Faz de Conta Qu eu Acredito
Eu Amo a DEUS acima de tudo e todas as coisas,
amo o meu próximo,
mas agora preciso amar um pouco mais,
a mim mesmo!
Até aqui, direta ou indiretamente,
como um grande pecador,
mesmo com erros e acertos,
eu honrei o DEUS de Israel.
Bem mais que qualquer crente
ou líderes religiosos,
que usam imagens, amuletos
ou doutrinas, pois eu usei
apenas e somente o
Nome de Jesus Cristo!
Me chamam de sábio,
mas tudo o que sei,
eu aprendo todos os dias...
Eu aprendo até com os ignorantes,
a não querer ser um ignorante a mais.
Por isso, dispenso a companhia dos tolos,
desprezo a amizade dos espertos,
mas faço questão de escutar os sábios!
me pega do seu jeito,
meio sem jeito,
pergunta o que eu tenho...
tenho medos tontos,
que me deixam zonzo
e um pouco sem graça,
mas que amenizam,
quando você me abraça!
Demorou pra eu entender,
que eu gosto do doce,
por causa do açúcar,
do salgado,
por causa do sal
e da natureza,
por causa de DEUS!
Eu já vi, todo tipo de pecador se converter,
mas nunca vi um mal caráter se arrepender...
ele enrola, quando paga demora,
seu exemplo é mais amargo que o fel...
ainda se acha certo,
que todo mundo vai pro inferno
e só ele vai para o céu!
quando entendi o que é a vida,
eu chorei,
mas sequei o pranto e vivo,
cada segundo, me apegando em algo,
para não perde-la antes de vive-la !
quando eu orava sem conhecer a verdade,
eu pedi contra meu pior inimigo,
mas ainda bem que O SENHOR nunca me atendeu,
pois demorou, mas descobri,
aos poucos entendi,
que meu pior inimigo sou eu!
eu vi pessoas lindas, minhas,
se perdendo e caindo,
quando estendi as mãos,
elas preferiram o abismo!
Alma maruja traz um pouco
de tudo aquilo que precisa
ser refeito na Baía da Babitonga
que eu já perdi a minha conta.
Embora não tenha perdido
a esperança de Ilha Alvarenga
por ser poesia, poema e poeta
com apego ao mar e esta terra.
Desistir não é e nem nunca
será a opção porque viver
é o quê move pleno o coração.
Não perder jamais as correntes
e deixar que pousem solenes
na existência feita para a navegação.
Ratoeira de Ferro
Quando tu fores para lá
e eu para cá dançando
a Ratoeira de Ferro,
O teu olhar encantador
há de encontrar com
o meu e serei o seu amor.
Eu não desisto de conversar com educação com ninguém. Só paro de conversar quando realmente não tem mais jeito.
Tudo parecia tão real,
um sonho surreal,
ninguém vai acreditar
se eu começar a contar.
Vi sobrevoarem o Mocambo,
não era um avião junto da nave espacial,
e tampouco nenhum engano,
e sim Jaçanã e Pavão Misterioso,
voando no céu limpo e formoso.
Com De Mãos Dadas no Arraiá
não parava de dançar,
com Peti na Roça a cantar,
no ritmo que faz pulsar.
De repente todos se pintaram
de laranja e branco e brilharam,
quando o Touro Branco chegou,
e a nossa festa inteira animou.
Depois veio amarelo
com branco para do nada
nos mudar de cor,
era o Espalha Emoção que dançava
e a alegria por todos espalhava.
Ao abrir os olhos foi quando
me dei conta que estava
no meu quarto a despertar
deste sonho ainda meio zonza,
e para ele ainda querendo voltar.
O olhar, a palavra, o tom
e até mesmo a respiração
do desdém eu conheço,
Mas por sobrevivência
escolhi fingir que não vejo,
porque nada irá fazer
esquecer do que mereço.
No meu peito plantei
um paraíso edênico
que em setembro
colho até Tarumã-bori,
Daquilo o quê observo
de uns não carrego.
O melhor comigo levo,
o quê quero e não quero,
sem deixar nada para trás,
o importante é caminhar
com o melhor e em paz.
Tirar a cada dia mais
o eu na escrita para dar
vazão a tudo quê se imagina,
Captar o quê cativa,
tornar-se de fato o quê
fascina e entreter com
o balanço dos buritizais da vida,
Dar nas tuas mãos a chave
oculta da mais profunda fantasia.
