Faz de Conta Qu eu Acredito
As vezes falam pra mim, que ninguém tem sentimentos, mas quem tem eles dão conta de destruir pouco a pouco.
Avó,
Conta histórias, não lê o que está no livro,
mas interpreta e vivencia com a criança,
cada palavra e cada frase, ali contidas.
do meu poema - Avó
Nao pertenço Nem poderia fazer parte do seu mundo, cada vez me dou mais conta de que nao fomos feitos um para o outro. Por mais que eu te ame, por mais que eu tente encontrar formas para me dizer que esse amor é possível, mais eu vejo que nao, nao pertencemos um ao outro, você vai pertencer a alguém de mesmo nível social que o seu, eu sou um simples plebeu que cruzou teu caminho, e não mereço tua atenção.
Temos de encarar os fatos, você é de outra parte do mundo onde eu não posso chegar, de um lugar que nao é meu lugar, onde eu seria um intruso. Fui um forasteiro que apenas passou pelo teu mundo, talvez tenha abalado, mas não pertenço a você, por mais que eu queira, por mais que eu te ame, você é o único.
Eu queria tanto falar com você sem me sentir culpado, sem me sentir entrando em um espaço que nao sou bem recebido, queria poder entrar dentro de seu íntimo, conhecer seu verdadeiro eu, nao apenas o que você quis me mostrar ate agora. Sei que sou irritante e impertinente, meloso, e extremamente carente de atenção, crio caso por qualquer coisa que possa ocorrer, mas é que eu sou tão transparente com você, e você nunca se mostrou para mim, mesmo assim eu consegui me apaixonar e te amar. Tenho medo do que acontece comigo, do que sinto quando penso em você, do que o futuro me reserva sem você, desde aquele primeiro beijo em que eu perdi meu chão, perdi minha respiração, e que ainda sinto você, mesmo em pensamento, em sonho.
"As vezes nos importamos com tantas coisas que não nos damos conta daquelas que nos fazem mais felizes..."
A gente cresce aprendendo a desviar dos obstáculos, ir pelo caminho mas fácil por conta do medo imposto. Aprende a dar uma volta enorme numa conversa ao invés de pedir desculpas. Aprende a concordar só pra se livrar do trabalho de 10 minutos de paciência em aprender ou ver algo novo. E, quando cresce, exige o oposto. Defende o oposto. Acoberta o oposto. Mas, ao fim, nem se quer conhece ou vive esse oposto. Ta louco, que sujeira é essa? Que coisa mais deprimente. É o que eu sempre afirmo, para mim e para todos: SALVE-SE QUEM PUDER, PERCA-SE QUEM QUISER! E boa sorte.
Ter um coração bondoso independe de conta bancária, carrão ou roupa de grife.. bondade no coração é muito mais que isso...
A resistência em receber e dar amor é muito comum. Ela se da por conta de históricos da vida e na vida.
Mas a verdade é que todos nós mecessitamos de amor verdadeiro para viver! O amor é combustivel na vida e para a vida.
O seu diário proibido conta as tuas intimidades intermináveis
Omiti os teus segredos mais indecentes que a faça mulher
E esconde o teu caminho de uma forma indesejável
Mas contém lembranças maravilhosas e valiosas;
Em um tanto que a faça tocar o seu corpo
De uma forma muito natural e sedutora
Me enlouquecendo e me fazendo te querer;
Ao tentar roubar teu amor e esconder dentro de mim não me dei conta que amor não se rouba, se conquista. Perdi de vez a chance de ganhar.
Enfim. Enfim. Enfim. Disse tantas vezes, que perdeu a conta. Não era o fim da conversa, não. Só queria mudar de assunto. Censurar aquele ponto. Ainda dói, bem pouco, na verdade. Aprendeu a disfarçar bem, sorriso no rosto. Continuou a conversa.
A VIDA CONTA HISTÓRIAS : A Vida conta histórias... tomemos a dianteira e contemos antes dela as histórias que __importam...___ As cheias de AMOR e boa essência... a DIVINDADE é Sensível... e __faça !...___ a VIDA CERTA ___ contar : "OUTRAS HISTÓRIAS!..."
Por conta de uma ansiedade, geralmente vive o amanhã sem estar presente naquilo que está vivendo; e o destino é simplesmente aquilo que escolhe. (A. VALIM)
Auto-poema-resposta
Já perdi a conta de quantas vezes passeei os olhos pelas tuas palavras, violentei, violei e ainda mais, forjei tais vocábulos de despeito. Não compreendo como tuas pequenas mãos embalam tantos esbravejantes decretos de saliência, essa revolta ímpar, essa crua permissividade que não esmorece mesmo diante da minha persuasiva desistência!
Assim como esse teu curvilíneo corpo esguio que me deplora tantas proibições, mas que conheço tão displicente, tão involuntariamente despudorado...Que mente-me tua pouca habilidade, tua irrefletida sedução sublimada no orgulho que te estampa, arredia, quando te ponho inofensiva.
Queria te ofertar bem mais do que tais dimensões paralelas de sub-vivência, queria poder consentir tua destreza nessa conquista que me ilumina sob belas palavras, ainda que não consiga permiti-las em meu sentimento... Poder enxergar essa alegoria na qual nos transforma, com a devida imparcialidade crítica com que me roga, sem afetações de meu ego... Ser-te luz bem mais do que inspiração, te fornecer meu olhar sob tais versos e causar-te a fosforescência com a qual me convidam ao infinito.
Como resisto ao teu aprazível jogo de causa e efeito? Como posso negar-te o direito de perturbar-me, de deixar-me insone relembrando tuas vestimentas de pecado, a tua boca colorida de um tanto de ardor e audácia?! Como podes acusar-me de evadir-me de nossas instâncias, se as carrego com a mesma urgência de cada pulsar irrefletido?
Injustas palavras, Menina. Injustas.
