Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria mais nobre do porque quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
Estranhei tudo. E, por me estranhar, vi-me por um instante como sou. Gostei ou não? Simplesmente aceitei.
Tem que dançar charmoso, ser irônico, ser calmo, porém macho (ou seja, não explodir por nada, mas também não calar por tudo). Tem que ser meio artista, mas também ter que saber cuidar dos meus problemas burocráticos. Tem que amar tudo o que eu escrevo e me olhar com aquela cara de "essa mulher é única".
Porque ela aprendeu com a vida que ser feliz é mais fácil, então ela não dá voz ao choro e aos maus pensamentos. Desobedece a tristeza dez vezes ao dia.
E não pensa duas vezes antes de colocar um sorriso no rosto.
Um coração partido não é algo que vai curar rápido. É muito mais complicado. Não existem remédios para corações partidos, o receitável é deixar essa ferida aberta, até ela cicatrizar. Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito, mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado, que tem muito a ser escrito e lido por quem sabe apreciá-lo de verdade.
Temos amnésia da leveza, pois deduzimos que virá mais e mais no dia seguinte. Não criamos álbuns de nossas gargalhadas, mas recortamos as cenas rancorosas e amargas como se fossem definitivas e esclarecedoras.
Somos algozes da felicidade e, ao mesmo tempo, vítimas da infelicidade.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Nota: Trecho do poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.
Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.
O egoísmo não consiste em viver como cada um de nós acredita que tem de viver, mas exigir aos outros que vivam como nós próprios.
Mas existe no homem algo que seja mais forte do que ele mesmo? Não devemos esquecer que toda neurose é acompanhada por um sentimento de desmoralização. O homem perde confiança em si mesmo na proporção de sua neurose. Uma neurose constitui uma derrota humilhante e desse modo é sentido por todos aqueles que não são de todo inconscientes de sua própria psicologia. O indivíduo sente-se derrotado por algo de 'irreal'"
Não estamos vivendo na eternidade. Temos apenas este momento, brilhando como uma estrela em nossa mão e derretendo com um floco de neve.
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