Falo o que Sinto
No momento não penso.
Nem respiro. Nem falo.
No momento apenas amo.
É de amor que vivo.
Do teu.
Do amor puro igual ao sangue que escorre do pulso de um louco que se cortou por amor.
Sou seu.
Teu.
És minha grafia.
Meu "amorgrafia".
Eu só falo "eu te amo" quando eu tenho certeza, mas se você me pedir pra falar e eu me sentir confusa, ele vai sair esquisito, quase não saindo e isso se sair...
Atitude? Tenho até pra dar...
Se é pra trabalhar, eu trabalho.
Se é pra falar, eu falo.
Se é pra ficar quieta, eu fico.
Se é pra demorar , eu demoro.
Se é pra caminhar, eu caminho.
Se é pra desafiar, eu desafio.
Se é pra gritar, eu grito.
Se é pra abraçar, eu abraço
Se é pra beijar, eu beijo.
Se é pra obedecer, eu obedeço.
Se é pra existir, eu existo.
Se é pra ser, eu sou...
Ficar na vontade? Nunca!
Mas só quando eu quero.
Atitude? Eu tenho!
Quando me convém!
Pra não dizerem que não falo de flores...
E continuamos com tanto medo de amar que mantemos esse sentimento escondido em nosso íntimo.
Amar é musica...
Quem dera tocar seu coração só pelas palavras que falo sobre você.
Reger seu coração pela palavra.
Essa busca que falo, é a busca de um amor sincero, de um amor de filho, de um grande amor, do amor ao próximo...
Atualmente estamos vivendo em um mundo que busca tudo, menos o amor...Que amor é esse em que tanto falamos e tentamos de alguma forma agarrar, amarrar e grudar na nossa vida???
Começamos primeiramente pela nossa criação diante de Deus, pela nossa família e filhos, vamos além, pelos nossos amigos...Esse AMOR do qual estamos falando é o mesmo?
Eu defino como a maior dádiva que Deus nos deu, pois podemos compartilhar um mesmo sentimento que pode ser distribuído a qualquer pessoa de uma forma diferente, mas que é chamada de AMOR!
E para você, como você define está palavra AMOR?
"Poderia te dizer mil palavras,
Mas estaria mentindo,
Por isso falo Pouco e deixo o silêncio
Falar por mim".
Sou livre para pensar o que falo, e franco para falar o que penso,
por isso penso o que falo, por isso falo o que penso!
Sou fria, distante, falo pouco. Mas nem sempre foi assim. Eu já fui muito amável um dia. Mas sabe, me destruíram. E eu sou como um vaso, entende? Que se quebra e depois você vai e cola, mas ele jamais ficará igual antes, as cicatrizes sempre serão visíveis, e qualquer instabilidade, puf. Quebra de novo, e cada vez que se quebra, fica pior. E eu, eu.. Já fui quebrada tantas vezes.
Intensa...
Sou o tipo de pessoa que pequenos gestos de ternura me emocionam, falo de amor sem constrangimento, digo o que sinto sem medo, beijo até perder o fôlego, abraço de olhos fechados pra sentir todas as vibrações da alma, rio alto por que minha risada é espontânea. Estar viva que causa uma sensação indescritível. Acho-me linda, apesar de todos os meus defeitos. Tiro o vento pra dançar, faço dueto com a lua e beijo o sol pela manhã. Quando magoada choro horrores, até sentir o peito esvaziar. Mas quando estou alegre, minha felicidade alcança níveis estratosféricos. Nasci assim: exagerada e dramática. Pertenço ao clã dos intensos.
Quando falo em amor, digo a condição quando o mesmo é dito em nossa sociedade, a palavra amor se perdeu num vazio existencial onde seu significado é apenas materializado num instante de um entusiasmo sem condição de oferecer ao bem amado a capacidade de errar.
Não deixo morrer meu lado CRIANÇA, na hora de falar sério, falo sério, mas quando posso, faço valer minha infância e todas as “gostosuras e travessuras” que PRECISAMOS MANTER VIVAS E EXTERIORIZAR!
Quem envelhece é O CORPO, NÓS só envelhecemos se deixarmos de BRINCAR, de SONHAR, de SORRIR, de BEIJAR, de ABRAÇAR, de FALAR E OUVIR COISAS ENGRAÇADAS... de VIVER!
