Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Eu jamais critico ou sou duro com um fanático; apenas escuto, pois o fanatismo, muitas vezes, é a única coisa capaz de se fixar na mente de algumas pessoas — e isso é tudo o que elas possuem.
Eu estou no tempo, mas não sou do tempo.
Cada momento me veste de novas formas,
mas quem sou não se desfaz.
Estou onde os dias nascem e morrem,
mas sou onde a vida não começa nem termina.
Minha presença no mundo é breve,
mas minha essência atravessa as margens do tempo.
Aquilo que vejo é sombra e reflexo.
Aquilo que sou é luz e raiz.
O que muda, eu respeito.
O que permanece, eu honro.
Ser é habitar o que é eterno.
Estar é caminhar por aquilo que passa.
Eu estou para aprender.
Eu sou para lembrar.
Nada que o tempo carrega me pertence.
Tudo que o ser guarda é o que eu sou."
"Eu juro lembrar quem eu sou, mesmo quando tudo muda.
Eu juro caminhar no tempo, sem esquecer minha eternidade.
Eu juro honrar o que nasce e o que morre, sabendo que minha essência não se curva.
Eu juro ser presença viva no instante, e ser presença eterna no silêncio.
Eu juro viver como quem está, e existir como quem é."
Sou eternamente apaixonado
por tudo isso,
não vivo sem amor,
sem amar.
Sem amor eu morro,
sem amar não vivo.
Por que você pode ser do que jeito que deseja e luta para ser e eu sou obrigado a ser do jeito que você quer que eu seja?
Eu sou casca grossa sim, pois quando era casca fina me maltrataram, me humilharam e me machucaram, não permitirei que façam isso novamente comigo.
Eu sou o mar
Você chegou em mim
O rio
Com águas tão doces
Me trouxe o equilíbrio
Amor e muito aconchego
Mas depois foi embora
E me deixou incompleta
Triste
Minhas águas ficaram amargas
Tudo morreu
Porque veio até mim ?
Se era só para me destruir
Eu não sou mais por ser exagerada,
É que eu sou infinita, sou intensidade
porque não me dou só um pouco,
porque quando me verto
espalho-me por toda a mesa
e corro pela abertura estreita do chão
só para inundar...
Sou exagero disfarçado de mistério. Amor é atitude, não promessa. Hoje, quem cuida de mim sou eu. Demorei, mas aprendi a me priorizar.
Meu Pastor é a luz do Mundo.*
* [João 8:12] "12.Falou-lhes outra vez Jesus: 'Eu sou aluz do mundo
aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida'."
Tem gente que defende a mentira com a ousadia de quem é dono da verdade. Eu sou daqueles que ousam sustentar a verdade com a coragem dos que não tem parceria com mentira e falsidade.
Eu não me apaixono fácil. Não sou de me encantar com sorrisos bonitos ou palavras bem ensaiadas. Posso contar nos dedos de uma mão quem realmente mexeu comigo… e em um único dedo quem me tirou o ar, o sono e a sanidade. Porque quando eu gosto, é raro. Quando eu sinto, é de verdade. E quando me entrego… não tem meio-termo. Ou é tudo, ou não é nada. Quem me teve de verdade, teve o meu melhor. E isso… quase ninguém teve.
Antes bailava ao vento turbulento
Hoje sou eu o vento que se deixa arrastar
Perdida no abismo procuro resnascer
Como fénix me deixar queimar para viver
Sentir! Ai a batida da vida que vem depois que as chamas vazam ao esquecimento.
Entre Sol e Lua
Sou Gêmeos, ela é Escorpião,
um cosmos de contradição.
Eu, o vento que dança em espirais,
ela, o mistério das águas abissais.
Diz que gosta, mas às vezes foge,
um eclipse que nunca se resolve.
Sua ausência é um labirinto,
e sua presença, um céu faminto.
Somos água e fogo,
um caos em eterno diálogo.
Eu explodo em palavras, ela em silêncio,
um poema sem consenso.
Ela é lua, distante, enigmática,
eu sou sol, ardente e dramático.
Mas quando nossos mundos colidem,
o impossível, enfim, decide.
Que entre distâncias e melodias,
somos estrelas de outra galáxia,
traçando órbitas que se desviam,
mas sempre voltam à magia.
Julgam meu rosto, mas nunca suportariam a força que carrego em silêncio. Eu sou a calma... antes de mudar o mundo.
Entre o Assassino e a Vítima
Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.
Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?
Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?
Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?
Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.
E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.
Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.
E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.
