Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
Flores no dia das mulheres...
Flores no dia dos namorados...
Flores no dia das mães...
Flores e flores...
Mais valem flores num dia qualquer, pois todo dia é dia de vocês mulheres, quer sejam mães, namoradas, amigas. Seres perfeitos mesmo nas suas imperfeições. Ser que gera a vida, eis que divino! Amo, admiro, respeito e considero as mulheres da minha vida...
Um carinhoso beijo e abraço apertado nelas!
Ler um bom livro é usufruir de uma palestra particular ministrada por alguém bem mais culto que você.
NUNCA CONHECI O AMOR
Nunca conheci o amor, pois o amor é recíproco, não se cria, inventa ou se busca, simplesmente chega até nós de forma surpreendente, pois é Divino e transcendente, pois se fosse meramente por esforços há muito o teria encontrado! Já amei, me dediquei e me entreguei, mas não era amor, eram ecos ressonantes voltando sempre vazio até a mim, quão terrível cacofonia essa, do desiquilíbrio entre o dar e o receber.
O divino do amor é a iluminação que as maiores dádivas estão ao nosso alcance e ostentadas na simplicitude e no coração quebrantado, já rendido pela autossuficiência e pela a necessidade de pirotecnia e emoções volúveis. Embora ainda não o tenha encontrado, já sei pelo menos como ele deve vir, pois exauri os caminhos tortuosos que sempre me levavam a sentimentos de autonegação.
Para que esse isso ocorra, primeiro devemos nos amar e nos respeitar profundamente, pois sem isso perdemos a autonomia e delegamos a pessoas descompromissadas com essa busca sincera com efeitos sempre desastrosos nas nossas vidas!
Essa é a nossa responsabilidade, da mesma maneira que um abismo chama outro, nosso amor irá inevitavelmente clamar por outro, e será ouvido e atendido pelas forças insondáveis que nos permeiam e nos rodeiam a todo momento, pois não estamos sós!
A caixinha......
Em uma pequena caixinha,
queria poder colocar,
o que uma fadinha,
sugeriu para te presentear.
Ela sussurrou no meu ouvido,
como se estivesse a cantar,
-Coloque na caixinha:
Um pouco do céu, da terra e do mar.
Fiquei imaginando,
de que forma colocar.
Para que tudo coubesse,
e a caixinha pudesse fechar.
Do céu peguei uma estrela,
mas uma estrela toda não caberia,
então peguei a poeira do rastro,
que ela deixava quando caía.
Da terra, eu queria colocar,
a mais bela rosa que eu pudesse encontrar.
Mas lá a rosa não poderia sobreviver,
então coloquei a semente para que você pudesse ver,
a rosa um dia nascer......
E por fim ainda restava,
um espaço para colocar,
algo da imensidão,
de todo aquele mar.
Então eu coloquei,
no espaço que faltava,
uma pequena conchinha,
que trazia dentro dela,
um pouco do mar em uma única gotinha.......
Depois de fechar a caixinha,
eu pude perceber,
que lá dentro estava,
um pedaço do mundo, de presente para você............
CONSOLO PARA ALGUNS, MALDIÇÃO PARA MUITOS E ETERNO PARA TUDO EM TODOS!
não houve
começo
nem fim haverá!
há, sim, o novo
vindo
do antigo transformado!
Pode me chamar de Ítalo ou Luxemburgo, me sinto Nobre quando piso em Las Vegas, espero que você Concorde pois eu Capri'chei.
Assim, a recomendação é para que você não se iluda com as falsas alegrias, nem com as aparências disfarçadas de belezas que não alimentam também a alma, e com as motivações e satisfações que não completam o seu ser. Lembre-se é muito mais saudável ser do que ter!
NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!
(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)
É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:
"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)
Não tenho mais disfarces,
ou ao menos outras personalidades para vestir.
Esse sou eu, e você? Quem será?
É meio clichê dizer que tudo vai passar. É meio clichê dizer que tudo vai ficar bem também. Mas, às vezes, a vida é um puro clichê...
Encontraram-se no metrô. Olharam-se nos olhos. E nunca mais se viram...
Talvez a vida se resuma a isso, em breves amores de metrô. Enquanto vemos o mundo passar entre o andar das estações...
Talvez seja nisso em que o mundo inteiro tenha se transformado: Luxúria, vícios, falsidade, mentiras e fugas...
Teu sorriso eu vou deixar na estante, pra eu ter um dia melhor. Tua água eu vou buscar na fonte, teu passo eu já sei de cor. Sei nosso primeiro abraço, sei nossa primeira dor. Sei tua manhã mais bonita, nossa casinha de cobertor. Sou teu gesto lindo. Sou teus pés, sou quem olha você dormindo.
Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.
O cigarro vago azulando os meus dedos.
O rádio... a música...
A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...
Ausência!, minha doce fuga!
Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,
numa tarde vaga, vaga...
