Faz de Conta Qu eu Acredito
Eu esqueço Sim, quem não esquece é meu Coração!!
(Filosofia de um amor não correspondido. / conversa entre três amigas quase iludidas)
“Paixão verdadeira não é aquela que tenho dentro de mim, mais aquela que eu transmito para o mundo, e a minha paixão por ti guria, eu não transmito só para o mundo, mas para todo o universo.”
Distante
O que eu vi diante de você,
Foi a imagem que esperava ver
Desesperado sem saber porque
Deixando a vida, deixando de viver.
A solidão amiga e companheira
Estranha face fria e sossegada
Angústia pelo silêncio à noite inteira
Na bela noite negra e gelada.
Pairou diante de mim por tempo
Com cegos olhos me via diferente
Como a lenta morte, soprava o vento
Sinto te deixar, embora, sem lamento.
Nosso tempo já foi diferente
A mudanças por que passa agora
Mas a dor entre nós era intermitente
Dou-lhe adeus e deixando-a ir embora.
Deixando um peso na alma sem saber
Quando a vi na margem do rio,
Águas turvas mas também calmas
No momento que não esperava reviver.
Agora você está aí sem nada a fazer
Deixo contigo minhas tristes lembranças
Pela eternidade, irei me arrepender
Ver-te ao meu lado ainda é minha esperança.
Medo de amar
Falar que ama, não tira pedaços
Amar é tudo o que eu faço
Por amor, eu me arrebento
Ou até quem sabe, me regaço
Pois, por amor tudo eu faço
Só este amor me dá carinho
Um aconchego, um amasso
Venha, me traz um beijo
Um sorriso, um abraço
Não tenha medo de amar
Pois o tempo passa
E saudade...
Não tem graça.
Tudo que você dizia me importava e eu entendia tudo do jeito errado. Depois de um tempo passei a perceber que o seu "bom dia" era apenas bom dia e não um eu amo você. Isso doeu demais.
Eu acreditava em você e foi isso que me destruiu, eu achei que você estava sendo sincero, mas amor, você é só mais um grande mentiroso não é mesmo?!
Um dia perguntaram-me por que eu gosto tanto de escrever, respondi que eu não gosto de escrever, eu preciso escrever e é por isso que escrevo tanto.
Você era tão doce, tão amigo, tão presente, tão romantico, tão...Foi aí que eu lembrei que você sempre foi um homem e (sem generalizar) homens mentem muito bem.
Você foi embora com a mesma rapidez que chegou, então eu vi que é exatamente como dizem, o que vem fácil vai fácil.
Eu te amava e achava que apenas amar-te era o suficiente, mas eu estava errada amor, é preciso de amor próprio para viver.
Estava eu ali
Estava eu ali,
Na beira do mar nervoso,
Deitado em partículas cristalinas,
Flutuando no livre encanto marítimo,
Navegando por nuvens e fronteiras submersas,
Esperando o sol trazer o meu amor.
Afundando nos desvios do vento,
Meus olhos se destacam,
Nas futuras esperanças,
Voltadas para o beija-flor.
Estava eu ali,
Voltando ao meu passado,
Indo ao encontro do banzeiro,
Nadando com a minha eterna namorada,
Flutuando com minha sexta encantada,
Voltando a ser eterna indignada.
Estava eu ali,
Nos meio dos lírios,
Junto às vitórias régias,
No canto dos sabiás,
A encontrar-me com a mais bela aurora,
Estava eu ali,
Amando,amando,amando.
O silêncio
Você saiu batendo a porta, praguejando alguma coisa, reclamando de mim. E eu fiquei olhando você ir, sem poder fazer nada, sem conseguir sair do canto. Você tava tão linda dizendo aquilo tudo pra mim. Gritava com raiva e doía ouvir, mas eu ouvi cada palavra que saiu da sua boca, fascinado. Tudo passava devagar e enquanto você andava, seus cabelos pulavam de acordo com seus passos e seu vestido parecia sambar – de um jeito meio aborrecido – no seu corpo. Eu não consegui parar aquilo.
Maior do que a dor de te ouvir dizer que tinha acabado de vez e que nada ia te fazer mudar de ideia nem mesmo se eu fosse correndo atrás de você, foi não conseguir sair do lugar. Eu simplesmente não consegui gritar o teu nome, pedir pra você ficar ou produzir qualquer gesto desajeitado que tomasse a tua atenção por alguns segundos. Meus olhos te acompanhavam e eu te via cada vez mais longe. Eu queria ter dito tanta, mas tanta coisa... só que nada saía. Onde mais eu ia arrumar palavras, quando todas tinham me sumido em plena madrugada?
Eu não conseguia ver nada mais do que seu vulto, agora caminhando tranquilamente, na beira do mar. Você molhava os pés e olhava para baixo, quieta, longe. Eu tinha tanto pra te dizer. Tanto, tanto, tanto. Eu pensava em você, em nós dois, em cada momento que passamos juntos e era tudo tão transparente, tão nítido. Mas eram apenas lembranças batendo forte na memória – e batiam com tanta força que minha cabeça doía, espalhando ainda mais a dor pelo meu corpo, me fazendo sentir por inteiro a sua perda - e agora eu estava sozinho, com minha paralisia e o mar.
Eu sei que você queria ter ficado, mas também sei que você não aguentava mais a minha teimosia de sempre, a minha mania de desobediência com a vida. Eu queria que você tivesse ficado ali comigo, pra que a gente pudesse ficar colado, como sempre fazíamos. A gente tinha essa mania de viver apertado, grudado, completando a metade que (antes) faltava um do outro. Mas do que eu mais vou sentir falta serão seus olhos implorando aos meus pra olhar lá no fundo... é que quando eu olhava, nunca me arrependia. Eu adorava olhar bem lá dentro e te ver. Adorava sentir seu coração voando, batendo rápido, quase saindo pela boca. Adorava quando te fazia sorrir com qualquer besteira; você ria tão fácil, sem sombra de dúvidas, verdadeiramente. Eu te adorava inteira. E é disso que eu mais vou sentir falta: você.
Dentro de mim, só passa o seu filme. Mas a gente acostuma. Em alguma hora passa – tem que passar. Agora, somos essa saudade que não cessa, que parece nunca esgotar. Só espero que você não esqueça o quanto fomos doces e como fomos duas vidas que se preencheram tão facilmente, sem esforços.
O mar silencia. As ondas quebram em meus olhos.
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