Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
As pessoas se esforçam tanto para conquistar reconhecimento, fama e dinheiro, que muita gente acha que esse é o real sentido da vida. Parece que quanto mais egoístas fomos para concretizar nossas façanhas, mais nos sentimos realizados como pessoas. Mas por que não usar a nossa inteligência em prol de uma felicidade coletiva? Já que viver cada um por si não nos diferencia da maioria dos animais.
Poucos com muito, e muitos com pouco. Qual a ética de compactuar com um mundo desigual?
Decifre-me por meio dessas linhas imaginárias. Linhas nos separaram feito prófase, metáfase, anáfase, telófase; afaste-me do mal: quero mais do que o lamento no final.
Enquanto o inimigo trama, vivo minha vida focando no agora antes que eu olhe pra trás e veja que o que construí foi apenas a inveja que causou a minha autodestruição.
Jesus amava e não julgava. Ensinava e não cobrava.
Ele não se sacrificou por nós, mas sim pela verdade.
Aqueles que seguem seus passos, perseguem o mesmo caminho:o do auto-sacrifício pelo amor.
Jamais irei mudar quem sou para me enquadrar em um padrão imposto pela sociedade. Ao invés disso, irei fazer a sociedade mudar para aceitar quem eu sou de verdade.
Tem gente que se isenta de culpas, achando culpado pra tudo, em vez de focar em mudar o que tem feito, que o induz ao próprio erro.
Mesmo que o homem adquira todo conhecimento humano já produzido, se ele não pensar além, tudo não terá valido de nada.
Vivemos uma falsa sensação de paz, mas, na realidade, sobreviver é participar de uma guerra. A cidade é uma selva onde quem vive é predador ou presa. A lei é olho por olho… pouco importa quanto de bondade um indivíduo traz no coração, quem demonstra na conduta corre risco de sofrer as consequências. Quantos fingem que a sujeira é só um cisco que afeta sua visão? Quantos de nós vivem sem voz, mas que por dentro o espírito grita? Quantos se entregaram ao comodismo da rotina? Quando desaprendemos sobre união? O que importa quanto de riqueza uma pessoa possa acumular, se existem muitos que vivem com uma pequena fatia e pra Deus erguem as mãos pro céu.
Viver em sociedade é estar preso aos vínculos que formamos ao longo do tempo, não somos livres, dependemos da aprovação de quem nos relacionamos para prosseguirmos com nossas vidas, por isso muitos vivem de imagem. Ninguém vive totalmente como quer, a liberdade é um fetiche e um delírio coletivo.
Imagine uma gaiola
Onde o rato corre dentro dela
Ele corre até se cansar
E nunca chegará em lugar nenhum
São bichinhos correndo em direção ao abismo
Estão todos correndo juntos
Em busca de capital
Essa é a “CORRIDA DOS RATOS”
Você se enquadra nela... ou não?
Iluminado feito Elis, Tim, Tom e Chico.
Rebelde igual Chorão e Jim Morrison a procura do NIRVANA.
Tipo Mozart e Beethoven: cientistas dos acordes das nuances da vida.
São horas e mais horas que se vão, dinheiro nenhum compra de volta a vida que se esvai de nossas mãos.