Família Casa
Oito Anos
"A escola,
a igreja,
a casa do padre no jardim
e o menino bonito
sorrindo pra mim...
Cancela fechada,
trem passando,
vagões bêbados,
cambaleando sobre trilhos,
embalados em música
jamais esquecidas...
Na sala
Judite, Ilvia, meu irmão,
eu, o piano
e a professora...
No fim da rua
o rio,
rolando com a força das patas
de um animal selvagem...
Na volúpia das águas turbulentas
cantando loucos movimentos
jamais sentidos..."
Senhor sinto a tua presença, na igreja, em minha casa, na rua, na escola...!
em qualquer lugar, eu não paro de te adorar...Pai,
preciso tanto de ti, Espirito Santo nunca se afaste de mim, sou fraca, sou barro, pó e cinza, sou nada, mas Tu Deus; estar comigo...Obrigada por estar sempre ao meu lado, me dando forças para suportar tudo... te amo Senhor' ♥
Construir uma vida com mentiras é como construir uma casa feita com tijolos de açúcar, parece doce, mas vai ruir.
Maria não saía de casa, não andava na rua e não comprava maquiagem. Maria ficava em casa sozinha, olhando pro teto. Maria não gostava de conversar, não falava com os pais e não tinha amigos. Maria tinha um peixe que chamava Beto, que comia pouco e ficava no copo. Maria não tinha sonhos, mas também não tinha frustrações. Maria era saudável, porém comia pouco. Maria não tinha roupa rosa, muito menos sandálias de salto. Maria ria pouco, falava pouco e vivia pouco. Maria não era bonita, nem interessante e muito menos legal. Maria vivia o tédio, conversava tédio e dormia tédio. Maria não se olhava no espelho, não usava saia e não passava batom. Maria ficava em casa o dia todo lendo, lendo um livro que ganhou. Maria virava noites para acabar de ler aquele livro. — O livro de Maria falava sobre uma garota perfeita, mas que tinha uma vida parecida com a sua. Ela era linda, mas não saía de casa, nem tinha amigos, e adorava ler. Lia tanto que um dia entrou dentro de uma história. E lá ela viveu mais do que tinha vivido em toda sua vida. — Maria se achava parecida com o livro. Maria queria ser como a personagem do livro, não bonita, mas com a capacidade de entrar na história. Maria lia pra espantar o tédio, a tristeza, e a saudade. Maria dormiu com o livro na mão e acordou dentro da história. Maria encontrou com a garota, e conversaram muito. Maria estava decidida a ficar no livro, quando a menina gritou “Não fica Maria, compra maquiagem e vai viver tua vida. Lá fora é difícil, mas lá fora é vida".
Viajante
Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor
A paixão contida, retraída e nua
Correndo na sala ao te ver deitada
Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar
Talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas que insistimos tanto em nos defender
Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
"Depois de alguns anos..."
Eu percebi, que a gente pode mudar a roupa, a casa, o trabalho e até de religião...podemos criar novos hábitos, conhecer outras pessoas...fazer novos amigos...mudar objetivos, estabelecer novas metas...deixar de lado sonhos antigos e ter outros novos....!!!!
Mas NUNCA, nunca mesmo...conseguiremos mudar o que é VERDADEIRO.. o que VIVE dentro do nosso CORAÇÃO...e mesmo que a gente queira...e mesmo que isso seja a única solução...!!!
Das pedras do caminho, construí uma casa de fé ,com cercas branquinhas de esperança.....Tudo construído através da ponte que fiz, com a voz do silêncio......Ponte para minha alma!
Saí de casa a te buscar, cruzei o país a caminhar. Desenhei nas ruas um amor, que já não sei se é real ou se não existe. E se eu sou triste, a causa é você.
No entardecer da mata, na sinfonia dos bichos, na morada da mãe natureza faço minha casa, dos arbustos meu abrigo, da cachoeira meu vestido, do céu meu infinito, aonde o fogo nos aproxima trazendo a tona meus instintos, em mil anos não poderia explicar o prazer de acampar.
Um garoto voltava para casa, trazendo nas mãos uma bisnaga de pão. Alguém vendo a cena, parou o garoto e perguntou:
- O que você está trazendo aí, garoto?
E ele respondeu: - É pão!
- E onde você conseguiu isso?
- Foi ali no padeiro!
- E onde foi que o padeiro conseguiu o pão?
- Ué, ele mesmo fez.
- E fez de quê?
- Fez de trigo!
- E onde foi que ele conseguiu trigo?
- Só pode ter sido no moinho!
- E como foi que o moleiro conseguiu isso?
- Foi de um agricultor!
- E quem deu o trigo ao agricultor?
Como se um raio tivesse finalmente iluminado a mente do garoto, ele sorriu e disse:
- Foi Deus!
O adulto retornou à primeira pergunta, e de modo a não permitir outra conclusão:
- E então, garoto, quem te deu esse pão?
Pleno de convicção, o garoto respondeu: - Foi Deus!
Pr. João Soares da Fonseca
A Casa do Executivo que abriga o Prefeito, Governador ou Presidente, é mais ou menos parecida com a casa de Deus, que abriga o Bispo, Padre ou Pastor. O único diferencial entre elas é a forma da aquisição do tributo: "Na Casa de Deus, dá quem pode; na do Executivo, não pode, quem dá, entretanto, todos respondem sobre o destino da verba". Se não prestarem suas contas com o povo, com certeza prestarão com Deus ou com o Diabo.
Mauro Donizetti Ferreira
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Toô orando por você GAROTA que em kasa naum pega uma vassoura pra limpar a casa,mas na balada passa o rodo.
Eu e você correndo por dentro de casa, brincando de pega-pega ou esconde-esconde. Eu com pantufa de ursinho e você com pantufa de coelhinho. Eu perturbando você de todos os jeitos possíveis. Puxando seu cabelo, mordendo sua bochecha, colocando a mão gelada em você, falando da sua roupa. Nós dois dentro do armário de roupas, trancados, contando segredos. Teríamos uma mesa de de sinuca na sala e nossa cama seria um colchão no chão. Queimaríamos panelas tentando cozinhar, talvez botassemos fogo na cozinha e acabassemos pedindo pizza e comendo sentados no chão da sala enquanto jogamos video-game. Se ficassemos entediados, pegaríamos a lista telefônica e passaríamos trote em algum desconhecido ou apertaríamos a campainha do vizinho e saíriamos correndo. Você me contaria todas as partes do seu dia, quando chegasse em casa, eu ouviria enquanto brinco com as suas mãos e pediria detalhes, mesmo que não me interessasse, só pra ouvir sua voz. Iríamos ao supermercado juntos, e você ficariadeslizando com o carrinho pra cá e pra lá ao invés de fazer as compras. Eu fingiria que não te conheço, quando as pessoas olhassem torto pra você. Quando eu estivesse dirijindo, você faria caretas pra tirar minha atenção ou brincaria de bagunçar meu cabelo. Quanto estivesse calor, dormiríamos em uma rede na varanda. Brigaríamos às vezes, pra não cair na rotina. Você me xingaria de todos os palavrões que conhece e eu não conseguiria segurar o riso. Faríamos as pazes com um abraço. Quando a briga fosse pior e demorasse um pouco mais para nos reconciliarmos, eu me trancaria no quarto e ficaria mal. Mas depois você arrumaria uma desculpa pra voltar a falar comigo, e nós conversaríamos horas e horas sobrecomo-eu-fiquei-mal-sem-falar-com-você. E perceberíamos como somos bobos por sequer pensaremos na possibilidade de perder um ao outro. Aliás, meu coração tá muito melhor contigo do que jamais esteve comigo ou com outro alguém. Uma hora ou outra você teria crises e diria que tem medo de que eu encontre alguém melhor, e eu passaria horas tentando te fazer entender que não existe ninguém melhor do que você, e que se existisse, eu não trocaria. Vai ser uma linda história de amor-amizade, nós dois sabemos que vai.Te amo , tenho saudades.
Eu imagino a gente morando junto sabe? Na nossa casa, só nossa, com as nossas coisas, com a nossa bagunça. Eu imagino a gente em uma noite de sexta feira em lugar qualquer, já que qualquer lugar com você, se torna totalmente especial. Imagino você deitado em nossa cama, me olhando vestida com a sua camisa e com o cabelo todo bagunçado, sorrindo pra mim e dizendo que eu to linda. Imagino a gente contando as estrelas, deitados na grama. Imagino a gente em um sábado a noite, quietinhos em casa, vendo um filme bobo. Imagino a gente passeando no parque em um final de tarde, ou caminhando na beira do mar em uma noite bonita. Imagino a gente num típico almoço de família no domingo. Imagino a gente assistindo e discutindo futebol. Imagino a gente por aí, conhecendo lugares novos. Imagino a gente naquelas briguinhas bobas de casais e depois um correndo na direção do outro, nos abraçando e pedindo desculpas. Imagino a gente discutindo pra ver quem ama mais. Imagino a gente se beijando na chuva. Imagino a gente se amando em qualquer lugar e a qualquer hora. Eu me imagino acordando todos os dias, olhando pro lado, e vendo o meu motivo de sorrir, bem ali, a poucos centímetros de mim. E você, o que imagina? Imagina eu e você, assim, juntinhos, dia após dia? Imagina?...
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