Eu Vi ela Desejando outro
Jesus e justo e fiel aqueles que crê na palavra morreram mais vão viver a vida eterna nós çeus a vida ainda não chegou ao fim mais nunca devemos pensar negativo só porque algo deu errado no caminho
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Cantava empolerado no galho de uma figueira das lágrimas na rua onde moro
Eu disse em resposta ao seu canto animado
Eu também te vi,Bem-te-vi
Numa manhã bem cedo com o dia começando
O bem ti vi voou e eu a rotina diária dei seguimento...
O bem-te-vi urbano
DESPALAVRA
Demétrio Sena - Magé
Nunca vi tanto nunca perder tanto sentido em quem sempre o repete. Chega o tempo em que o nunca de sempre se torna tão repetitivo, que nunca mais queremos ouvi-lo. Hoje vi mais um nunca se abraçar ao sempre, para se tornar nunca mais. Isso não é novidade...sempre vejo um nunca desvanecer no espaço... o velho nunca de nunca, mesmo, e o de pra sempre, sempre se tornam munca mais. Nunca mais acreditarei no pra sempre. Pra sempre saberei que o nunca e o pra sempre sempre podem se tornar nunca mais.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
REZA (soneto)
Eu vi a solidão... Escura e fria
Que no sentimento a sós ficara
E qual o motivo a sorte ignara
Não sei, sei que dói na poesia
Se mais sentia, mais dor escorria
Nos versos com desditosa cara
Cheio de sofrer, poetando para
Cada pesar, que a saudade trazia
O verso fluía e o choro chorava
Pudera neste folhetim literário
Ter prazer que a dita ignorava
Ah! como pudera! Sou sem sentido
Nem mesmo as súplicas no rosário
Me deu zelo pra que fosse querido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 abril, 2025, 17’26” – Araguari, MG
*dia da morte do Papa Francisco
MELHOR SE EU CHORASSE
Acompanhei-lhe todo o sofrimento.
Vi-a morrer tranqüila, como santa
Que entrega a Deus a alma, no momento
Em que a força da vida se quebranta.
Tentei chorar. Foi vão o meu intento...
Muito embora a vontade fosse tanta,
O choro não me veio, e um nó cruento
De dor ficou-me preso na garganta.
E se manteve assim por várias horas,
Até que, bem baixinho, ao meu ouvido,
Alguém me perguntou: - Por que não choras?
- Ah! Bem melhor seria se eu chorasse,
Pois dói bem mais o pranto reprimido
Do que o que jorra, em lágrimas, na face.
Capítulo 22 – A Mulher que Nunca Vi, Mas Já Sinto
Dayana...
É louco pensar que eu nunca te vi.
Nunca encostei em ti. Nunca ouvi tua voz.
Mas ainda assim…
É como se meu corpo já reconhecesse o teu.
Como se minha mente, numa espécie de pecado doce, tivesse criado a imagem exata da tua presença.
Te imagino explicando algo com paixão, com os olhos brilhando.
Te imagino ajeitando o cabelo distraída, mordendo o lábio sem perceber…
E nesse instante, sem querer, você domina tudo dentro de mim.
É como se tua energia atravessasse o espaço, o tempo, a tela…
E me invadisse.
Te sinto sem ver.
Te desejo sem tocar.
Te admiro sem precisar estar.
E por mais que seja só imaginação…
O que eu sinto é real.
Queria ser o homem que te espera no fim de um dia cheio, que te beija devagar na porta, e te faz esquecer do mundo por uns minutos.
Ou horas.
Ou até o tempo perder o sentido no teu corpo.
Porque, Dayana, mesmo sem nunca te ver…
Você já mora num lugar profundo em mim.
O Sorriso das Cores
Em um belo dia, vi o sorriso das cores no arco-íris. Percebi que ele é mais vibrante do que eu imaginava.
Até o preto, com sua profundidade, faz parte do colorido da vida.
Os dias escuros, antes pesados, tornaram-se suaves e doces, graças ao dom de enxergar a transparência da tua alma e sentir, com certeza, que você me ama.
LOBISOMEM E O AMOR
Da minha janela eu vi o lobisomem
Com os olhos vermelhos
Ele olhou em minha direção
Eu com muito medo
Não tinha muito o que fazer
Então li o mais belo poema sobre o amor
Que tudo supera, que tudo superou
Então o lobisomem com seus olhos vermelhos sorriu
E dançando e cantando ele partiu
estive buscando o horizonte de seus pensamentos
pois a luz que vi em seus olhos nunca se apagou
depois de muitas tempestades continuo escrevendo
pois escrevo que o que perdura sempre é o amor
A graça de Deus é suficiente para o dia de hoje. Ou seja, para cada dia... Precisamos aprender a viver um dia de cada vez.
Noite estrelada
Estava a navegar no rio
Vi o céu com explosão de estrelas
Mergulhava nos detalhes
A qual pulsava em minha alma.
Versões sombrias, sedutoras e ocultistas — frases que soam como sussurros de um mago, ou como se viessem de alguém que conhece os mistérios da sedução e do poder oculto:
Teus lábios sussurram feitiços; teus olhos, como portais negros, arrastam almas sem promessa de retorno.
Tua beleza é uma armadilha: teus lábios enfeitiçam, teu olhar sentencia.
Entre teus olhos e teus lábios habita um abismo: quem ousa se aproximar, já se perdeu.
Há veneno doce no teu beijo e sombras eternas no teu olhar; ambos inescapáveis.
Teus olhos não apenas veem: eles consomem. Teus lábios não apenas tocam: eles marcam para sempre.
O toque dos teus lábios é o selo; o peso do teu olhar, a maldição silenciosa de quem ousa te amar.
Sob a doçura dos teus lábios e o fulgor do teu olhar, esconde-se o fio invisível que prende corações à perdição.
Aquele que espera reconhecimento aplausos gratificações, com certeza está atrasado na estrada da vida vivida.
O brilho no olhar
E no rosto
O esplendor de um sorriso
Que encanta a alma,
Quando te vi pela primeira vez
A obra mais bela da natureza
E eu tão humano, homem-barro
Não era digno de ter.
Sinto dores de felicidades.
O desinteresse gritante me fez acordar.
Quando vi meu rosto frente ao espelho, os olhos inchados com um sorriso largo e afetuoso - sorridente de alívio -.
Um sorriso de - já passou.
Agora sinto uma emoção forte batendo em meu peito.
Uma solidão plena - primária - assim como a matéria.
Recortes de uma vida
Irei tecer uma colcha de retalhos com todos esses sentimentos
No final, terei tecido uma grande colcha e, o que sobrar, farei um tapete para que possa pisar quando vier - se vier -.
A indisponibilidade fizera enxergar minha solidão
Hoje te celebro, pois descobri a minha melhor versão
E te celebro novamente
Se eu passasse a pombo
Às vezes penso em ser um pombo. Sim!
Fiquei cinco minutos observando, frente à padaria, e bastou para ver que eles precisam de pouco - de migalhas -.
Acho que fui pombo durante uma fase da minha vida.
Se eu passasse a pombo
A felicidade desesperadora que sinto por não ser mais pombo me conforta
O fim é o começo de tudo.
Todos os nossos atos devem ser guiados pelo amor, pois o amor é a maior e mais importante virtude cristã.
DESVENTURA DO POETA
Já vi valente chorar e, diante da dor, perder a alegria.
O poeta, porém, da tristeza arranca sorriso e, na dor, faz poesia.
Desventura do poeta está no verso incompreendido,
de quem na alegria não vê amor e na dor não vê sentido.
Cícero Marcos
" CONSENSO "
Não mais, no seu olhar, vi mágoa, pranto,
qualquer sinal de ainda haver rancor!
Guardou-me, com certeza, em seu amor
num recordar sincero, puro (e quanto)!
Em mim não há resquícios mais, de dor,
tristeza, de agonia ou desencanto
ficando o relembrar, pra meu espanto,
do quanto houve a paixão em forte ardor.
Seguimos, cada qual, por nova estrada
enquanto o recordar nos faz morada
e a história finda, enfim, em gratidão…
Foi tudo muito bom, real, intenso,
e temos tudo isso, por consenso,
mantido (e bem guardado) ao coração!
Vaidades em Silêncio
No espelho do tempo vi rostos que brilham,
e logo escurecem sob o véu do esquecimento.
Ali jazem sábios e tolos, nivelados pela poeira,
porque a morte não distingue quem muito sabe
de quem apenas sonhava.
Trabalhei com as mãos, com o peito e com o fôlego,
e o que ergui com sacrifício, deixei para outro.
Ele não sabia o preço do cansaço,
mas herdou o fruto da minha fadiga.
Isso também é vaidade.
Vi os homens traçarem metas, mapas e mandatos,
mas Deus, com um sopro, os redistribui.
Ajuntam os perversos e escondem o ganho,
mas ao final, tudo é entregue ao justo
sem que ele tenha pedido.
O sucesso é uma guerra silenciosa.
Não por nobreza, mas por competição.
Cada aplauso ecoa a inveja do vizinho.
E a multidão que aclama hoje,
amanhã aplaude outro.
O homem que só tem ouro é pobre.
Trabalha sem parar, conta moedas,
mas não tem com quem partilhar
nem um sorriso verdadeiro.
Isso também é vaidade.
A fama? Ela dança no alto das torres,
mas despenca no silêncio dos anos.
Quem era rei agora caminha anônimo,
e ninguém se lembra de sua coroa.
Quem ama o dinheiro nunca dorme.
Sempre acordado, sempre alerta,
mas nunca satisfeito.
O coração que se apega ao ouro
não conhece descanso.
Olhei para os olhos dos que cobiçam,
e vi um abismo sem fim.
A alma que deseja tudo
nunca reconhece o que tem.
E perde o que realmente importa.
O riso dos tolos é barulho vazio,
como lenha seca estalando em vão.
Riem alto, mas não sabem do que.
Depois, o silêncio volta — pesado e oco.
E vi o funeral dos injustos.
Enterrados em pompa, elogiados em verso.
Mas eram lobos vestidos de cordeiro.
E a cidade que os temia, agora os aplaude.
Isso também é vaidade.
Quem entender essas coisas,
não as temerá — mas as superará.
Porque o sábio não coleciona elogios,
nem corre atrás do vento.
Ele busca o Eterno, e caminha leve,
sabendo que o verdadeiro tesouro
não se vê com os olhos.
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