Fantasia
POR(NÓS)
Demétrio Sena - Magé
Fantasia que visto ao me despir;
tua pele grudada nos meus pelos;
meus apelos rompendo as tuas coxas,
indo às aguas profundas do prazer...
És um sonho teimoso em minhas noites,
o meu sono deságua em tua fonte,
os açoites de beijos e carícias
trazem todo meu vício à flor da pele...
Misturamos as nossas melaninas;
o suor das salinas dos desejos
nos tempera de todos os aromas...
É assim que desperto em solidão,
minha mão te procura no meu corpo
e termina por nós o que não houve...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Aquele que tende a terra, vê o mal como a vida e como fantasia o bem, já aquele que tende ao céu vê como ilusão o mal e vê o bem como a vida.
MEUS DEVANEIOS
Profª Lourdes Duarte
Oscilando entre a fantasia e a realidade
É Hora de ensaiar os meus devaneios,
Tentar me reencontrar nas minhas fantasias
Ou compreender que somos humanos, apenas...
Ainda existem almas para as quais,
O amor é o contato de duas poesias,
Nos meus devaneios te tenho por inteiro
Minha alma gêmea, mais perfeita.
A fusão dos meus devaneios é tão intensa
Vou buscando o que me convém
Um amor profundo correspondido
Um amor que permanecerá até no além.
O sangue ferve no meu corpo em êxtase
Contemplando os olhos brilhantes, apaixonados
Me entrego aos devaneios até acordado,
Então eu desço da solidão, olho no espelho e vejo
Que são apenas desejos, sonhos e meros devaneios.
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Flávia Abib diz que , "Cada pessoa tem seu modo de olhar o mundo, suas aspirações, seus devaneios, cada qual com seu discernimento. Mas, quando fala-se de amor, não há vontade nem desejo que explique, não importa o prisma, pois a capacidade de amar é o olhar mais aristocrático que uma pessoa pode ter."
É fato que estás muito fascinante nesta ocasião noturna, uma personagem de um livro de fantasia, aventura e muita ação, uma euforia sedutora, detentora de emoções veementes, formas graciosas, audácia nos olhos, lindos movimentos envolventes, boca carnuda, as constelações compõem lindamente a sua roupa, loucura conveniente em uma experiência única.
Por eu estar fortemente vislumbrado com a tua presença formosa, comecei a construir dedicadamente uma interpretação lúdica de ti, onde à noite, és semelhante à Alice que sai da sua realidade quando está monótona ou muito rotineira, adentrando a porta de um mundo de maravilhas, na esperança de deixar a sua alma liberta e cada vez mais viva a sua essencialidade intensa.
Isso é o que acontece se a mente inquietante de um poeta ou de um leitor encontra a inspiração a partir de uma visão interessante, bela, profundamente, viva, ocorre de imediato e também aos poucos, uma criação poética, audaciosa, simples, tranquila, caótica, quase sem limites, seja em fração de segundos, seja em algumas horas, portanto, quero dizer que és inspiradora, poeticamente, um oceano profundo.
Eu gosto da ideia de fotografar uma fantasia, e desafiar qualquer pessoa a dizer: “isso é mentira?”.
Sonhei que a violência é fantasia e a guerra é utopia, um mundo de amores onde as armas viraram flores.
A Fantasia começa quando o individuo não tem mais expectativa nenhuma em conseguir se estabelecer, seja em qualquer área, emocional , psico e profissional.
Quando acontece isso ele monta sua fantasia dentro daquilo que ele precisaria ser, deixando a responsabilidade de lado e pulando com a sua indumentária, grita e bota para fora seus anseios , suas vontades antes adormecidas em seu intimo, querendo ser o que não é ou nunca pode transparecer.
Antes isolado, agora ele segue pessoas no bloco ,que sem saber para onde vão , levam seus sonhos junto, para que no final , todos se despirão e terão que voltar para suas realidades impostas pelo sistema em que sobrevivem.
UMA VERDADEIRA FANTASIA
Dois detetives argumentam sobre um fato ocorrido.
— Bem, amigo, algo me preocupa.
— Como?
— A manchete diz: "Dormi com uma sequestradora — disse assustado o Homem".
— Ele abriu uma garrafa de vinho e logo depois estavam fazendo amor no sofá.
Ele disse que ela foi muito legal.
— Ela aparece em casa e diz que tem saudade do Homem e aí... ele sente saudade dela também, logo depois estão no sofá.
— Então quer dizer que é assim que se ganha agora?
— Bom, eu acho que é.
— Ele é um Homem comprometido, mas vai pra cama com uma fugitiva, porque ela diz que tem saudade dele. Ele conta o ocorrido pra todo mundo e a polícia o protege.
— É.
— Já viu essa Mulher?
— Não, ele pediu pra não revelarem os nomes deles.
— Bom, faz parecer que... o que ele faz é certo, contando que a Mulher não descubra, como uma Mulher que trai o Homem, dizendo que o que ele não sabe não o preocupa.
— Sim, mas tenho quase certeza que nesse caso não existe ninguém além dos dois.
— Prazer em falar com você.
— O prazer é meu.
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Apesar da sedução, vale lembrar que entre a fantasia e a realização, esconde-se a exposição, frustração, decepção e desilusão.
No mundo mágico de Alvorada, onde a fantasia e a criatividade reinavam supremas, havia uma tradição antiga que era seguida por todos os habitantes do Reino das Estrelas. A cada noite, assim que o sol se punha no horizonte, as criaturas místicas que habitavam aquelas terras se reuniam para saudar a chegada da noite. Era um momento de celebração e gratidão, onde a paz e a harmonia reinavam.
Na noite em que nossa história se passa, a lua brilhava no céu estrelado enquanto os ventos sussurravam segredos antigos pelas copas das árvores. Os elfos dançavam em círculos ao redor de uma fogueira crepitante, enquanto os unicórnios trotavam graciosamente pela clareira, suas crinas brilhando à luz das estrelas. As fadas cintilavam como pequenas luzes no ar, espalhando sua magia pelos arredores.
E foi nesse momento mágico que Ariadne, a sacerdotisa do luar, ergueu os braços para o céu e entoou uma antiga canção de boas-vindas à noite. Sua voz era suave como o murmúrio das folhas ao vento, e à medida que ela cantava, a brisa da noite se intensificava, trazendo consigo um aroma doce e reconfortante.
De repente, um estrondo ecoou pelo ar, fazendo com que todas as criaturas místicas se encolhessem de medo. Um dragão colossal, de escamas douradas e olhos faiscantes, pousou graciosamente no chão, suas asas se dobrando elegantemente ao seu redor. Seu nome era Drakhos, o guardião do Reino das Estrelas, e sua presença ali significava que algo importante estava para acontecer.
Ariadne se aproximou do dragão com reverência, curvando-se diante de sua imponência. Drakhos baixou a cabeça em saudação e falou com uma voz profunda e ressonante: "Boa noite, minha filha. Que a brisa da noite lhe traga paz e sabedoria."
A sacerdotisa sorriu, agradecendo ao dragão por suas palavras gentis. Ela sabia que a presença de Drakhos naquela noite significava que o equilíbrio entre a luz e as trevas estava prestes a ser desafiado, e que seu papel como guardiã das estrelas seria essencial para manter a harmonia no reino.
Enquanto isso, nas profundezas das florestas sombrias que cercavam Alvorada, uma entidade antiga despertava de seu sono profundo. Era Nyx, a deusa da noite, cujo poder era tão antigo quanto o próprio tempo. Sua pele era tão escura quanto a própria escuridão, e seus olhos brilhavam com uma luz prateada que hipnotizava aqueles que ousavam olhar para ela.
Nyx estava enfurecida com a celebração da noite que acontecia no Reino das Estrelas, pois ela era a personificação da escuridão e do mistério, e não tolerava a presença da luz em suas terras. Com um aceno de sua mão, ela convocou um exército de criaturas sombrias para marcharem contra Alvorada e extinguirem a luz que lá brilhava.
Enquanto as criaturas malignas avançavam pelas florestas, Ariadne e Drakhos sentiram a escuridão se aproximando. Com uma expressão determinada, a sacerdotisa ergueu seu cajado e invocou a luz das estrelas para proteger seu lar. Drakhos soltou um rugido ensurdecedor e lançou-se contra as sombras, sua imensa figura brilhando com uma aura dourada.
A batalha que se seguiu foi épica, com raios de luz e sombras colidindo no céu noturno. Ariadne e Drakhos lutaram lado a lado, enfrentando as forças das trevas com coragem e determinação. As criaturas místicas do Reino das Estrelas se uniram em um só propósito, defendendo seu lar com unhas e dentes contra a invasão maligna.
No auge da batalha, Nyx surgiu das sombras, sua figura imponente e ameaçadora. Ela lançou um feitiço poderoso contra Ariadne, tentando drenar sua luz e enfraquecê-la. Mas a sacerdotisa resistiu, alimentando-se da energia das estrelas e devolvendo o ataque com uma explosão de luz ofuscante.
Com um grito de raiva, Nyx recuou, sua forma desvanecendo-se nas sombras. A batalha havia sido vencida, e a harmonia foi restaurada no Reino das Estrelas. Os habitantes celebraram sua vitória, agradecendo a Ariadne e Drakhos por sua coragem e determinação.
E assim, a noite chegou ao fim, com a brisa da noite trazendo paz e serenidade para Alvorada mais uma vez. Os elfos dançaram sob as estrelas, os unicórnios relincharam de alegria, e as fadas cintilaram como pequenas luzes no ar. E o Reino das Estrelas permaneceu seguro, protegido pela luz e pela magia que habitavam suas terras encantadas.
O coração doente é a loucura que se fantasia de lógica, mas sua trilha segue sempre na contramão da razão.
Não importa o tamanho
da nossa [fantasia...,
Ela apenas nos compete;
e com ela a gente se refugia.
És tu a minha estrela
com a tua luz [invasora
da minha intimidade;
És tu deidade cósmica
de joelhos sou adoradora.
Não importa o tamanho
do nosso [desejo...,
Ele apenas é o tempero;
com ele a gente faz a receita
para embalar a sintonia.
És tu a minha embriaguez
com a tua tez [sedutora...,
Da minha infante lucidez:
és a parte mais promissora.
Na poesia nada é pecado,
A fantasia ela se permite,
E transforma a distância
No paraíso encantado...,
Na poesia não há limite;
A alegria vem pela noite,
E madruga bem cedinho
No teu sublime sorriso...
A tua pele é um convite..!
Na poesia que vem de mim,
A sinfonia ela se permite,
E transforma os versos
No mais lindo convite...,
Na poesia que se permite,
À espera do teu abraço,
E também pelo teu beijo
No meu aurirosado regaço...
A tua boca é um fetiche...!
Na poesia que vem com o tempo
A carícia ela reverencia,
E movimenta orante o mundo,
No mais perfumado intento...,
Na poesia que gira tudo,
À espera da vinda do astro,
E convém pela recompensa
No meu recanto íntimo...
A tua cor é da cor de Afrodite...!
No teu parto cheio de luz,
À beira da água doce,
Com as rimas de mar,
Com o teu cheiro de mato,
És um manso regato;
O teu oceano é de amar,
És poeta da cor corada:
- A tua poesia me trouxe.
E fez de mim fêmea domada.
Rompeu o destino como um cometa,
Para que você não se esqueça:
Que o amor não é fantasia,
E o coração não é Carnaval;
O amor é festa celestial.
Se não tens como dar conta,
Dê chance a outrem
de amar mais e melhor,
Muitos não creem
que o amor seja sagrado,
O amor foi pelo divino gerado;
O amor depende de nós
para ser [propagado].
Proeja pessoa que crê no amor,
Na tranquilidade Manaíra
dê o teu aconchego,
Quem não tem ao menos respeito pelo amor
(não tem motor para continuar a vida),
Vive por viver, tem a alma ressecada
e ressentida,
Quem ama mesmo à distância, nunca estará sozinho,
Crê nisso, voa, busque o amor
e sê poesia;
Quem ama mesmo em letras - tem fé na vida,
Desafia o impossível - tem fé destemida,
Sabe ser uma alma severina e florida.
Entenda que o tempo tem os seus tempos,
Se o amor quer ir, deixe-o ir,
Porque o teu coração partido escreverá
versos ainda mais bonitos,
E o amor florescerá ainda mais belo
dando coragem à outros de persistirem
para encontrarem na vida o sentido do amor.
Portanto, o teu amor em pedaços
semeará com grande fulgor
a terra árida do destino;
E preencherá com grande beleza
não só o seu caminho.
Você não imagina,
Não é fantasia,
A poesia é íntegra,
É cheia de motivação.
Real é a intenção
De converter
A tirania evidente
Em plácida libertação.
Virão mais poetas,
Porque a história
Nos pertence,
É secular a redenção.
Ao inocente os louros
da glória evidente,
Aos poetas a vitória
Na imensidão,
Ao povo o direito
de restituição.
Você irá com a sua fantasia
de Rei e eu fantasiada de Rainha,
tu bem sabe como esperei por
este glorioso dia para dançar
o auto natalino na sua companhia.
O Mestre, o Contra-mestre,
os dois embaixadores, o General,
a Lira, o índio Peri, os vassalos,
os dois mateus, os dois palhaços,
a Catirina e a sereia estão ansiosos.
Com o índio Peri você vai me disputar
no ritmo da sanfona, do pandeiro,
do triângulo, do tambor,
da voz do Mestre e do meu amor,
Esta noite promete muito calor
e tem água na bolsinha para dois.
O bailado estará sob a iluminação
da estrela de ouro, da estrela
brilhante e da estrela republicana,
Seremos da rua o poema magistral
sob a escolta do completo figural.
Quando a Banda da Lua se aproximar
chegando quase no final,
algo me diz que você vai se declarar,
e pelo amor se deixar levar,
porque há muito tempo não
tem dado mais para disfarçar.
(Você nasceu para dançar
Guerreiro e ser o meu bem amado).
O Carnaval
Quando a minha
fantasia encontrar
a sua fantasia,
E a minha folia
encontrar a sua folia,
Daí poderei cantar,
sambar e comemorar
até sem dizer que
chegou de vez o Carnaval.
Bate-bola
Já busquei Araçá
na porta da escola,
Saí pela rua com
a fantasia de Bate-bola,
Um dia quem sabe quando
menos pensar num toque
de abracadabra a gente namora.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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