Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Zap zap
Aconteceu assim, de repente você pra mim eu pra você
Uma amizade constante, que nasceu inesperadamente
Um sentimento descente, que renasce diariamente
E que seja frequente esses nossos encontros
Mesmo que seja pelo zap zap
Saiba que você me traz paz. ..
PALAVRAS QUE FEREM PALAVRAS QUE CURAM
Do alto de uma colina
Eu fui tecer um poema.
A vida em dor me ensina
O quanto temos problema.
Saí, busquei um refúgio.
Um outro ar quietude.
Queria ser bem mais ágil,
Seguir em melhor atitude.
Me faltam palavras corretas
Em momentos decisivos.
E ditas se tornam setas,
Ferindo os melhores motivos.
Será que um dia aprendo
Tratar melhor as pessoas.
Caindo, subindo, vivendo.
Agir e falar coisas boas.
Na dor nasce mais um poema:
Pavor, vazio e culpa.
Sem cor, a mais triste cena!
Não tenho e não dou desculpa.
Pois o que fiz foi errado
E muito mau, eu assumo.
Talvez, espero que um dia
Eu mudo, melhoro, me aprumo.
Mas sei que todo humano
Com seus defeitos, virtudes,
Pode vencer seu engano,
Falar mais solicitudes.
E enquanto ali escrevia,
Aqui o meu desalento,
Anúncio de morte eu ouvia.
Pensei, fiquei bem atento.
Sonhei com a própria morte
Daquilo que é mau em mim,
Tentando, em dor, ser mais forte.
Ter limpa a nódoa carmesim.
As manchas ficam bem grudadas
Em nós e em quem maculamos.
Remédio em porções acertadas
A cura, sarar, que as tomamos!
É muito bom se ter amigos
Que ajudam curar suas feridas.
Nos ouça os gritos e os rogos
E as dores, enfim, repelidas.
Mas sei tem alguém lá em cima
Que pode e sempre olha por nós.
A minha fé nele se atina
Com ele não estamos sós.
E antes que à colina fosse
Pensei e ensaiei alguns versos
Pra quando de lá então saísse
Pudesse alinhar-me aos processos.
As coisas que devo falar
Pra não ferir nobres pessoas.
Entenda, pois até um poeta
Não fala só as coisas boas.
Derrama em letras seus erros
Da dor, tristezas e alegrias.
Têm altos e baixos, uns morros
Sim leia, veja a serventia.
Poema que escrevo à grafite
Borracha precisei usar.
Na vida a coisa é mais triste.
Palavras não podem voltar.
11/01/2015 editado às 13h03
Cá estou eu em mais um dia de risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída e desesperançada de ti. Saudade de momentos que não vivemos de coisas que eu talvez nunca saiba como serão. Meus amigos gostam muito de mim, mas será que eles sabem o que se passa no meu sorriso, será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar de saudades suas?. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade e penso quando vou poder te ver...
A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida inteira de dor, eu inventei de conversa todas as noites com “você” só para pular uma semana sem a dor da sua ausência, mas preciso esperar muito para te reencontra. A sua ausência dói e eu sigo inventando historias para explicar sua ausência, historias bobas que finjo acreditar. Odeio minha fraqueza em me enganar. É que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade e sempre levar um tapa.
Tudo que vive até agora foi pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro... Enquanto dura.
No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.
...... O amor k sinto por te e uma coisa ke mexe comigo .... O amor que eu snto e uma coisa infinita... Em que tanbem nao sei se deixarei de te amar um dia... E a gradeco a deus por ter nascido voce porque se nao fosse voce eu estaria na disgraca... Meu amor por te e uma coisa que machuca te amo de mais... Beijos...
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
CINZA
Eu vejo as cores, são lindas...
Elas dão magia às coisas.
Têm sentido próprio, cada uma carrega consigo uma emoção.
Cada pessoa tem uma cor preferida, branco, amarelo, verde; eu, azul.
Em todos os lugares, em todos os cantos, em cada parte desse mundo, cores e mais cores.
E gosto das cores, e das cores dos pássaros, e das cores do céu, e das cores do peixinho alaranjando com azul no aquário.
Gosto do gostinho gostoso do azul;
Do cheiro doce do verde;
Do som ansioso do amarelo;
E do sabor do magenta com maracujá.
Pleonasmo-me a cada instante ao falar da beleza dessas cores que encantam, suspiram paixões e despertam sensações.
...mas meu mundo ainda continua cinza.
Sinto uma aperto no coração
sera que é amor ou apenas algo da minha imaginação?
Eu tenho o mundo como algo sem noção
Algo louco que toma minha própria ilusão.
Cansei de acreditar e só imagina
Que algum dia algo nesse mundo vá mudar
Quero seguir minha vida acreditando apenas em mim mesmo
Quero ser meu próprio caminho seguir sem destino
Não tente me parar apenas me siga e vá chegar
Siga meus passo por onde eu passar..
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Eu precisava tanto ver o mar! Em uma próxima vida quero vir ilha, para me isolar em solidão no inverno, receber visitas alegres no verão e sempre, sempre, em todo o momento, ser beijada pelo mar.
Eu já vi pessoas confundirem-se no uso das palavras Melancolia e Nostalgia.
O melancólico sente uma tristeza sem motivos, profunda, porém vazia de porquês. O nostálgico entristece movido por lembranças, saudades e alegrias que morreram.
Os gatilhos de uma, moram no cérebro, com suas sinapses. Da outra, no coração, com razões que a razão desconhece.
A melancolia oferece um caminho de volta para a euforia, embora acabe dando o ar da graça novamente, nos momentos mais inoportunos. Já a nostalgia, agarra-se na periferia das nossas emoções, oferecendo-nos a felicidade das memórias passadas, mesmo que diluídas em fragmentos de adeus.
Pense nos idosos, talvez esqueçam o presente, com o intuito de matar a tristeza sem causa, e vivam com a satisfação de serem nostálgicos, viajando ao passado sem bilhete de retorno à realidade, pelo simples fato, de que nela, reside a solidão.
Cada novo amigo é também, uma nova possibilidade que se abre para que eu possa me tornar um ser humano menos imperfeito!
Uma vez eu disse para um menino que ele não valia um pão com ovo! Sabe qual foi a resposta? Pô, pão com ovo é bonzão!
Ele me olhou sorrindo de uma forma apaixonante e questionou: Logo eu?
Eu disse: Sim, você me lembra todos os dias o quanto amar é importante
Vá embora de uma vez por todas, eu não irei com você a lugar nenhum, você não merece uma mulher teimosa.
Quando eu era uma criança, e depois adolescente, torcia pra crescer logo. Sim.
Queria mesmo ficar mais velha...
Queria ser levada a sério logo, porque a sensação que tinha era a de que ninguém me ouvia.
Queria ter amigos bons e verdadeiros porque, até ali, só se aproximavam os de qualidade duvidosa..
Era arredia, recebia críticas, tinha baixa-estima e por vezes me sentia só.
Queria trabalhar logo, porque "viver" de uma mesada escassa não me parecia coisa digna ou boa.
Queria ter uma conta bancária logo, porque achava que isso atestaria minha maturidade..
Queria ser logo adulta, para ver - daquela fase - o que de bom a vida me traria.
E sonhava, porque pensava que o melhor da vida só aconteceria lá: no depois.
Hoje sou adulta.
Já se passaram três décadas e mais "alguma coisa". Amadureci.
Acho que estou na melhor fase de minha vida.
Hoje consigo ver tudo de maneira mais clara. A vida me parece mais clara.
Tenho bons amigos, aos quais amo. Consegui superar velhas mágoas. Amo mais a minha família. Aprendi a amar a Deus!
Ah, também tenho conta bancária (lembro que fiz uma festa quando isso aconteceu!!); um bom emprego; um salário digno.
Com o tempo, naturalmente, pude compreender melhor o significado das palavras: fé, amor, família e amizade.
Hoje consigo amar, mesmo sem esperar pela recíproca..
É bem verdade que toda moeda tem dois lados..
Hoje tenho preocupações, responsabilidades, contas a pagar, cobranças, um caráter a ser aperfeiçoado e mantido no mais alto nível...
A certeza da morte é algo que também me parece mais "palpável". Às vezes isso parece assustador, de tão real que é!
Quando eu era apenas uma criança, ou mesmo adolescente, não "tinha" que me preocupar com essas coisas.
Lá, tudo parecia um sonho perfeito e suave. Dormia sempre um sono despreocupado.
Meu corpo quase nunca se queixava de dores e tinha uma disposição e vitalidade preciosíssimos!
Há muito tempo, ouvi dizer que a vida é passageira. Só agora entendo isso de maneira mais profunda.
Pode parecer paradoxo, mas às vezes sinto saudades daquela época. Às vezes queria voltar no tempo. Mas sei que não dá...
Finalmente cheguei a uma conclusão, após meditar nessas coisas; e que chega a ter o peso de decisão:
Ultimamente estou procurando investir meu tempo, não em uma correria estressante e desnecessária, após coisas fúteis e que pouco me acrescentariam nessa breve vida, mas numa ocupação que fará bem à minha alma nos meus dias: amar a Deus cada vez mais, e ao meu próximo como a mim mesma.
Quanto mais me reparto, compartilhando o melhor de mim entre as pessoas, mais me sinto completa e feliz.
(Fabi Braga, 15/05/2014)
Quando fico na praia olhando o sol se por, é porque eu só penso em uma coisa, e essa coisa é como eu queria que você estivesse aqui comigo agora.
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