furtam-me a existência, negam o direito ao grito, rotulam-me hermético, rotulo-te narciso. Pela manha percebo a vida, mais um dia que respiro, lavo o corpo e completamente nu sobre a face do espelho refletida à imagem que sou, percebo minha existência física, mais me foge a existência da alma, pois me é negado o sopro de vida, o peso de viver, comprime, esmaga, e eu desisto, sou fraco, me suicido, torno-me parte do circo, marionetes tolas, vidas manipuladas, frases feitas, poemas rasgados, gritos engasgados, vidas fúteis, o que sou então se não o nada, sou a morte fingida de pernas quebradas, sou a dor material, sou a lama, meus lábios gélidos beijam as bocas vivas retirando-lhes o resto de esperança, mordo-lhes a língua, sugo-te o sangue, finjo ser aquilo que desejas, e te possuo, pinto telas com as mãos, como maças, lhe atiro fogo e vejo queimar, pois estou morto, já me falta o ar, é a busca incessante de ser não é mais, já não existe, enterraram me vivo, sofro a asfixia de ser aquilo que um dia pensei ser.
Um dia você bateu em minha porta...
a porta se abriu...
e com ela deixei saír o amor que sentia por você !!!
"Ela sentia falta do amor. Outrora, esse, o amor, regia a sua vida, involuntariamente, e era delicioso! Ela sentia falta.. Ela sente!"
Pela convicção do que deixa-se no ar, simplesmente mandas-te embora tudo aquilo que sentia da vida deixando claro que foi a melhor definição até então, sentindo-se leve, sente-se sadia, feliz e cheio de vida aquela agonia passou, deixando claro que ser livre é ser tudo, livre e leve, eis como senti na própria pele tudo que não deveria ter sentido o tempo todo
Pensava nesse sentimento e, automaticamente, sentia o peso de todas as consequencias já causadas por seu errôneo uso.
Era errado, mas era nosso. Só nosso.
A inquetação que sentia, a vontade de mexer no teu tlm, este pressentimento... e tu ainda dizias que eu estava obcecada e com pensamentos injustos, mas a verdade é que o meu comportamento tinha justificação. Apenas estou aliviada, pk pelo menos descobri a verdade e levanto a cabeça e digo com toda a certeza " A CULPA NÂO FOI MINHA".
Cada vez mais acredito mais no meu SEXTO SENTIDO.
A saudade que sentia ontem era aquela que machucava,hoje por algum motivo sinto apenas uma sensação de que amanhã ou depois irei te ver,esses imprevistos me causam borboletas no estômago ,e uma leve felicidade.
Nos braços de minha mãe, sentia-me o Menino Jesus, pois neles estavam o acolhimento da manjedoura e em seu nome a expressão completa da família Sagrada: Maria José, tendo por sobrenome Ferrera de Andrade, alguém que conserta com ferro e madeira. Não se impressione, sou uma extensão de tudo isso!
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