Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Nós somos um encontro improvável — desses que o acaso organiza quando a vida resolve fazer poesia em silêncio.
Ele é o sossego que não se impõe, eu sou a inquietação que não pede licença.
Ele respira fundo, eu prendo o ar.
E no meio dessa dança tão desigual, nos tocamos onde ninguém vê.
Eletem um mundo dentro do peito, mas não o exibe.
É discreto até nos gestos de afeto.
Ama como quem cuida de uma planta: sem alarde, mas todos os dias.
E eu, que sempre fui urgência, aprendi com ele o valor da constância.
Aprendi que amor também pode ser morada, e não só fogo.
Somos diferentes, diria que não nos completamos, nos confrontamos.
E nesse espelho que ele me oferece, vejo partes minhas que eu nunca tinha parado pra olhar.
Às vezes me sinto barulho demais pra quem gosta de silêncio, mas ele me escuta.
Mesmo quando eu não digo nada, ele me escuta.
Nós não somos um conto de fadas, somos reais.
Temos pausas, falhas, espaços.
Mas também temos escolha, essa nossa escolha diária e silenciosa de permanecer.
E talvez o amor seja isso: reconhecer o outro como território sagrado, ainda que desconhecido.
Eficar.
Bom dia!
A sorte não é apenas uma questão de acaso, mas de preparação e atitude. Coincidir de estar no lugar certo, na hora certa, é consequência de quem caminha com fé, constrói com propósito e age com determinação.
Quando você coloca Deus no centro, cultiva a amizade verdadeira e age com respeito, tudo ao seu redor se alinha para que as oportunidades se revelem no momento certo. No Guia do Vencedor, eu compartilho essa visão: o sucesso vem para aqueles que se preparam, acreditam e persistem, sem esperar que a sorte decida por eles.
Que hoje seja um dia de conquistas, aprendizado e boas surpresas. Plante o bem e confie na jornada, pois quem anda com fé e propósito nunca caminha sozinho!
Há quem diga...
Há quem diga que as pessoas
não aparecem por acaso em nossas vidas.
Também há quem diga que existe uma linha tênue.
Outros dizem ser destino,
uma ligação, um acaso, um motivo...
Porém, ninguém entende de onde surgem.
Tem gente que chega e fica,
outras que vêm, mudam tudo e se vão,
sem qualquer explicação.
Existem aquelas que, sem perceber,
já fazem parte de tudo
aquilo que lhes foi escrito.
O universo se encarrega
de manter todo o equilíbrio necessário
para que possamos sentir, viver
e tentar entender.
E quando menos esperamos,
ela firma ali para sempre—
aquele "sempre".
Mas não aquele dos contos de fadas, que é eterno,
e sim aquele que dura enquanto for.
Sem precisar rimar,
sem necessidade alguma de sufocar.
— EE
A ciência como a conhecemos é algo recente. Quanto mais sabemos, menos atribuímos ela ao acaso. Sem o egoismo, percebemos que somos todos um, vindos da mesma matéria que compõe as estrelas e tudo que existe.
Nada na vida é por acaso as vezes até os constrangimento que já passamos é porque já constrangimos alguém!
Se acaso decidir me ter como companhia na estrada que é a vida, garanto uma única coisa: receberá de mim tudo o que plantar em meu coração. Escolha bem o que pretende colher, pois eu sou um solo fértil, um caminho de ida, da escada eu sou a subida.
Nildinha Freitas
Poeta Potiguar
Se por um acaso, você se desentendeu com alguém,
ainda que a razão seja sua, antes de ofertar algo
para DEUS, vá, peça perdão, se a pessoa não quiser
lhe perdoar, siga seu caminho, pois aí, é ela com DEUS,
mas se não partir de você o exemplo de humildade,
sua adoração não será aceita no céu, além de correr
o risco da pessoa te levar ao tribunal!
Esqueça a sua razão, acabe com qualquer confusão,
pedindo perdão. No entanto, não precisa caminhar
junto com a pessoa, apenas desfaça a confusão para
ser reconhecido pelo mundo espiritual, como Cristão!
Abismo.
À beira do abismo,
a alma em perigo,
um demônio adormecido,
ao acaso, foi revivido.
Despertado por seus vícios,
potencializado por seus medos,
na beira, sempre de riscos,
vê olhos com puro tormento.
Estava dormindo,
como acordou?
Ativado por ódio,
quem ousou?
Um risco pra si,
pra ti, pra outros.
Muito cuidado,
nele há um monstro
que já está solto.
'Eu acredito nas casualidades, por um acaso você entrou na minha vida e casualmente veio pra ficar.'
—By Coelhinha
CASOS E AFAGOS
'Quando digo que acredito nos fatos, nos casos por acaso. No que foi e no que poderei ser. Nos versos, nas músicas, no compasso do meu passos. Faça sentido , seja meu desejo proibido e o tudo pode ser capaz; quando acreditamos que podemos ser muito mais fortes do que somos. Eu quero suas mãos, seu cheiro, seu defeito, me ensine a ser do seu jeito e se te interessa aprenda também o meu, mas que entre nós não exista preconceito. Que seje com nosso conceito. Quero ser teu afago, o gosto peculiar na ponta da sua língua que percorre cada milésimo do meu ser, que tem gosto e te da prazer. Quero prosseguir sem distinguir onde devo seguir. Quero o que mais me da vontade, sonhar, voar, amar, saltar; sentir sensações como tempestade; aflora meu ser e em teus braços de amor poder morrer.'
—By Coelhinha
CASOS E AFAGOS
'Quando digo que acredito nos fatos, nos casos por acaso. No que foi e no que poderei ser. Nos versos, nas músicas, no compasso dos meus passos. Faça sentido , seja meu desejo proibido e o tudo pode ser capaz; quando acreditamos que podemos ser muito mais fortes do que somos. Eu quero suas mãos, seu cheiro, seu defeito, me ensine a ser do seu jeito e se te interessa aprenda também o meu, mas que entre nós não exista preconceito. Que seje com nosso conceito. Quero ser teu afago, o gosto peculiar na ponta da sua língua que percorre cada milésimo do meu ser, que tem gosto e te da prazer. Quero prosseguir sem distinguir onde devo seguir. Quero o que mais me da vontade, sonhar, voar, amar, saltar; sentir sensações como tempestade; aflora meu ser e em teus braços de amor poder morrer.'
—By Coelhinha
"Tudo tem um porquês, NADA é por acaso. Cada folha de uma árvore que cai tem um propósito."
—By Coelhinha
Acaso sereis suficientemente filósofos para me fazer esta objeção? (...)
Escolhei a BOA solidão, a solidão livre, frívola e ligeira, aquela que vos dá o direito de permanecerdes bons, num sentido qualquer(...)
O cinismo é a única forma sob a qual as almas torpes tocam ao de leve no que se chama sinceridade. O homem superior deve apurar o ouvido perante qualquer variante do cinismo, felicitar-se de cada vez que ouve IDIOTICES do FARSANTE despudorado ou do sátiro científico (...)
Para um homem dotado de profundo pudor, os destinos e as decisões delicadas escolhem caminhos por onde poucos transitaram e de cuja existência nem os seus mais íntimos confidentes devem ter conhecimento(...)
Devemos livrar-nos do mal gosto de querermos estar de acordo com muitos(...)
Aquilo que pode ser comum tem sempre pouco valor. Em última instância tudo deve ser como é e sempre foi. As coisas grandes estão reservadas para os grandes, os abismos para os profundos, as delicadezas e os arrepios para as almas delicadas e, de um modo geral, tudo o que seja raro, para os raros.
Um lugar onde o tempo inclina-se ao acaso, repousa o trono da incerteza.
O cavaleiro, imerso no silêncio, empunha a lâmina do destino.
Universos se entrelaçam, um ciclo que engole os dias, onde a vida devora a si mesma.
A morte sussurra promessas, e o infinito persiste.
Houve tempos em que os encontros eram atribuídos ao mero acaso, como folhas que caem ao vento sem direção definida. No entanto, à luz da filosofia estoica, aquilo que se apresenta não é fruto do acaso, mas da sincronicidade — conceito profundamente explorado por Carl Gustav Jung, ao afirmar que certas coincidências não são meras casualidades, mas reflexos de um entrelaçamento misterioso entre o interior e o exterior da alma. Assim, ao observar o florescimento de uma conexão entre dois seres, como raízes subterrâneas que silenciosamente se buscam, reconhece-se algo mais do que mera casualidade: vislumbra-se o desenho sutil de algo inevitável.
Em meio à paisagem ordinária de dias iguais, em que as rotinas parecem seguir seu curso previsível, é que, de súbito, manifestou-se uma presença singular — a dela. A chegada inesperada, silenciosa, porém marcante, revelou-se como um sopro novo em uma atmosfera que já se supunha completamente compreendida. Nada em sua vinda anunciava tempestade, mas nela havia o vigor de um vento raro, daqueles que levantam folhas secas e reacendem perfumes antigos da terra molhada. Sua presença não foi prevista, tampouco solicitada — e talvez por isso mesmo tenha sido tão essencial. Como as marés que obedecem à lua sem jamais se encontrar com ela, assim surgiu: discretamente magnética, suavemente inevitável.
A convivência que nasceu entre mentes que se reconhecem transcende as contingências temporais e sociais. Sente-se, nas entrelinhas do cotidiano, uma espécie de harmonia invisível — aquilo que Platão descreveu em seu “Banquete” como reminiscência da alma, como se houvesse, num plano anterior ao nascimento, um pacto tácito entre essências que, ao se reencontrarem, silenciosamente se recordam de quem realmente são.
Foi nesse reencontro, ainda que revestido de casualidade aparente, que se inaugurou um tempo novo. O gesto simples de trocar palavras em meio ao labor pedagógico revelou-se uma travessia silenciosa entre dois continentes há muito separados. Havia, no olhar dela, um farol discreto que não guiava com urgência, mas com profundidade. E assim, cada conversa tecida, cada riso partilhado e cada silêncio compartilhado tornaram-se capítulos de um livro que se escreve sem pressa, com a elegância das narrativas bem conduzidas.
Seria imprudente e reducionista pensar que o que nasce entre duas almas pode ser confinado aos limites das convenções humanas. Simone Weil, ao discorrer sobre a atenção plena, afirmou que o verdadeiro amor é aquele que contempla o outro em sua essência, sem desejar possuí-lo. E é nesse lugar elevado que se instala a beleza do vínculo que se observa: em um tempo de distrações, há algo raro e sutil em sentir-se genuinamente compreendido por outro olhar.
Na natureza, a analogia se desenha com clareza. Existem árvores cujas raízes subterrâneas se tocam e se alimentam mutuamente, mesmo a quilômetros de distância. O micélio, rede inteligente dos fungos que percorre o subsolo, conecta espécies distintas, promovendo o equilíbrio e a partilha invisível de nutrientes e sinais. Tal como essa rede silenciosa, os afetos que crescem entre duas consciências despertas vão se entrelaçando em gestos, sorrisos e palavras ditas no tempo certo, com a justeza de quem não quer apressar o desabrochar de uma flor.
A música, como arte que transcende a linguagem e fala direto à emoção, também se torna aliada na tentativa de traduzir o indizível. Em “Something”, dos Beatles, ouve-se: “Somewhere in her smile she knows that I don't need no other lover.” Já em “She”, eternizada na voz de Elvis Costello, capta-se a ambivalência e a força de uma mulher que, mesmo sem palavras, transforma o ar ao seu redor. Canções como essas, embora escritas em contextos diversos, são ecos de um sentimento universal — o encantamento diante da presença de alguém que modifica tudo sem precisar fazer esforço algum.
Nietzsche, em seus aforismos, escreveu: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” Ainda que a frase possa ser mal interpretada em um contexto desatento, há nela uma chave interpretativa preciosa: o sentimento que emerge com autenticidade, sem desejo de conquista ou vaidade, habita um espaço ético superior, onde o afeto não subjuga, mas revela. Um afeto que respeita, admira e deseja apenas o bem do outro, sem exigências, sem pressa, como as estrelas que brilham silenciosas, ainda que a milhões de anos-luz.
É comum, na existência, cruzar com inúmeros rostos e nomes que se perdem no ruído dos dias. No entanto, poucos são aqueles cuja presença permanece mesmo na ausência, como uma canção que insiste em tocar na memória ou como o perfume que continua impregnado mesmo depois que o vento levou. E quando essa permanência é acompanhada de afinidade intelectual, respeito mútuo e um prazer genuíno em conversar sobre tudo — do trivial ao eterno — então se alcança o que Aristóteles chamava de philia, a amizade que floresce entre aqueles que compartilham virtudes.
Dela não se esperava nada. E justamente por não se esperar, sua presença tornou-se ainda mais potente, como uma flor que rompe a pedra, como o azul que surge entre nuvens densas. Não veio para perturbar a ordem, mas para sutilmente revelá-la sob nova luz. Sua chegada não gritou, mas murmurou verdades que estavam adormecidas. Com ela, o ordinário foi ressignificado.
Assim, como as estrelas que jamais colidem mas se reconhecem na vastidão do cosmos, certas almas se tocam sem necessidade de posse. Reconhecem-se e sabem, mesmo em silêncio, que algo especial habita o espaço entre elas. E esse saber, mesmo sem ser nomeado, é suficiente para fazer florescer um jardim secreto no interior de cada um.
Nunca perca oportunidades,
mas se acaso perder
tira proveito
Trabalha pra acertar,
mas se acaso errar
aprende com teu erro.
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