Eu Vou mais eu Volto meu Amor

A moda, ídolo da mocidade, é a mais ruinosa de todas as vaidades.

É muito mais contrário ao pudor ir para a cama com um homem que se viu apenas duas vezes, depois de três palavras em latim na igreja, do que ceder, mesmo contra a própria vontade, a um homem que se adora há dois anos.

Os nossos êxitos mais felizes têm uma mistura de tristeza.

Um erro é tanto mais perigoso quanto mais verdade contém.

Quanto mais impertinente, maior prazer me dá. O que é impertinente? O que poucos entendem e ninguém gosta. Significa que é novo.

Um Deus honesto é a obra mais nobre do homem.

Só o que é de mais é que é bastante.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

Aqueles cuja conduta mais dá para troçar são sempre dos outros os primeiros a falar.

Os que mais morrem são os que não têm onde cair mortos.

Afinal de contas, o prazer é um critério mais seguro do que o dever e do que o direito.

Um passo a mais para nos perdermos e reencontramo-nos.

A ambição faz mais escravos fidedignos do que a necessidade.

O império mais poderoso e fatal que existe é o das circunstâncias.

A superstição transforma a divindade em ídolo, e o idólatra é muito mais perigoso, pois é um fanático.

Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública.

A avareza é um nó corredio que aperta cada dia mais o coração e acaba por sufocar a razão.

A gula é um vício que nunca acaba, e é aquele vício que cresce sempre, quanto mais o homem envelhece.

A amora adoça
mais na boca de
quem namora.

Não há nada mais torturante para o homem do que os seus próprios pensamentos.