Eu sou uma Mulher Super Perigosa
E eu sinto essa vontade louca de ir muito além daquilo que me espera, mas isso não significa que eu queira ir acompanhada por alguém de sorriso fácil. Sinto saudade das pessoas de riso fácil que conheci, das pessoas que me fizeram bem, dos momentos felizes que tive ao lado dessas pessoas. Mas eu não as quero de volta. Não quero porque, por culpa delas, eu desconfio de todo e qualquer sorriso fácil que me aparece entre uma música e outra.
Quem disse que a dor não faz a gente crescer?
Passei da fase da ferida mal curada, que qualquer brisa despertava aquela ardência insuportável e, argh, essa ferida cicatrizou porque eu cansei de esperar o tempo como se fosse um carrossel colorido me prometendo sonhos cor-de-rosa.
É... O tempo passa rápido demais, e a gente vai descobrindo e redescobrindo maneiras de se proteger. E porque não descobrir que estar sozinho, às vezes, é muito melhor?
Eu sempre quis um amor. Sempre quis amar, ser amada. Mas eu sempre quis isso de uma maneira diferente. Nunca quis ter um amor para sair de mão dada com ele mostrando ele pra todos os meus amigos, me gabando por estar feliz com um cara legal que me bajula o tempo todo e gruda em mim mais do que um chiclete.
Eu sempre quis um amor porque sempre imaginei que a única companhia do mundo que nunca me faria mal é a companhia de um amor de verdade.
Não sei você, mas eu não curto me socializar, e isso tem causado diversos problemas.
Eu amo o que faço, amo conhecer pessoas que gostem das mesmas coisas que eu, amo conversar sobre música, livros, cinema, escritores, coisas da infância. Eu realmente amo aconselhar, falar do que sei e do que ainda quero saber, conhecer, viver.
Mas tudo isso é apenas um momento, como quando você tá na fila do banco esperando ser atendido, ou na fila da padaria esperando o pãozinho quente. Aquilo passa, as pessoas saem, seguem suas vidas. E o que te sobre? O teu amor.
É pra ele que você vai correr quando chegar em casa, é pra ele que você vai contar que a tia da fila do pãozinho da padaria estava dando em cima do padeiro, e no colo dele você vai querer dormir depois de uma longa conversa.
O problema é que as pessoas aprenderam - não sei com quem - que as pessoas lá de fora, principalmente as de riso fácil, são dignas de confiança, devoção, dedicação e ão, ão, ão.
Desculpa, eu não sei confiar assim. Eu não sei me entregar assim. Eu não sei.
Eu gosto do silêncio, prefiro o vazio, nem sempre estou pra conversas agitadas nem gargalhadas escandalosas.
Pode ser que quando eu estiver querendo isso, você não queira.... Porque eu gosto de contrariar. É mais forte que eu.
Eu falo o que penso, sou transparente, não gosto de pessoas desleixadas, nada mais me irrita que a falta de dedicação em qualquer coisa. Se você não quer se dedicar, não faça.
Sou sincera, de poucas ou muitas palavras. Nunca me esqueço do dia que fiquei calada enquanto uma pessoa falava coisas horríveis pra mim, e depois briguei quando me zuaram porque o São Paulo estava perdendo pro Corinthians de 3 x 0. Meu avô me olhou sorrindo e disse que sou como ele. Posso ser brisa ou vendaval, só depende de como e quando você me vê passar.
Não venha me julgar porque não costumo sair nas fotos da 'galera', porque sou isolada, porque penso demais, porque sou quieta demais, porque sou intensa demais. Porque, porque, porque.
Eu sou feliz assim e isso me basta. E devia bastar pra você, já que tem uma mosca defecando no seu nariz e você não vê.
Eu sou assim desde sempre, e não quero mudar. Tente me conhecer, eu não vou te tratar mal - desde que você não me venha com assuntos torpes.
E se você é de sorriso fácil, vive tagarelando, gargalhando por tudo e por nada e dizendo que ama todo mundo, e ainda me vem com o papo de que tudo isso é porque você é feliz, saiba que eu não acredito nisso. Felicidade é um estado de espírito, e eu realmente espero que você seja um ser humano com preocupações, dúvidas, medos, como qualquer outro. E assim como qualquer outro ser humano, você também precise levar a vida um pouco a sério.
Tenho medo de pessoas assim, porque pessoas assim não tem noção do que dizem, não pesam as palavras e saem ferindo como se machucados cicatrizassem da noite pro dia, como se, depois de cicatrizados, eles não deixassem marcas eternas. E foram exatamente essas pessoas que me ajudaram a ser o que sou hoje. E sou grata a elas, de qualquer forma, pelas dores, decepções, ilusões, noites intermináveis.
Porque foi pelo sorriso fácil de cada uma delas que eu descobri que só quem realmente faz parte do meu mundo são aquelas pessoas que me aceitam exatamente do jeito que eu sou.
E eu estou aqui sob efeito do remédio, lutando contra o sono – já que dormi a tarde inteira e continuo com sono -, e lembrando de mim há meses atrás. Na verdade, estou sentindo uma saudade insuportável da peça que faltava no meu quebra cabeças, da metade da minha laranja, da cutícula da minha unha, dessa minha metade toda amor que me fez a pessoa mais feliz do mundo.
Eu me lembrei de mim, lembrei das minhas filosofias – aquelas que eu criava sobre tudo e qualquer coisa que pudesse fazer o ser humano sentir qualquer coisa -, lembrei das muitas vezes que achei que amar era só conseguir ver, e desamar era só não ver mais. Lembrei de como sempre foi fácil pra mim largar tudo e seguir outro rumo, jogar tudo pro alto sem me importar se iria voltar ou não. Simplesmente virar as costas e esquecer de tudo. Deixar tudo guardado num baú que eu abriria num dia chuvoso, onde eu não teria nada pra fazer além de rever umas fotografias e reler algumas cartas, tomando um chocolate quente debaixo de um edredon qualquer. Eu sempre fui de esquecer das pessoas com tanta facilidade. Não que eu não amava, que eu não me importava, mas eu sinto que fui treinada – mesmo que inconscientemente – a descer do trem e deixar que as pessoas que eu amo continuem nele. Fui treinada a descer do trem sem olhar pra trás, parar na estação, observar o trem ir embora e não sentir dor. Eu sempre soube que passaria outro trem, e eu conheceria outros que me fariam felizes, de maneiras diferentes, mas me fariam.
E depois, quando o vazio da saudade batia, eu olhava o céu, suspirava, colocava o vazio no bolso e ia ouvir uma sinfonia, assistir um filme ou ler um bom livro. E seguia. Sempre segui. Sempre segui achando que jamais encontraria um olhar que me faria ficar no trem, que faria todos os meus caminhos me encaminharem pra um único lugar. Sempre segui achando que jamais seria pouco dizer que amo, que quero, que preciso, que desejo. Segui jamais imaginando que seria tão pouco qualquer palavra perto do que eu fosse sentir.
Você foi lindo comigo. Lindo, mesmo distante e tão perto. Me estudou e sabia exatamente que qualquer surto que eu pudesse ter era um sinal de que eu estava reagindo, de que eu estava me aproximando de tudo de novo. Aquelas inúmeras vezes que você me olhou quase sorrindo, me curaram e me fizeram sonhar que um dia nosso encontro iria acontecer inteiro.
E eu deixei de buscar em filmes, músicas, livros e bonsais aquele certo tipo de consolo que eu jamais encontrei. E eu voltei a ter o gosto doce de menina romântica, e aquele gosto ácido de mulher moderna.
Fazia tempo que eu não parava pra escrever qualquer coisa, ouvindo uma boa música.
Estou pensando em você. Eu penso, repenso e trepenso em você. E eu apenas fecho os olhos, e te sinto mais perto. Bem perto. Cheirando o meu cabelo e sussurrando que me ama, e que eu tô linda mesmo com os olhos inchados e com o nariz vermelho depois de tanto chorar de saudade.
Ei, senta aqui. Tá vendo como a sala dessa casa é confortável? Eu amo esse fim de tarde aqui... A cortina é verde e deixa um cheiro agradável na sala.
Sente a brisa entrando pela janela.
Engraçado...
Quando eu te vi pela primeira vez saindo daquele carro, com aquele óculos e aquela pasta que te deixava com uma cara de estudante irresistível, eu saí dizendo aos quatro ventos que eu te precisava independentemente se fosse perto ou longe.
Mas agora... Com essa brisa batendo em nosso rosto eu só consigo sussurrar que eu te preciso assim bem perto. Bem perto de mim.
Chega mais perto. Tá vendo meus olhos marejados? Todas as vezes que eu te olho eu penso o quanto vai valer à pena esperar todo esse tempo pra te ter comigo sempre.
Eu sabia, no fundo eu sabia, que continuando por aquele caminho por onde eu vinha eu tropeçaria em algo maravilhoso.
E eu não me arrependo de cada palavra, de cada olhar, de cada gesto. E eu nunca vou esquecer de cada momento, de cada encontro.
Eu me apaixono ainda mais cada vez que eu te olho. Acredite, se eu te olhar cem vezes, vou me apaixonar ainda mais cem vezes por você.
Segura a minha mão. Segura como naquele primeiro dia em que a gente sentou nesse mesmo sofá e pela primeira vez eu te olhei nos olhos. Naquele dia foi quando eu senti que amar não tem remédio.
Eu não sinto falta da Mayara que eu fui. Hoje eu só sei sentir falta de você, do seu cheiro, do seu abraço, do seu carinho.
Tá difícil. Pelo menos pra mim. Eu tô olhando tudo aqui agora e tá difícil. Mas quando eu penso em nós, nessa força que subestima tudo ao meu redor, quando eu penso nisso tudo eu penso que o nosso amor pode ser maior que todos esses ventos contrários.
Eu sentei aqui com você porque eu precisava te dizer tanta coisa. Mas agora, olhando os teus olhos marejados e as tuas mãos nas minhas, eu não consigo pensar em mais nada.
Me abraça e diz que você também quer isso, que daqui a pouco a gente vai rir de tudo isso e a gente vai estar feliz, ouvindo jazz e fazendo strogonoff.
Fecha os olhos. Meu avô dizia que quando se ama é mais fácil ver a vida de olhos fechados.
Sabe o que eu vejo quando eu fecho os meus? Você tirando alguma coisa do bolso do seu terno na porta da igreja. Eu só gostaria muito de saber o que é.
Eu amo seu sorriso.
Quer ver como a minha cabeça encaixa perfeitamente no teu ombro?
Eu gosto do que é simples, gosto de situações claras, gosto de olhares honestos e eu não gosto de me perder de nada disso. A questão é que nem eu e nem você temos o poder de controlar a força das coisas quando elas precisam acontecer e eu até posso sentir saudade das coisas que perco, mas não as desejo de volta. Penso que se já doeu uma vez, não compensa ter de novo.
Eu sempre falei que todo mundo se adapta a sentimentos, lugares, climas e amores, só não lembro de ter dito que isso dói. Adaptar-se dói.
Eu não sou lá a amiga que qualquer pessoas gostaria de ter. Se você quer a minha amizade, tem que querer a verdade, mesmo que ela doa. Mesmo que a realidade seja cruelmente dolorida. Porque eu aprendi a ser cruelmente realista, e isso também sufoca.
Eu nunca fui de me entregar a amizades, de sofrer com o rompimento de uma amizade... E se você quer ser meu amigo, você precisa saber disso.
Eu cuido, aconselho, empresto o ombro e sou loucamente insensata quando quero fazer um amigo sentir-se melhor. Eu faço companhia, sou engraçada - ou tento ser - , ouço músicas, leio textos, toco teclado e até ensino técnica vocal. Faço comida, limpo a casa, passo roupas e jogo Forca. Penteio os seus cabelos, escolho a maquiagem, palpito na roupa e ajudo você a colocar as suas pulseiras.
Brigo com você, te ensino a cozinhar, te mostro que antes de cortar o pepino pra por na salada é preciso tirar aquela 'espuminha' dele. Eu chego sem você perceber.
A questão é que eu sei que a amizade cresce, fica intensa e tudo mais, como qualquer outra amizade... Mas aí que na saída eu surpreendo.
Eu saio, sumo, desapareço como se nada tivesse acontecido.
Eu aprendi assim... Apesar de tudo, você chegou até a varanda da minha casa. Eu não deixo amigos entrarem. Eu não deixo crescer, não deixo tomar conta.
Eu posso contar segredos, fazer promessas e te dar presentes. Mas não vai doer quando você for embora.
Vira lembrança.
Não que eu trate isso como algo descartável. Eu só não deixo entrar em casa porque eu aprendi que se você entrar em casa eu posso me decepcionar.
Eu prefiro te ver ir embora me deixando com o seu doce, do que te mandar embora me deixando amarga.
É desnecessário sofrer por alguém que um dia vai embora. É desnecessário deixar alguém entrar em casa se não vai ficar pra sempre.
Toda casa só devia ter lugar pra dois e a minha já está devidamente ocupada, decorada e perfumada.
Você pode me chamar de monstro, mas desistir de não me decepcionar com as pessoas foi meu maior ato de coragem.
Eu posso ser sua amiga, mas não espere meu sofrimento ao te ver partir seguindo o seu caminho.
Ninguém me ensinou ou me motivou a isso. Eu me virei sozinha, aprendi sozinha, isso me endureceu um pouco mais.
Calos. Calos daqueles que não doem mais.
Me respeite. Tem coisas da gente que não são defeitos nem erros, são só jeito da gente ser.
Eu espero por você, acredite. Eu acompanho você, por onde for, saberei como foi, com quem, aonde e porquê. Mas quem se importa? Isso são detalhes, que são evaporados como a fumaça de seu café, ou da fogueira em que você queimou tudo o que sentia por mim. Mas quem sabe um dia você possa, com aquelas cinzas da fogueira, renascer os sentimentos. Renascer os sorrisos, os amores, a paz e a compreensão. Quem sabe um dia, possa me amar de novo? Eu vou te esperar. E quero que me espere, pode fazer isso por mim?
Eu não costumo fazer alguma coisa esperando outra... Mais as vezes eu sinto falta de um certo carinho .
Ninguém foi, é ou será senhor do meu domínio, mesmo que eu seja solitário, carente ou dependente não estou perdido na imensidão de incerteza;
Mas quase acreditei que por honra ou dignidade não se entendesse e poderia se vir derrotado pela mentira e pela ilusão;
Não é que eu não tenha te perdoado mas... é que foi no perdão que pude entender o quanto nossos anseios são o avesso.
verso
Muitos dizem que o Beijo é veneno+ isto é um azar por mim eu prefero morrer em venenado do que ficar 100 te beijar
Se você me ver calado não me pergunta, porque não penço em nada nesta vida 100 ser você....
Existem lagrimas pela fasse e outras que rolão pelo coração.
De amigo para amiga começou a nossa amizade agora confesso que tiamo de verdade.
Eu sabia que te amava mais sabia que era tando. Agora que te perdi percerbi o quanto você era inpotante para mim.........
"Não importa, você pode ter todas as riquezas do mundo, mas se eu não tiver nenhum sentimento por você, não irei ti querer, porque o que realmente conta estará fora do alcance de se ver."
Eu: – "É que nessas coisas de amor meu amigo, eu sempre dôo demais…"
Anderson Ximenes – "Espera ai, você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?"
(Pausa)
Eu: – "Acredite, dá no mesmo…"
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Eu não sei disfarçar, eu não sei caminhar, eu não sei viver sem o sorriso torto que você escupiu no meu rosto, [não mais];
Esquecer? Não consigo. Repensar? Não quero. Reviver? Nem sei se aguento. Roteiro pros próximos capítulos? Não tenho!
Porém mesmo assim, acredito que o mundo nunca girou tão rápido desde que nos perdemos de nós mesmos. Acho que sempre estivemos fadados ao novo começo, você aí, eu aqui. [juntos, ligados de alguma forma].
Vejo tudo lá fora tão mais bonito, e com tanta poesia, que nem me dá mais vontade de dar voz ao mundo. Quase desisti. [Quase]. Talvez esteja dizendo tudo isso para dizer que desisti, [ou não, quem sabe?]
Estou lotado dos conceitos prematuros, dos olhares críticos. Ando dispensando amores perfeitos por capricho. Virei bicho antigo da sociedade.
Porém mesmo longe, sempre que não tenho mais nada pra falar, simplesmente me calo e te amo bem quetinho, em segredo. Só pra mim...'
Eu não sei disfarçar, eu não sei caminhar, eu não sei viver sem o sorriso torto que você escupiu no meu rosto, [não mais];
Quando eu te disse que era pra sempre, é pra sempre, meu amor, meu coração é seu pra sempre, eu não tenho medo, eu quero mesmo é ser feliz, ser feliz com você, não vou pensar em consequências, pois com você isso não existe, só segurança, amor, e carinho, quando eu me apaixonei por você eu já sabia que era pra sempre.
Aquele momento que eu me apaixonei por você, eu já vi que iria dar certo, você chegou, eu te quis, te conquistei, você também se apaixonou por mim, agora te tenho, e não vou perder, vou te fazer feliz, vou te fazer sorrir, vou te abraçar, te beijar, te fazer carinhos, acima de tudo, te fazer a mulher mas feliz deste mundo, faço qualquer loucura para te ver bem.
Eu simplesmente vou lá! Sei que vou quebrar a cara, e daí? Posso ainda sorrir, posso ainda falar/sinalizar. Se preciso faria e faço tudo novamente, pois é das histórias de "mancadas" que abstraímos as risadas mais ardentes: o simples fato de ser contente.
Eu só não consigo entender porque seu erro doi tanto em mim, não compreendo porque não vejo seu erro como o dos outros e simplesmente ignoro, afinal eu não fiz nada. Deus por favor tira esse peso de cima de mim!!
DE QUEM TI ESPERAS
Se eu for um triste, tu serias minha alegria?
Se eu for um bobo alegre, tu serias minha tristeza?
Se eu for um tolo, será que terás pena de mim?
De triste me torno alegre, pois vós me vedes!
Se bobo alegre estou, pois não sois a minha tristeza!
Se tolo sou mais um, eis que não nasci para se mais um!
Então de triste não serei mais, nem bobo tão pouco
Talvez um bobo de alegre que sou, pois por apaixonado estou!
