Faxina na Alma Carlos Drumond de Andrade
Solidão…
Nas madrugadas, sinto sua falta!
Minha alma clama, em delírio.
Sinto falta de você.
Tão longe está, não pode ouvir minha súplica.
Porque deixaste tão sozinha, seu nome não sai do meu coração.
Sinto falta, das mensagens doces que alegravam minha alma.
Meu amor, meu doce amor
Porque, deixaste nesta solidão em lágrimas.
Nem disse o porque partiu!
Pergunto-me: -Será que está com outra?
Não sei o que pensar, tua partida isola-me do mundo!
Sinto-me sem forças, saudosa do seu amor.
Você não deu me a oportunidade.
De falar, o quanto amo você!
Shirlei Miriam de Souza
Doce lembrança
Que descanso de alma
Essa felicidade
De asas tão brancas
Tão leves
Tão soltas
Que viagem tão calma
Essa lembrança
Ecoando do passado
Tão distante
E tão perto
Que segredo tenho na palma
Essa firme calma
Como pluma ao vento
Tão envolvente
Tão inocente
Nessas horas de aguas noturnas
Deslizando na vidraça fria
Vai surgindo como alma nua
No vazio etéreo da melodia
Lembranças da imagem tua
Nessas horas de aguas noturnas
Quando um vento assopra do norte
E de alegria faz sorrir uma flor
No deserto árido da boa sorte
Some no oásis a miragem da dor
Nessas horas de aguas noturnas
Como teatro liquido cristalino
Segredos escorrem pelo chão
Torrentes da alma em desatino
Borbulham coisas do coração
Nessas horas de aguas noturnas
Na lentidão do tempo que corrói
Como o híbrido passado da ironia
Fala mais alto o bem que não dói
Despedindo da noite um novo dia
E para hoje, vamos abrir a janela e deixar o sol entrar? Deixar que ele aqueça seu coração, sua alma e se deixe envolver por completo neste calor divino. Pingar umas gotas de amor
no tempo, será um santo remédio para um corpo cansado porem cheio de vida. Abra as janelas, abra a mente, abra a alma, abra os braços, abra sorrisos! E abrace o seu melhor e deixe a vida fluir..
"A tristeza da alma no mundo terrestre não vem de que ela 'se aliene' no corpo, mas de que o corpo a frustra e decepciona continuamente, por ser desprovido daquele toque de imortalidade que a alma antevê em si mesma e do qual ela desejaria, em vão, que o corpo desfrutasse também."
O corpo é somente a versão espaço-temporal da alma imortal. Ela o abrange e transcende. Ele a manifesta mas não a abrange nem muito menos esgota.
Cheirinho de natureza, leveza na alma., estado de paz. É na simplicidade que encontramos as coisas mais preciosas da vida.
Seja homem, mas tenha alma de anjo
Com os pés sobre o território da realidade
E as asas sobre os ares da fantasia, que tudo nessa vida, meu bem, é uma grande ilusão.
Os homens vendem a alma ao diabo pelo ouro, pelo poder e pela fama. O Século 21 está sendo o campeão de vendas.
No silêncio profundo da noite, onde tudo é mistério e sombra, minha alma de perde em devaneios, e meus pensamentos de desdobram.
Na profundidade do meu ser, sinto o universo inteiro.
Sou um oceano a transbordar, e não sei se quero ou se espero.
As palavras escapam de mim, como pássaros livres no ar. E eu me perco nesse labirinto, sem saber como voltar.
Mas é nessa imensidão de mim que encontro a minha verdade. E percebo que a vida é assim, uma busca sem fim, sem idade.
Eu sou o que sou, sem definição, sou a soma do que vivi.
Mesmo que a vida seja escuridão, é preciso olhar além do que se vê. A beleza está nas coisas simples, que as vezes não sabemos ver. É preciso olhar com os olhos da alma para verdadeiramente viver.
E hoje eu escrevo essa poesia, com a alma cheia de você.
Meu coração estremece, meu ser se inquieta, minha alma suspira por resultado do anseio por Ti existente, pela chegada de dias de paz, pelo encontrar Sua Presença, tudo em mim está a movimentar-se com grande furor em meu interior. Temo não alcançar tais maravilhas, não pela falta de Seu querer, mas pelas muitas situações tentarem me fazer perder a direção. Vivo meus dias como um pai aguarda apressadamente a chegada de seu filho, ansiosamente esperando Te encontrar e ver todo meu desespero acabar. Tu és o desejo mais profundo que minha alma clama, és a Luz que preciso para me ver livre de toda a escuridão, és meu Tudo.
