Excesso
Sabedoria não vem do excesso de informações que adquirimos, nem do excesso de conhecimento que obtemos, mas vem da intensidade da Compreensão e da prática de tudo que percebemos!
Ando amando exageradamente. Meu coração fala em excesso. Sou água que transborda em lugares secos e olhos que incendeiam a escuridão. Todos os muros que derrubei viraram ponte. Todas as pontes que atravessei me deixaram mais forte. No túnel, quando não encontrei a luz, fui espelho. No fundo do poço minha bagagem é uma mola que me lança pra cima novamente. Por isso, quando acham que perdi, eu me encontro. Se um dia o amor acabar dentro de mim, não sei se sobreviveria a um dia. O olhar de quem não sabe amar não responde nada, mas também não questiona. Não provoca. E a minha vida são dentes mordendo os lábios de tanta vontade.
Os agradadores de gente estupida
e tola assemelham-se aos purgantes que em excesso desidratam mais os já de caráter débil...
Ha um tempo em que estamos acometidos de um excesso de saudades,
Então é chegada a hora de retornar,
Ir,
rumo aos reencontros...
Quase
eu quase morri.
não foi por falta de dor,
mas por excesso de espera.
quase fim,
quase meio,
quase gesto inteiro que se perde no intervalo.
quase vida —
essa sombra acesa que não ilumina.
quase amor —
esse sopro que não toca,
mas levanta poeira no peito.
quase ida,
porque eu ainda volto em sonhos.
quase vinda,
porque nunca cheguei por completo.
quase morte,
como um adeus sussurrado sem convicção.
quase destino,
feito linha torta que não ousa ser traço.
quase eu,
quase tudo,
quase nunca.
Excesso de autoestima é estupidez
A relutância do homem dentro do caos impressiona a nossa racionalidade kantiana, é como o Cândido de Voltaire: "tá ruim, mas tá bom, ainda bem que perdi apenas um olho, foi Deus quem me livrou", coisas desta natureza.
Aqui, infelizmente temos conhecidos, amigos e alguns parentes, com a vida emocionalmente e espiritualmente destruída, famílias desestruturadas, casamentos falidos etc... Contudo, suas postagens são de auto superação, de auto enganação, tipo "eu posso tudo, o universo conspira a meu a favor," Tolices "Coelhianas" (Paulo Coelho) deste tipo.
A vida física, para quem tem confiança em algo superior, numa esperança firme como âncora, estes não se iludem com a ideia de um final feliz na carne decaída. Contudo, sabe que este estágio da vida humana, onde se dá num mundo imperfeito e cercado por injustiça e violência de toda sorte, o homem não deve alimentar ilusões. Ilusões destes tipos levam ao descontentamento e à fadiga, à falta de fé.
O homem precisa equilibrar razão com emoção, saber das suas limitações, sem viver deprimido com sua condição mortal e impotente diante do caos.
Todavia, ainda há sim, uma receita para se ter felicidade relativa, apesar dos percalços do mundo, das injustiças sofridas por semelhantes, e pelo sistema, apesar das pedras que encontramos no caminho, não raro colocadas por nós mesmos, cada um deve encontrar um norte para onde deve remar seu barco, contudo, se não for movido pela substância divina do amor não chegará onde deseja em segurança.
Um dia deixei de me cobrar tanto e entendi que pequenas derrotas, não são retrocessos, são excessos.
Excesso de expressões de felicidade nas redes sociais podem esconder um estado de desânimo. Uma postagem eufórica pode ser uma defesa para possíveis carências. Algumas evidências são forjadas por internautas para aparentar ter uma vida que não têm, mas que gostariam que as pessoas acreditassem que possuem.
Às vezes
a solidão é um copo vazio
e transborda excessos
Às vezes
a solidão é um copo vazio
que transborda restos meus
Às vezes
o copo cheio de costume
é sinal do meu vazio
Às vezes
é copo cheio
que não aponta o que dói
Entre brilhos e excessos, receios habituais persistem,
Dançando nos becos escuros da mente
Entre exageros e imprudências, buscamos liberdade,
Tentando encontrar paz em meio ao caos.
Em ruas repletas de máscaras, o verdadeiro se perde?
Precisamos de coragem para sustentar a própria essência.
Pelos risos e gritos, silêncios no peito gritam,
Com uma melancolia que se mistura ao burburinho lá fora.
Vivo acreditando em dias melhores
uns me surpreendem pelo excesso
outros pela negação
aos momentos vividos
entregues com amor
a vida acontece
como numa tarde de sol
O que eu faço pode parecer excesso em outra pessoa, mas não em mim. Tenho o aval do meu público para me exprimir.
Neste tempo de excessos e abundância, em que os mares digitais transbordam com mais saberes do que jamais imaginámos, há um paradoxo que se instala silenciosamente nas nossas almas. Há mais acesso à informação do que em qualquer outra época da nossa história, e no entanto, parece que caminhamos rumo a uma ignorância cada vez mais densa, como se a verdade se perdesse entre sombras e ecos distorcidos.
É um mundo onde a sobrecarga de informações nos sufoca, onde o excesso de dados nos cega. Em vez de clareza, encontramos confusão; em vez de luz, encontramos névoas que obscurecem o discernimento. As pessoas, perdidas nesse mar revolto, buscam refúgio em fontes que confortam, que confirmam as crenças já formadas, recusando o desafio do contraditório. É o viés de confirmação que governa, um farol falso que guia os navegantes por rotas enganosas.
A desinformação floresce nesse terreno caótico, as fake news propagam-se como sementes de dente-de-leão ao vento, alimentadas por medos e preconceitos. As redes sociais, com seus algoritmos insidiosos, tecem câmaras de eco onde cada voz apenas repete, incansavelmente, a mesma melodia, criando um concerto de ignorância e polarização.
O tecido social fragmenta-se, os laços se desfazem. Cada um em seu nicho, em seu canto, reflete apenas a si mesmo, ignorando o outro. As instituições, outrora baluartes de confiança e credibilidade, são agora vistas com desconfiança. Cada notícia, cada palavra, é recebida com um olhar cético, como se o mundo estivesse repleto de sombras e fantasmas.
Para navegar este oceano de dados, precisamos de uma bússola firme. A promoção da diversidade informacional, para que possamos ouvir múltiplas vozes e perspectivas; o fortalecimento das instituições, para que a confiança possa ser restaurada.
Nesta era de abundância, a verdadeira sabedoria reside em saber escolher, em discernir, em cultivar um espírito crítico e aberto. No entanto, esta era de desinformação faz-nos regredir à Idade das Trevas, onde a ignorância se torna uma opção consciente. O “Grande Irmão” e o “Ministério da Verdade” de Orwell parecem cada vez mais reais, governando nossas percepções e crenças. A grande questão que se coloca é como podemos fazer surgir novamente um Renascimento e um Iluminismo, como reacender as chamas da razão e do conhecimento num mundo que se perde em sombras? Encontrar a resposta a esta pergunta é o desafio do nosso tempo, e nele reside a esperança de um futuro mais lúcido e iluminado.
Perdura
Aonde existe o vácuo e o silêncio, existe o tempo e a esperança.
O excesso de pensamentos na hora errada e no lugar errado não são seguros nas mentes fragilizadas, então desafoguem!
Não basta só juntar os pedaços, faça o que for preciso para deixá-los na temperatura certa.
O fascínio perdura quando perdoamos e ao mesmo tempo cuidamos do espelho de nossos corações.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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