Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Verdadeiro feito feto em desenvolvimento, rimas de estadia, meu espaço, meu invento, tomara que eu alcance meu objetivo, sou calmo, intuitivo, alegre e depressivo, ocioso, as vezes, contemplo visões, em meio a multidão reflexões, ultrajante, viajante de um tempo longínquo, prisma de uma face alinhada, flagelos, elos alinhados, momento em si.
Por que tantos questionamentos? Me diz o porque se tá vivendo? Fiz com palavras o que deveria fazer no dia-a-dia. Curar velhas manias e calcular meus próprios passos. Escrevo um romance com meu ego, miro o prego, encima bato o martelo, faço com que aconteça, cansei de esperar ajuda de cima, fiz das minhas escolhas minha sina, se existe a tirania também existe a resistência, vivo todo dia na busca da excelência, ciência que intensifica o agora, fluência, que se renova.
Mais um dia, atividade repetida, não posso reclamar, essa é a vida, dizem que não irá mudar, mas quando entendo a história, percebo. Quanto já mudou, tudo aquilo que sonhou, somos resultado de nossas experiências, cada um com sua própria ciência, sou detetive atrás de evidências. Foquei na procedência, liberdade, sanidade ou demência. Mente idônea, acordei com insônia, tranquilidade, não controlo tudo, mesmo sendo parte do mundo,
Me encontro no vazio da alma, desapontando com a vida, solução é desligar da tomada? O que vem depois? assim que me vi nessa estrada, outrora saudade dos anos dourados, ou do fato que no futuro retornarei pra esse momento presente no passado, deslumbrado com vitrines, a vida é um filme triste em reprise, desmistifiquei meu eu, ergui o troféu da batalha pela vida, me desfiz e refiz quando me vi na lida, escrita, pigmento marcado na pele, guardo avisos na cápsula do enterro antes que a alma congele. Vida própria, sede de amor, cansado de viver nessa disputa, pesso trégua de oito aberto no meus da guerra, dou minha vida pra que aja liberdade de verdade, animais ferozes, senhores algozes,
o que está no agora, presente, troquei as lentes pra enxergar a frente.
Lutei, corri; sonhei, morri; rimei, menti. Só eu sei tudo que fiz que me tornou infeliz; nem tudo que tenho foi tudo que quiz. Mero objeto do espaço, sou um entre tantos selecionados.
Quando subitamente lembramos de alguém,algum tempo depois a pessoa aparece.Premunição, força da atração ou coincidência?
Conhecimento é informação decorada. Melhor que possuí-lo eencontrá-lo é descobri-lo. Depois de absorvido deve ser acessado. No subconsciente o que é importante será lembrado, no inconsciente habita aquilo que compõe o cenário.
Em plena tarde de terça, fazendo rimas, analisando minhas fraquezas, obra prima, arte que inspira. Aspira. Influência, cadência e procedência na recuperação da inocência, desde antes da adolescência, vertentes de quem vive triste e contente, vibrante igual cor quente, segredo de crente, galope de alazão, vida é história, mas não de ficção, tropa, curei minhas paranóias.
Na antiguidade, não existia espaço nem pontuação na escrita, quem lia ou escrevia tinha o trabalho de dar sentido a uma massa de símbolos que explicavam a vida.