Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Sou uma pessoa à moda antiga, que gosta de almoço de domingo com a casa cheia de criança correndo de um lado para o outro, que gosta de tomar banho de chuva, raspar a panela de canjica da vovó, andar de pés no chão, assistir filme comendo brigadeiro e pipoca, enfim gosto de tudo que tenha sabor de infância, pois esta é uma fase em nossas vidas que passa tão rápido e muitas vezes nem aproveitamos tanto quanto deveríamos.
Ter uma melhor amiga já é difícil, ter duas então… Sou muito grata por ter vocês duas na minha vida, sempre me fazendo sorrir e limpando minhas lágrimas. Tenho certeza que os laços da nossa amizade são inseparáveis.
Decifra-me...
Um dia sou uma ‘‘menininha” que sonha
Entretanto, tem medo de acordar
E encarar a realidade...
No outro, sou incontestavelmente
Uma mulher sem medos.
Um dia sou como um forte vendaval
Que por onde passa
Deixa marcas...
No outro, sou como uma leve brisa
Branda e inofensiva.
Um dia sei exatamente o que sou
E no outro fico confusa
Em relação ao meu ser...
Fico perdida
Sem saber o que fazer ou até mesmo pensar.
Posso ser uma ‘‘menininha”
Ou uma linda mulher...
Um vendaval ou uma leve brisa
No entanto, se quer saber quem sou
Então decifra-me.
Profundidade e Entrega
Sou uma mulher que não se apressa em se entregar, porque sei que o verdadeiro encontro exige mais do que o superficial. Busco sempre o genuíno, o que vai além das aparências, o que conecta as almas. Para mim, o corpo é só o início; a alma é onde tudo acontece.
Não temo a solidão, ela me permite me encontrar e entender o que realmente desejo. Prefiro esperar, até que a dança certa se apresente, até que alguém com a mesma sintonia cruze o meu caminho.
Quando me entrego, faço-o por inteiro — não apenas com o corpo, mas com a alma. Sei que o valor real das conexões está na profundidade, na entrega mútua e no espaço onde as energias se encontram e se fundem.
É certo que sou uma selva e uma noite de escuras árvores; mas aquele que não temer a minha obscuridade encontrará sob os meus ciprestes sendas de rosas.
Somos uma família que cresceu junta. Mesmo que uma pessoa atrapalhe, nos traia ou fale que sou ingênua, eu quero acreditar nela!
(Emma)
Decepções de uma mãe.
Estou tão decepcionada, tão triste,
Que nem sei quem sou.
Estou tão amargurada, perdida,
Que nem sei pra onde vou!
Tem dores que enfraquece,
A alma padece, faz sofrer.
Tem coisas tão triste,
Que se esquece de viver.
Perdão até existe,
Mas a mágoa é tão grande,
Que se leva ao morrer!!!
Tenho a sensação horrível de que sou uma mulher gananciosa, pervertida, egoísta, apática, cínica, depravada, moralmente falida que nem mesmo pode se chamar de feminista.
Sei quem sou, mas prefiro não ter uma opinião formada sobre mim. Dizem que quem se define se limita, discordo. Quem se define, possui autoconhecimento. Mas me definir eu diria que é uma tarefa difícil, porque as vezes nem eu mesmo me entendo.
Sou uma mulher
Com a essência de uma loba
De espírito livre que vive com coragem
Todos os seus tormentos
Agarrada a vida com uma garra de ferro.
Autorretrato em Palavras
Sou intensa, profunda e sensível. Carrego dentro de mim uma força que resiste, mesmo quando o peso das emoções tenta me soterrar. Vivo em uma busca constante por significado — questiono o mundo, a mim mesma, minhas escolhas, minhas dores, minha fé e as falhas humanas que me habitam.
Sinto tudo em excesso e, por isso, reflito sobre tudo. Tento compreender a vida além da superfície, mesmo sabendo que nem todos estão dispostos a mergulhar tão fundo. Busco conexões genuínas, verdadeiras, que muitas vezes parecem raras.
Carrego em mim uma mistura delicada de vulnerabilidade e resistência. Deixo pedaços de mim em palavras e imagens, porque desejo que algo de minha alma permaneça. Quero acertar, mesmo quando me perco nesse desejo.
Talvez seja essa busca incessante por sentido que me define: uma tentativa de compreender a mim mesma e ao mundo, sem jamais deixar de ser humana — profundamente humana.
Sou uma pessoa comum.
Tenho meus medos e anseios. Busco o amor e a felicidade, tenho a esperança de um dia viver num mundo melhor! Quem é que não tem?!
Sei o que quero e o que não quero! Minha vida sou eu quem faço, no entanto, ela é como uma correnteza no rio, se me distraio ela escolhe um curso... Gosto de ser responsável por minhas escolhas!
Não tenho medo da morte, ela deve ser o ínicio de tudo, afinal, o trem que chega é o mesmo trem da partida, a vida se repete na estação, são só dois lados da mesma viagem...
Sou um pouco de tudo: de amor e de guerra. Gosto de calmaria mas sem fortes emoçoes ninguém vive!
Prefiro acreditar que somos sozinhos aqui, sendo assim a verdadeira felicidade só depende de mim, por isso: SOU UMA PESSOA FELIZ!
Amores? Ah, ninguém é de ninguém! Não gosto da palavra compromisso porque prefiro acreditar que se tenho alguém do meu lado é pelo simples fato de querer estar do meu lado e não por obrigação!
Não se pode cobrar aquilo que não se pode dar!
Muitos questionam que não tem amigos, mas será que essas mesmas pessoas conseguem manter uma amizade??? Tudo na vida tem que ser cultivado. A própria natureza ensina, só não entende quem não quer.
Dizem que a vida é complicada! Será? Ora, não somos nós quem decidimos levantar da cama todas as manhãs? Não somos nós quem decidimos se queremos ter ou não ter? Ser ou não ser? Ficar ou correr? Somos responsável por nossas fraquesas e sucessos! Sorte? Essa palavra não existe no meu vocabulário. Sorte pra mim existe apenas nos contos das lâmpadas mágicas!
A vida é isso aqui, isso aí... Devemos sempre estar prontos pra rir ou pra chorar, afinal, o que seria da alegria se não houvesse a tristeza?
Amo tudo o que tem vida! Minha missão é viver intensamente cada dia da minha vida como se fosse o último porque a única certeza que realmente temos é que aqui é apenas uma parte da viagem. Faça com que seu albúm seja de paginas coloridas!
Fui uma criança chata.
Fui uma jovem rebelde.
Sou uma mulher contestadora.
Serei uma velhinha se Deus decidir me castigar.
"Sinto que sou uma romântica incurável
Não consigo deixar de me apaixonar
Desejo um amor
Eu quero, tenho uma vontade imensa
Simplesmente não me canso"
Sou uma coleção de água, cálcio e outras e outras moléculas orgânicas que se chama Carl Sagan. Você é uma coleção de moléculas quase idênticas com rótulo coletivo diferente. Mas isso é tudo? Não existe ai nada além de moléculas? Há quem ache essa ideias um tanto depreciativa para dignidade humana. Quanto a mim, acho enaltecedor o fato de o univero permitir a evolução de máquinas moleculares tão intricadas e sutis como nós.
Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer. – Levanta, ó dono das preguiças.
O grande professor indiano Nisargadatta Maharaj disse uma vez: “A sabedoria me diz que não sou nada. O amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui”. “Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo. “Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão; não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quando a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente; precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo.
“Sou a única atriz.
É difícil para uma mulher
interpretar uma peça toda.
A peça é a minha vida,
meu ato solo”.
Sou meio que uma mistura de preto no branco, de ódio na doçura. Tentar me decifrar é o mesmo que tentar decifrar o vento.
