Eu Vou Errando e Acertando
PERTURBANDO PIRADO
não sei se choro
ou vou atras
duvida cruel,
ela pediu um tempo
e esse tempo
já passou tempo demais,
se ela me quisesse não tinha ido
espero ela ligar
essa paixão estar me consumindo.
perturbado pirado eu já to
a falta do seu amor
me faz gritar,
estou falando com as paredes
eu te amo cada dia mais.
vem e trás seu amor pra mim
vem e me faz sonhar acordado
com você do meu lado
autor Antonio Luis
Vou sair e voar
Até onde der
Pra ver e não mais contar
Estrelas que jamais me apareceram
Como numa melodia
Ao ritmo em que a lua sorria
Eu mergulhava fundo neste mar de estrelas
As quais jamais havia visto
Porém, momentos poucos são
Depois da minha contemplação
Me vi novamente só
Pois o universo esquecera de mim
Não precisa mudar
Vou me acostumar
A teu jeito
Teus costumes
Teus defeitos
Vou entender suas falas
Rimar nossas almas
Até que em algum dia
Enquanto a lua caía
Você se recoste em meu ombro
E que eu te leia um poema
Com um belíssimo tema
Baseado em nós
Pois você é minha rima
E então você adormece
Meu coração enlouquece
E nem sabes tu
Que a cada batida
É "eu te amo" simplificado
Com corpos rimados
Destinos cruzados
E mentes sonhadoras!
Vou escrever poesias com o meu coração,
e você vai decorá-lo e para sempre
Irar morar na minha canção....
Vou rasgar minha roupa, arrancar de mim o teu cheiro...vou te deletar das lembranças, te excluir das saudades...vou te abortar da minha mente, explodir meus desejos...Qualquer loucura, é melhor que continuar louca...louca, por ti.
Cavalgada
Vou galopar nos teus braços,
Coração, ardendo em chamas,
Entre teus beijos e abraços,
Na verde relva da grama.
Vou usar os meus desejos,
Sonhos das mil e uma noites,
Deixar que as brisas do vento,
Suavemente nos açoites.
Cortarei montanhas e vales,
Planícies à brisa dos ventos,
Quanto mais amo e tu me amares,
Seremos amantes, de amores sedentos.
Vamos voar pelos prados
Doce meiga criatura,
Com teus braços abraçados,
Envoltos à minha cintura.
Vamos buscar no infinito,
E escrever nossa história,
Em doces sonhos vividos,
De paixão, amor e glória.
Eu sou um cavaleiro errante,
Romântico e inconsequente,
Nos teus braços amor, amante,
Viverei eternamente.
Nas minhas andanças da vida,
De rude e tosco peão,
Tu menina doce querida,
Me roubaste o coração.
Sou forte não me atrapalho,
Na sela do meu cavalo,
Nunca perco a razão,
Buscarei qualquer atalho,
Pra roubar-te o coração.
Vou experienciar com vontade a vida,
Enquanto há vida.
Enquanto existe amor para dar e receber.
Enquanto existe vontade e querer bem.
Enquanto existe sol para aquecer meu corpo.
Enquanto existe lua para apreciar sua beleza.
Enquanto existe a natureza deslumbrante que me encanta.
Enquanto existe minha família para amar e cuidar.
Enquanto existe exemplos para serem oferecidos.
Enquanto existe valores a serem cultivados.
Enquanto existe a união,
onde unidos em "Jesus Cristo" todos somos "um".
Ela havia prometido: -Nunca mais vou me apaixonar.- E assim passou de pessoa para pessoa, todas já com um prazo de validade, mal se passava um mês, e o amor de sua vida, já era substituída por outra, sem rodeios, sem meras despedidas.
Sim, ela era intensa, embarcava sem medo e sem olhar para trás até a próxima estação e um “obrigada pela carona”. Hã, se ela soubesse como o coração pode ser traiçoeiro às vezes. E foi assim, em uma noite como qualquer outra que mais uma pessoa preparava o navio, mas esse era diferente, pois desta vez não era ela que iria embarcar.
Ana se sentou, meiga, quieta, dava para contar nos dedos as palavras que, vez ou outra, deixava escapar de sua boca. Enquanto isso, Dulce, mal deixara espaço para o silêncio, e entre pequenas pausas, perguntava dentro de si, quais mistérios esse corpo escondia.
A curiosidade fisga, e foi assim que a noite lhe deu uma surpresa espetacular do quanto alguém pode despir suas máscaras quando se está em quatro paredes, porque é bem nesse momento, que qualquer pessoa se torna frágil, a boca cala, mas o corpo, o beijo e o olhar falam mais do que deveriam.
Passaram-se minutos e os detalhes, aqueles que ela havia esquecido, iniciaram a palpitação de seu coração. Era a mão tocando no rosto, os olhares fixos um no outro, atravessando a armadura que ela tinha feito com tanto cuidado.
Passaram-se horas e o toque batia com força em sua alma, não deixando sinais a olho nu, apenas as marcas da vontade, os arrepios que eram desenhados a dedo.
Passaram-se dias, e ela, que nunca tomou cuidado com as palavras, agora, as escolhia minuciosamente. Buscava a melhor pessoa em si, aquela, guardada a sete chaves em que jurara entregar apenas a quem merecia.
Passaram-se as noites, e tudo começou a mudar. A luz que entrava pelo seu quarto, não era mais a que deixava as paredes e os móveis em preto e branco, era o brilho natural que combinava com a pele daquela menina, mulher, tão delicada, tão natural.
Singelo era mesmo quando ela deitava de costas. Dulce observava o coque que ela fazia em seu cabelo, a mistura de alguns fios soltos e outros presos, parecia tão peculiar que depois de algumas horas observando, encostava seu corpo no de Ana e respirava fundo o ar que, agora, era de uma só.
E assim foram se passando, minutos, horas, dias, noites, noites, dias, horas, minutos até os segundos de suas últimas palavras, do último encostar de mãos em seu rosto, do último beijo de despedida e da última estação em que Ana parou- Adeus, obrigada pela carona- E o barquinho continuou navegando.
"Vou esperar você"
Bem mais que querer
Bem mais que ser
Vou estar bem
Vou viver
Se os dias correm
Eu não quero saber
Se as horas voam
Vou esperar você
Mais que pensar
Mais que desejar
O que quero tem nome
E o sobrenome é amar
Não vou chorar pelas estradas que não andei,
Mas vou sorrir pelos caminhos que passei.
Sim, vou seguir com fé...
Rumando um futuro a me esperar.
Um futuro ao qual eu possa, enfim, descansar.
Guardei as chaves da esperança no cofre de minha vida, vou dedicar-me ao que interessa para meu bem estar.
