Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.
"Eu sinto que ele olha nos
meus olhos como quem olha
uma galáxia.
☆
Mal sabe ele que essas estrelas
só brilham diante dele."
Não há distância entre nós. Nunca estive tão perto assim de uma pessoa. Não há limites entre nós. Eu costumava ter medo disso. Eu tinha tanto medo disso, Hori. Sabe, eu não tinha ideia do que eu podia sentir, tantas emoções diferentes. Acho que nós dois não sabíamos como pode ser assustador sermos nós mesmos na frente dos outros. Mas você me fez ver tudo isso. O que eu posso fazer por você? Como posso fazê-lasorrir? Você é muito mais forte do que eu penso, e muito mais sensível do que eu sinto que seja. Você é delicada. Você é frágil. Por isso, onde quer que você vá, dias iluminados e ensolarados acontecem. Por anos a única pessoa que eu conhecia tão bem era eu mesmo. Eu nunca soube que um mundo assim existia. Obrigado por destruir minha realidade. Obrigado por querer um futuro comigo. O que eu posso fazer por você? Como posso recompensá-la pelo que fez?
Posso ainda não ter desvendado o mistério de você, mas de uma coisa eu sei: não errei ao ficar intrigado.
Como pode uma pessoa com quem eu deveria ter uma conexão inexplicável me fazer sentir tão mal? Uma relação em que eu te amo, mas isso não é suficiente para eu dedicar minha vida a você. Eu sei que deveria ser muito apegada a você, mas como posso sentir algo por alguém que participou tão pouco da minha vida? Não me lembro de você ter estado lá quando eu caí e me machuquei, não era você que estava comigo na minha primeira menstruação, e não era você que estava comigo quando me apaixonei pela primeira vez. Então, por que você me força a ter consideração, amor, respeito e outros sentimentos? Não foi você, nunca foi você, e sinto que nunca será.
"Eu sei disso,mas namorada é uma coisa que eu trato igualmente a minha mãe ou a minha irmã porém em parte de beijos,abraços apertados e atitudes inesperadas é diferente claro..."
Quando nós nos casarmos, eu hei de usar uma coroa de girassóis, e você levará no paletó uma pequena rosa.
Às vezes eu começo uma frase sem saber como ela vai terminar. Eu só torço para que ela chegue em algum lugar.
(Michael Scott)
O que o desespero fez comigo? Eu era uma pessoa tão liberta para pensar e tão cheia de ideias. Na verdade, sempre tive minhas feridas da vida as quais de vez em quando me atordoavam, mas a partir de quando o desespero entrou nesse tão enorme sentimento dentro de mim, comecei a fazer coisas absurdas contra os meus princípios e nada mais fluía como antes. Por trás de uma alegria fingida, engoli muita coisa em busca de respostas e tentava por diversos dribles agradar alguém insistentemente. Poderia ser tudo tranquilo, eu poderia não ter chegado a esse estado, eu poderia ser alimentado desde o começo, poderia brotar os melhores frutos por ser tão feliz, mas minha cabeça já não era mais a mesma e eu estava perdendo o controle de tudo, até do meu amor próprio por conta de coisas que começaram acontecer me deixando imperceptivelmente atormentado cada vez mais.
Eu fico pensando… se a vida de uma pessoa for mudada pelo que estou passando, tudo terá valido a pena.
Eu detestava pessoas tolas, que davam respostas superficiais, mas no fundo era uma pessoa saturada de tolices. Tinha muito que aprender para dar risada de mim mesmo. Tinha muito que aprender sobre a arte de desanuviar a cabeça, uma arte desconhecida no templo acadêmico.
A universidade que eu ajudei a promover formava alunos que não sabiam olhar para si mesmos, detectar sua estupidez, se soltar, chorar, amar, correr riscos, sair do cárcere da rotina e muito menos sonhar. Eu era o mais temido dos professores, uma máquina de criticar. Entulhava meus alunos de crítica e mais crítica social, mas jamais ensinara algum deles a curtir a vida. Claro! Ninguém pode dar o que não tem. A minha vida era uma droga.
Tinha orgulho da minha ética e honestidade, mas começava a descobrir que era antiético e desonesto comigo mesmo. Felizmente estava começando a aprender a expelir os ”demônios” que engessavam a minha mente e me transformavam num sujeito quase insuportável.
(Livro Vendedor de sonhos)
Eu prefiro ser uma flor entre os espinhos.. dar o melhor de mim nas horas difíceis e abrir minha boca só quando preciso for falar. Ser motivo de alegria e não de dor. Uma brisa suave e não uma tempestade.
Eu escolho uma pessoa preguiçosa para fazer um trabalho difícil, pois ela encontrará uma forma fácil de fazê-lo.
Há três coisas que eu quero em um relacionamento olhos que não vão chorar uma boca que não vá mentir e um amor que não morrerá.
Eu queria entender a lógica dos sentimentos. É uma confusão ambulante e inexplicável. Pode ser uma pequena parte, um pequeno pedaço de uma das grandes "maravilhas" de ser eu. Talvez você não entenda, e, sinceramente, espero que não mesmo, porquê você não sabe como é ter tudo e sentir não ter nada.
Cas: Pensei que tivesse dito que eramos uma feliz. Eu também achava isso. Não devia funcionar para os dois lados?
Dean: Cas, eu não posso.
Cas: Dean, eu faço tudo que você pede. Sempre venho quando chama. E sou seu amigo. Ainda, apesar de sua falta de fé em mim e agora suas ameaças... eu acabei de salvá-lo de novo. Alguém, além dos seus parentes, já fez mais por você? Eu só peço uma coisa.
Dean: Confiar no seu plano do purgatório?
Cas: Eu mereço isso, Dean.
E se eu cair, espero que uma força maior me levante... E se me desesperar, espero que uma força maior me acalme... E se eu perder a esperança, espero encontra-la nas pessoas que amo... E se doer demais, espero lembrar que toda dor passa... E se chegar ao final, espero que seja para recomeçar.
Antes de dormir eu ainda crio historias na minha cabeça, então é só uma ilusão e eu, a noite e a vontade que amanhã chegue e com ela a noite outra vez.
Eu não conseguir tomar uma decisão, eu não conseguir me decidir, não existe uma coisa que prove contra ou a favor, existe explicação para você pegar a direita ou à esquerda, não existe motivo, o que os homens vão dizer, vão chamar de “suas decisões” decisão na verdade é um jogo. É tudo um jogo. Sinto muito.
