Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Relembrar o quanto sua companhia me fazia bem, deixa-me por instantes fora de mim, é como se você estivesse ao meu lado por alguns instantes e é como se por estes instantes esta tua companhia me deixasse bem. Poder te sentir, olhar em teus olhos e sorrir, para o teu mais belo sorriso era o que mais me satisfazia.
Senti-o e acordei com a dor da saudade.
Ela era interessante, linda e fazia ele se sentir bem.
Ele era incrivel, engraçado e especial para ela.
Mas faltava algo.. Infelizmente faltava algo
Ela queria o singular..
Ele queria o plural..
Difícil Deixar de Gostar de Alguém de Uma Hora Para Outra, Quando Está Fazia Planos Para o Resto de Nossas Vidas.
Eram pobres para os luxos maiores da vida e sabia que a idade lhes fazia mal. Viviam a si próprios o paraíso da pele, mapeando curvas e vales de espinhas e quadris. Não tinham tempo para o mundo, pois ser os consumia, obrigava-os a fugir da responsabilidade dos sonhos paternos, do subalterno, sofriam o custo de decidirem seus destinos mais de duas, três vezes ao dia. Foram tudo e de todos, juntos. Ela sentia falta do peso exato de seu corpo, da barba por fazer e de quando ele a empurrava contra a parede, tanto quanto os dias em que ele cozinhava de surpresa as mesmas coisas de sempre e fumava na janela do corredor quando estava chateado. O sorriso. A falta era igual. Sentia saudades de fazer de conta que sabia das coisas, de diagnosticar e fazer curativos no dedinho do pé dele, e de como ele realmente acreditava. A casinha de brinquedo onde ele disse tudo antes que o sol nascesse, o colchão velho, as roupas gastas, as cicatrizes. Dinheiro fácil que eles beberam. Foram suas mães, seus amantes, inimigos e traidores. E ela sofria de desgosto quando lembrava de escolher o que relevar, pois estar viva era o que lhe bastava.
"E aquele abraço que me fazia sentir que nada mais importava,e que tudo se tornaria lembrança,porque você tomou conta da minha mente."
Olhe para mim, olhe o que o amor fez comigo. Te amar me fazia tão bem, deixava tudo com um toque mais carinhoso e alegre. Nunca pensei que um dia eu fosse implorar, suplicar tanto a DEUS que te tire do meu coração, nunca pensei que fosse chorar desesperadamente todas as noites desejando que esse amor que eu sinto acabe de uma vez, nunca pensei que eu pudesse me odiar tanto por te amar desta maneira descontrolada.
Eu tento te odiar por seus vacilos, mas eu nao consigo, tento colocar na minha cabeça que não é merecedor disso que está me fazendo passar,que não merece uma mísera gota de minhas lágrimas.
Eu luto contra meus sentimentos tentando me enganar dizendo a mim mesma que não te quero mais.Sou uma imbecil, é claro que eu te quero, vou te querer sempre.
Estava preso no desejo simplório de sorrir e fazer sorrir, a vida só fazia mangar dele. Num descuido saltou a cerca pro lado de dentro e se fez livre.
(…) Fazia aquele friozinho lá fora. O céu meio nublado. E o dia estava lindo. Mais uma vez. Como sempre esteve. Sai um pouco de casa. E quando eu andava na rua, o vento gelado encontrava-se comigo fazendo cada fiozinho do meu corpo se arrepiar. Desejei naquele momento um moletom maior do que eu pra diminuir o frio. Mas antes do moletom eu queria você. Um abraço daqueles que conforta. Um abraço daqueles que aquece e faz todo o frio ir embora. O vento estava forte, e gelado. Eu cruzava os braços esfregando-os um no outro pra esquentar-me um pouco. Mas na verdade, eu queria mesmo que você estivesse ali. Com certeza serviria mais do que o moletom. Pois além de esquentar o meu corpo, faria o meu coração acelerar. Se você estivesse ali, quando meu cabelo caísse no olho você o colocaria atrás da minha orelha. E eu ia sorrir pra você como forma de agradecimento. Receberia um sorriso seu também, com um beijo na testa logo depois. Seria perfeito. O frio continuou até a noite. E a minha vontade de te ter comigo também (…)
AMIGO POETA
Ouvia falar de um poeta que sofria
E tudo que ele fazia
Era lamentar pelo que perdia
Quando uma oportunidade aparecia
Vinha um acontecimento que lhe entristecia
Um dia ele resolveu falar
E para todo mundo gritar
O que o realmente sentia
E porque palavras tristes escrevia
Escrevia para a solidão que lhe rondava
Escrevia para aquela que realmente amava
Escrevia para seu pai que tinha se afastado
Escrevia porque estava apaixonado
screvia porque sentia medo
Medo de sofrer
Talvez medo de viver
Medo de ter medo
Medo de ser o que é
Medo ser Poeta
Às oito horas ele ia trabalhar.
Às dezoito precisava estudar.
Mas sonhar, ah ele o fazia
Tanto à noite quanto ao dia.
A BOLA DA VEZ
Estava uma bola rosa em casa, fazendo o que sempre fazia. Quando ouviu um barulho bem baixo vindo da parede colorida de seu quarto. Era uma fada. Uma fadinha presa. A bola desesperada queria ajudar de alguma forma aquela fada, com uma voz tão doce.Tinha medo de quebrar a parede e machucar a pobrezinha. Mas não tinha outra opção. Pegou o martelo mais pesado que encontrou nas ferramentas do papai Bolão Azul e libertou a fadinha sem nenhum arranhão.
Foi mágico, assim que a fada saiu da parede, a parede se reconstruiu e a fadinha a agradeceu muito. Elas começaram a conversar e a pobre fada disse estar presa ali por causa de um feitiço que uma rainha rogou. A rainha parecia boa e confiável, sempre cheia de certeza e razão. Com argumentos para qualquer circunstância, aparentemente sem motivos para desconfiança.
Por trás de tudo isso, tinha alguns planos malvados para enaltecer seu nome nas costas da doce fadinha. Maaaas... A fada era doce e não boba! Percebeu na hora que a rainha era má e que seus planos geniais eram estratégias que usavam a pobre fada como ferramenta.
Sem pensar duas vezes, a fada, com toda a sua inteligência quis cair fora dessa situação. Foi então que a rainha descobriu e prendeu a fada em uma parede aleatória, de um quarto aleatório de um lugar qualquer. Pensando que ninguém nunca ouviria seus gritinhos melodiosos. O poder da pobre fada estava interrompido enquanto ela estivesse presa.Eis que a bola rosa ouviu o grito e a libertou.
Depois que a bola ouviu essa história, ficou chocada e com muita, mas muita raiva da rainha e de seus aliados. Mas nada podia fazer. A não ser ficar ao lado dessa fada doce que não merecia nem o vento do inverno, que insistia em dificultar seu vôo jardins afora.
A rainha, toda cheia de si, jurou que a fadinha aparentemente frágil e sem defesa, faria um chamado para voltar e pediria desculpas por aquilo que nem se quer tinha feito. E ficou surpresa ao não receber nenhum tipo de notícia. Seus aliados, cujas cabeças tinham sido literalmente programadas para obedecer e concordar com a rainha, começavam a desacreditar em seu “tamanho poder” e foram a abandonando aos poucos. Ela, toda orgulhosa, aparentemente não deu bola pra isso. Afinal, jurava que continuaria “poderosa” mesmo sem ninguém ao seu lado.
Por fim, a rainha acabou sozinha, sem amigos e sem aliados. Quase entrou na depressão. Só então, depois de ter que passar por tudo isso, resolveu pedir desculpas para a fada. Mas a fada, madura, disse que ela não lhe devia desculpas alguma e que o tempo já havia lhe castigado o bastante para ela aprender. Enfatizando que as coisas jamais serão como sempre foram antes de tudo isso, mas que a convivência é sim possível desde que haja respeito de espaço e opinião.
A rainha ficou impressionada com a atitude da fada, mas depois de tanta coisa, concordou com as novas “regras”e elas viveram neutras enquanto foi possível.
A bola nunca mais se separou da fada, sua confidente e melhor amiga e viveram unidas para sempre.
Dói né, ver todas a declarações que ele fazia pra voce sendo feita para outras,
Dói muito mais você sentir-se só mais uma...
Já fazia alguns dias,
Desde o ultimo sorriso de alegria,
Do pobre espantalho de alma apaixonada,
Pela doce bailarina na estante aprisionada.
Não estava prestando atenção em nada,
Tanto que seguiu em frente...
E de repente,
Se viu numa loja de presentes...
Um ser em especial chamou sua atenção,
Um sapo de pelúcia segurando um coração.
Se ele possuisse um em suas mãos,
Talvez conseguisse libertar a bailarina de sua prisão.
'Ei senhor sapo elegante...
Poderia ajudar um tolo amante?
Desde que o vi na minha frente
Quis fazer uma pergunta pertinente'
'Ao me chamar de sapo tirasse a minha elegância,
Sou Tico, um conselheiro para a infância,
E um amigo para a maturidade,
Mas fale espantalho, em que posso te ajudar de verdade?'
'Bem é que percebi que estais a segurar um coração...
Será que não poderias dá-lo pra um necessitado irmão,
Que anseia em salvar de uma prisão,
O que chamam da vida a razão'
'Não sei qual o seu problema,
Mas vou te ajudar com esse dilema,
Não é de um coração que você precisa,
É de uma chave dourada e lisa.
Ela será a solução,
E não esse falso coração,
Mas ei, eu tenho uma condição,
Peço que me leve na sua missão'
O Espantalho não entendeu direito,
O que quis dizer o astuto sapo faladeiro,
Mas achou ser mais direito,
Seguir em sua jornada com um companheiro.
Mas será que nele poderia confiar?
Será que a tal chave ele iria achar?
E o mais importante:
Será que ele e a bailarina seriam de fato eternos amantes?
Estrela
Fazia sol e chuva aos poucos,
estrelas coloridas desciam pela estrada,
palpitação acelerada estava,
ao adentrar ao recinto iniciava,
a maior aventura que não esperava.
Objeto identificado no céu,
cuspindo estrelas coloridas, que sereis,
lentamente a descair víamos,
a iniciar, te prepareis,
como estrelas para o alto partireis.
Do alto, muito alto estavas,
fostes a primeira estrela a expelir,
emoções imaginei que irias sentir,
como nunca poderias pensar em ir,
em tempo curto, diante o azul, sorri.
Em solo, sorridentente estavas,
como uma estrela fostes e estavas,
experiência única e para sempre gravadas,
que em tua memória sempre lembrarás,
que fostes e sempre estrela serás.
O calor fazia com que as pessoas saíssem de suas casas, como formigas do formigueiro. Se reuniam em bares. Eu andava sobre a calçada, pois precisava, senão nunca escolheria fazer isso.
Os beijos, os abraços, as conversas e os sorrisos me incomodavam.
E eu continuava com os olhos do inverno. Cabisbaixo e com o olhar esquivo. Andando pelo canto da calçada, beirando os muros. Procurando o frio da minha casa e me acalentando ao encher o peito de fumaça, em me embriagar sozinho.
O que mais me deixava infeliz era perceber que acendi o último cigarro ao contrário... E também que a vida continuava.
Aprendi a ser poeta, a fazer poesia, porque só assim, o amor me fazia sentido. Podia falar de amor, sem medo, sem compromisso, sem ser cínico, sem ter falsidade, sem limites!
Frase de Almany Sol, em 20/10/14 (Dia do Poeta)
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