Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Sabe aquelas vezes que chamei e você não respondeu? Eu queria falar contigo e dizer tudo aquilo que você queria ouvir. Lembra de quando seus amigos falavam por você? Eu não queria confiar nos outros e preferia ouvir tudo da sua boca. Está vendo hoje? Você é indiferente… E não me culpe por isso.
Cansaço
Não desejei assim eu ser,
Mas, me vi assim, florescer.
Naveguei o rio vivaz,
E afoguei-me mordaz, em seu curso insipiente.
Minha fé? Tranquei-a no saber,
das certezas de crescer.
E busquei-a contumaz,
A ancorar-me a paz, que me foge insistente.
Encontrei-a apenas na dor,
e no faltar-me o próprio amor.
Esgotei-me nesse afã,
De trazer um amanhã, melhor que o presente.
Por ora, me urge o ardor,
de entregar-me com fervor.
À consciência de ser vã,
Essa minha luta sã, de ser resiliente.
Cansei-me de assim viver,
de desalentos a dizer .
Cansei-me de errar,
De ferir e fazer sangrar, quem me ama realmente.
Exaustei-me de cair,
Levantar-me e de novo ruir,
De carregar-me de culpas,
De dolos e disputas, sendo o mesmo novamente.
Abro mão de existir,
de purgar ou de sorrir,
decepcionar, desagradar,
à minha história, um sonho consciente.
Ontem eu morri!
Impiedosamente, correm as horas,
E como a tudo e a todos, elas me levam,
Em sopros viventes, levam auroras,
E trazem a vida, que por ora me relvam.
Assim como os dias, ontem eu morri,
Foi-se para sempre, um eu que inexiste,
Mas, logo cedo, ao sol eu sorri,
Renascido do resto, minha vida resiste.
A morte é a cura, que brota da dor,
E a fé que se renova, quando recomeça,
A vida ressurge, tão bela quanto o amor
E usa a força, que a esperança empresta.
Talvez eu não permaneça a mesma depois do vendaval,
talvez os meus castelos desabem com a fúria dos ventos,
talvez morram as flores dos meus jardins...
Mas, sempre restarão as pedras e as raízes:
Com as pedras reconstruirei meus castelos
e as raízes farão com que as flores novamente brotem
E eu? Talvez eu não seja mais a mesma mas, certamente,
fortalecida e talvez, um ser melhor...
Cika Parolin
Me diga quantas vidas você queria ter, e eu te direi o quanto você trabalha duro pelos seus sonhos hoje.
Vou dizer palavrões não como meu oponente quer que eu faça para se vangloriar, mas com a singeleza de uma vulgaridade tímida, como explica Sigmund Freud, colocando a obscenidade "por debaixo de uma aparência inocente".
A minha sanidade mental é sempre foi baseada na minha insanidade mental talvez por isso eu não pareça tão normal, tão ...comum isso porque sou único e verdadeiro .
Eu respeito aqueles que me respeitam ,cuido dos que cuidam de mim e aqueles que não me auxiliam eu os auxilio mesmo assim talvez pensem como eu . Sou uma pessoa justa.
Não há nada mais doce
que o toque suave do seu carinho,
eu encontrei em você tudo o que
um dia busquei.
Entre idas e vindas eu me perdia no grande espaço do derradeiro abismo que separava a vida calma e descobrir o escondido durante anos. Num relance percebe se só um maquiagem borrada de vida, de papéis que eram tão reais que acreditei gostar e querer.
Ao se desmanchar em dias, tudo quero sentimentos puros viram confusos questionamentos, buscando ir aonde dava, um dia de cada vez. Sem rumo vi meu barco aporto sem porto, com uma leve ancora que tentava me prender, sem sucesso ao passado.
Há sustos que acordam pra uma realidade que não queria ver, na verdade até via mas preferia acreditar que tudo se resolveria. Eram crenças em pessoas incompletas que sugavam cada energia viciante pagando com palavras fugazes.
abaixei a vela, querendo zarpar, a ancora ainda arrastava no fundo, mas tinha tanta certeza que nada aquilo daria certo.
Ao espelho de um outro alguém que se diz ser tão eu.
No verso do espelho te encontro, mesma imagem que construi lá atrás. Não percebi, que com o tempo, o que deveria ver estava na minha frente, não naquele espaço cinza que cisma em criar.
Do que vinha pelos ouvidos destinava o mesmo sentimento que tinha ao arrecadado com os olhos no espelho; o desprezo.Preferi ignorar a realidade, as opiniões, inicialmente pode parecer ótimo isso, mas eu me depreciava, rebaixava minha autoestima e alimentava um distúrbio da minha própria imagem.
O máximo que consegui absorver e permitir, por afeto, era aceitar os elogios com que me relacionava. Acho que por educação e por ver que lhe fazia feliz deflagrar aqueles adjetivos que pra mim não eram cabíveis. Eu que sempre fui tão fechado, nunca entendi o amor, passei mesmo a não acreditar, achava aquelas palavras baboseiras. Continuava a ignorar as qualidades físicas que eram a mim atribuídas. Me restava ser bonito por dentro nas atitudes e, paradoxalmente, com raiva, negar que eu também era uma embalagem. Sobre o amor, acho que me faltava um amor próprio. Mesmo me fazendo forte, independente, com o grande foda-se para o mundo, me auto ignorava.
Passei tantos anos erguendo essa imagem deturpada que um afeto se torna uma ofensa. Sou elogiado na rua, nos bares, por homens, mulheres, amigos familiares e pelos minhas paixões. Preferi não sair da minha zona de conforto que me protegia, não me permitia me amar e nem amar os outros.
No mesmo verso do espelho me deparei com a meu reflexo. Tudo que eu ia dizer... ela me dizia antes. Era como se eu me visse nela e a reciproca verdadeira. Com ela o coração batia mais, pensei na ironia do amor próprio. Afinal ela era eu, então estava me amando. Nem tanto, eu queria elogiar, ela respondia como sempre fiz. Ela me elogiava e eu sentia o que sempre senti.
Pela primeira vez, olhei o espelho e não o verso, um olho de cada vez. Decidi tentar apenas me aceitar, não pelo avesso e sim pelos seus olhos que no fim eram os meus. Decidi me ver por você, acredite.
" As pessoas querem que eu sofra com meus problemas, mas o que sei é apenas ter forças para enfrenta-los de frente"
POEMINHA DO TEMPO
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o amanhã sabe
Nem nós sabemos ...
A vida é passagem
A certeza é miragem
A plenitude não tem linguagem
A fulgura d'alma não tem imagem ...
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o agora e o ontem
Ninguém até hoje soube...
O mar se agita
O céu acinzenta
A casa assombra
O vento oscila por segundo ...
O tempo não é o teu
e nem meu
Mas sim ...
O de Deus !
E viva os anestésicos. Não fossem eles, eu estaria a sonhar até hoje. Com eles, é possível cortar na carne e entrar no osso e transformar a dor em algo parecido com prazer. Masoquismo? Não! Muito distante. Muito mais além
Hoje eu passei
O dia inteiro aqui, parado
Igual ao que foi ontem
A Lua navega
A Terra se move
O Sol se esconde
Num lugar muito distante
Pra lá de não sei onde
E eu não sei a razão
Mas fiquei aqui
Houve em minha vida
dias mais aprazíveis
Ah...isso houve
Hoje eu vejo os dias passando
Ensolarados,
Lentos e modorrentos
Nada se move
Mas nem todo dia é assim
há dias em que chove
E nada além disso
Só isso
E isso me dá
Uma saudade imensa
daqueles dias
que eu saia de casa correndo
Procurando aquela molecada
Sempre propensa a brincar e rir
Saudades dos lagos e rios
Quando sapos e rãs, displicentes
Jamais se importavam
de compartilhar com a gente
Aquela vida boa
de pipas no Céu
Carrinhos de rolimã
E sempre os melhores amigos
tinham uma ou duas irmãs
Tudo isso se passava
Num tempo e lugar
Hoje
Irremediavelmente inacessíveis
Não dá pra explicar
Mas a qualidade dessa saudade
As faz revelar
Que eu tive a oportunidade de viver
dias incríveis...inesquecíveis
talvez eu não tivesse a vocação, mas eu senti alguma coisa que me impulsionava a servir completamente a Deus, por que não me fizestes um padre meu Deus, um pobre padre do campo, como dizia o Papa João XXIII, tanto que eu era da igreja, na capela de Nossa Senhora de Lourdes, quantas lembranças boas, vou me calar pois não sei o que estou dizendo, vou vivendo com a música de minha primeira eucaristia - deixai vim a mim as crianças, um dia dissestes Jesus... e vou tentando galgar outros horizontes no Direito, mantendo a fé!
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