Falecimento

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Com o passar do tempo percebemos que a nossa prioridade não é mais a mesma. Sentimos que um coração pode se partir a cada pessoa por quem você ousa entregá-lo. Decidimos que sempre lutaríamos até o fim por aquilo que realmente queríamos até perceber que desistimos antes mesmo de tentar . Jurávamos que nunca íamos cometer o mesmo erro até por fim cometê-lo. Engraçado, de tantas idas e vindas , de tanto choro nem vela , de cada esperança é a ultima que morre , de cada matar ou morrer , de cada tentar ou desistir, a vida nós prega peças que até mesmo ela ri pra não chorar.

Penso se nós não morremos todos os dias. Se não nascemos a cada amanhecer, um pouco mudados, um pouco adiante em nossa própria estrada. Quando muitos dias ficam entre você e a pessoa que você foi, vocês não se reconhecem. Talvez seja isso que significa amadurecer. Talvez eu tenha amadurecido.

Micropoemas do infortúnio - 2

Para viver um grande amor
Inês e Neves deram-se o sim.
Quando Inês já era morta,
sem falar que aí já morrera o Neves,
tal o tardamento.

— Severino retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida;
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga;
é difícil defender,
só com palavras, a vida,
ainda mais quando ela é
esta que vê, severina;
mas se responder não pude
à pergunta que fazia,
ela, a vida, a respondeu
com sua presença viva.
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.

Nessa vida, existe uma ponte que se você não atravessar morre! Se atravessar também...

Fiquei sabendo que minha professora de sociologia do ensino médio se matou no começo do ano, daí acharam o corpo no apartamento depois de dois dias num estado horrível. Ela vivia dizendo nas aulas que havia uma resposta pra tudo, e que quando parecia não haver uma, apenas não sabíamos como interpretar o que estava bem na nossa frente. Ninguém quis encontrar uma resposta que justificasse esse final trágico, porque no fundo, as pessoas sabem o que causa o cansaço, e sabem também do caminho que leva uma pessoa à dizer que já basta. Você sai de casa pra tentar entender um pouco mais, e volta com outras vinte dúvidas. Algumas certezas apagam as luzes e te fazem bater a cara nos obstáculos, a verdade vicia, uma busca infinita por ideias descartáveis. Uma coleção de novos questionamentos. Por que não devo? por que não posso? por que comigo? A resposta está bem ali e você sabe, mas sua mente ignora as evidencias para manter-se intacta. Precisamos de uma nova dose que seja mais forte do que a anterior, uma verdade que nos obrigue a subir um monte até cairmos em um buraco negro de perguntas estupidas. Bom, ninguém sabe porque ela desistiu, mas ela sabia demais, e se pudesse escolheria não saber tudo, apenas o bastante pra não cair nas armadilhas da vida. Por hoje já chega de novas descobertas, ninguém foi bom o bastante para salvá-la das perguntas.

Um ser humano com o intelecto superior poderá conseguir se comunicar ou se expandir com a força de sua mente científica melhor que um milhão de ignorantes rezando individualmente à Deus ou ao Diabo.

A vida é a escola do cinismo.

A geração é de covardes e cada ano que passa está mais corrupto o mundo.

Nós gostamos do prazer. E para tê-lo, nos submetemos as coisas mais sujas.

Um segundo, e todo seu mundo despenca em queda livre em um abismo revestido por estiletes!
Cortes se multiplicam e o sangue se mistura as lagrimas...
Fantasmas dançam ao som dos meus medos
Nesse dia todos os planos se esvaíram!
Toda a segurança e confiança se reverteram em pó!
Só restou a angústia que sufoca e a dor que me consome sem dó!

Espero o impacto final da queda, mas esse abismo não tem fim!
Sinto estar caindo por meses!
As lâminas estão ficando maiores e mais afiadas e já quase não resta carne para se dilacerar
Das primeiras feridas já sai pus! E a escuridão e a solidão escutam inertes meus gritos de desespero!
Sinto a vida passar e escorrer entre meus dedos!
Tais olhos que um dia trouxeram o conforto jamais conhecido
Hoje refletem o pior pesadelo! Destruindo-me, não vejo saída e nada tem graça!
Depois que do amor somente veio minha maior desgraça!

Como não tenho onde cair morto, vou me mantendo vivo.

Ele tinha rido, ele tinha chorado, era tudo tão novo, os papeis tinham se invertido. Ele tinha seu corpo coberto por esperanças, tinha seu corpo desejando o dela. Ele encarava a parede, suspirava incontestavelmente, ela era uma droga…Uma das mais viciantes, pode se dizer. Ele sempre precisava dela, e quando o finalmente tinha, era uma das sensações mais loucas e maravilhosas de suas vidas, ele ficava anestesiado, curado, em fim vivo. Mas, quando ela não chegava, não vinha, não aparecia, não ligava, simplesmente fugia… Ele ficava insano, desesperado ele precisava dele acima de qualquer coisa para viver, ele havia entrado em overdose em overdose… do amor? E no dia em que ela não chegou a voltar… Não havia mas a historia de dependência… Dependência de algo que, não o via mais? Que foi embora? E a partir daí ele começou a procurar em todos o que só ela sabia ser… Então começou a ter varias, e deixou de ter uma novamente. Começou a ter tantas que juntas completavam o que ela sabia ser por si só… Uma tinha seu sorriso irônico, outra com as mãos delicadas pintadas sempre das cores mais loucas, uma chegou até mesmo a ter a mesma mania de olhar para cima envergonhada… Mas nenhuma chegava aos seus pés, nenhuma possuía seu cheiro, a maciez de seus cabelos, nem mesmo chegavam a ter a coloração, algumas até podia ter seu humor inconstante, mas não do jeito que ele queria… Ele saia com varias para ter uma só, a que ele desejava a unica que fez ele despertar… Mas já era tarde demais. Ele havia descoberto tarde demais, e hoje o seu maior vicio, sua maior droga… Já tinha se tornado proibida, para a pessoa que mais a desejava.

Nós morremos muitas vezes durante a vida. Morremos ao perder um parente próximo ou algo de extremo valor. Morremos ao nos decepcionarmos, ao sermos traídos, desvalorizados, esquecidos, trocados. Mas essa morte é a morte do nosso interior, a morte dos sentimentos. Com certeza é uma morte pior do que a morte biológica propriamente dita. São mortes que apresentam fins antagônicos, ao mesmo tempo em que a morte biológica é a libertação, a morte do interior é o aprisionamento, o fechamento de si mesmo. Onde a tristeza e o sofrimento parecem ser infinitos, o tempo começa a passar mais devagar, a esperança deixa de existir. Por mais que pareça contraditório, um vazio enorme passa a preencher nosso interior, é um sofrimento que aparenta não ter fim. Apesar de tudo, existem duas consequências: ou você superará esquecendo, seguindo em frente, ou a frieza passará a fazer parte de você. No primeiro caso, isso servirá de fortalecimento para você mesmo, nada como a vida não consiga ensinar. Mas no segundo caso, poderá tirar o sossego das pessoas que te amam, e até magoá-las sem que seja a real intenção. O que todos queremos, é ver as pessoas que amamos felizes. Quando alguém que amamos torna-se frio, seja lá por qualquer motivo, isso nos atinge de alguma forma. Tudo que passamos durante a vida serve como aprendizado, são provas que desde nosso nascimento estávamos suscetíveis a enfrentar. Não há nada que o tempo não cure, às vezes inicialmente podemos discordar dessa ideia, mas posteriormente veremos que tudo não passou de um mero fortalecimento para nós mesmos. Qualquer exagero de otimismo, pessimismo ou realismo, fará com que fiquemos presos a um falso pensamento. Otimismo demais nos leva a uma fantasia, onde qualquer coisa muito ruim nos tornará pessimistas. Pessimismo demais nos leva a uma visão decadente, onde qualquer coisa muito boa nos tornará otimistas. Já o realismo, podemos dizer que nos leva a uma visão parcial de otimismo e pessimismo juntamente. Portanto, devemos prezar por doses moderadas de realismo, jamais exageradas. Qualquer exagero de uma dessas escolhas nos resultará no fracasso e no aprisionamento mental. Contra nossa vontade, os sofrimentos no nosso interior são pesadelos que vivemos enquanto acordados, e são mortes que sentimos enquanto vivos.

Mente vazia
Coração ferido e alma perturbada
Eu já não sinto e não quero mais nada
Viver é ilusão
Ninguém te estende a mão
Sozinha está
Esperando a morte vir lhe buscar.

A mesma noite que tirou de mim o amor que restava em meu peito, voltou. Enquanto eu dormia, ela me assistia sonhar, encantar, respirar o que me restava do ar. E meus dias, contados, iam se passando. Ao mesmo tempo que eu percebia que meus olhos iam se fechando, lentamente, olhando em direção à luz.

Prevalecer em uma guerra no meio de bombardeios e balas perdidas é questão de fé; mas um soldado valente de honra, mesmo ferido persevera até a morte.

Vou lhes contar uma pequena historia que acontece em vários locais, e que nos faz escravos de algo, um passado, uma mentira, um acaso, pois bem: Haviam dois irmãos Breno e Bruna, e foram passar uns dias na casa no sitio do avós, Breno ganhou do seu avô um estilingue e Bruna ficava mais tempo com a avó. Certo dia, Breno ja estava craque no seu brinquedo, e resolveu mirar no pato que passeava no jardim, pimba bem na cabeça do bicho e o matou, assustado, Breno escondeu o pato, mas a sua irmã tinha visto tudo. No outro dia após almoçarem, a vó disse, Bruna vem me ajudar com a louça, e Bruna prontamente disse, "Vó, o Breno disse que esta com vontade de lavar toda a louça", e sussurrou no ouvido dele "eu sei sobre o pato" e Breno lavou a louça. No outro dia pela manhã, o Vô disse vamos pescar crianças? E a vó disse: preciso que a Bruna fique pra me ajudar aqui, e Bruna disse logo que o Breno não gosta de pescar e ele ficaria, e novamente sussurrou sobre o pato. Então ao saírem, Breno incomodado, falou: Vó eu sem querer matei o pato e me arrependo do que fiz, e a vó calmamente olhando para ele disse, eu Vi tudo da janela, Breno e esperei que você admitisse seu erro. e o abraçou e o libertou daquela culpa e escravidão que sua irmã estava lhe impondo. Então, isso é só uma historinha, mas DEUS esta sempre na "janela" nos observando tudo o que fazemos, Ele sabe tudo sobre a sua vida, passado, presente e lhe da caminhos para seu futuro. Não se deixe escravizar por coisas que não lhe fazem bem, não fique escravo de pessoas, modas, vaidades, orgulho, solte as correntes, tenha uma vida leve, Aprenda a perdoar e a pedir perdão, Aprenda a esquecer o que foi perdoado, já ouviu falar do mar do esquecimento, então é pra lá que vão as coisas perdoadas. Lembre-se que é pela graça e misericórdia de Deus que somos livres e poderemos ser salvos. Não seja como a Bruna da história e nem se escravize como o Breno. Deus te ama, use sempre da verdade, da sabedoria, tenha objetivos claros, seja manso, e com um coração cheio de amor ao próximo. Vale a pena.

Queria ter dito-te que te amava... Que eras o meu protetor em meio a escuridão de minha infância! Queria ter abraçado-te a velhice mais bela que minha ávida imaginação de criança! Queria ter contigo chorado quando juntos estivemos em uma longa tarde de inverno, onde a ti deveria eu ter feito saber o quanto foi inspiração de doce melodia em meu sôfrego arfar. Tua força protetora de quem com asas voa como por liberdade dos mais tristes lugares comuns. Sim, queria ter dito o quando foste meu rosto amigo em momentos de solidão de outrora. E, assim tenho-te como eterno, sempre perambulando nas lembranças de um segundo furtivo que me varam as visões de um efêmero contemplador. Tua voz mais enevoada, que do terror libertava quando criança a minha alma infeliz. Que possam teus feitos emoldurarem as portas dos céus decaídos com pétalas de esperança. Que possa tua face servir de ornato vivo para meu coração já distante de todo cenário febril. Que possas estar no mais belo descanso da paz, como nos mais silentes campos nos aguardando, Jacob, meu irmão!

Sentenças filosóficas de Epicuro

- As almas pequenas na sorte se desenvolvem, nas adversidades regridem.
- O homem sereno busca serenidade para si e para os outros.
- A morte não é nada para nós. Quando nos dissolvemos não temos mais sensibilidade e sem sensibilidade não nos resta nada.
- A vida do justo não é perturbada pelas inquietações, mas a vida do injusto é cheia delas.
- Toda amizade tem por base o proveito próprio.
- As pessoas terminam sua vida como se tivessem acabado de nascer.
- Não faça nada que teu vizinho não possa saber.
- Não devemos pedir aos deuses o que podemos realizar.
- O melhor da auto-suficiência é a liberdade.
- A morte não significa nada para nós pois quando nós somos ela não é e quando ela é, nós não somos.
- Nada é suficiente para quem considera o suficiente pouco.
- O prazer é o principal bem, ele é a ausência de dor no corpo e de inquietações na alma.

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