Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha

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Eu imaginei uma nova historia pra minha vida, e acreditei nela, e isso inclui você! Eu troco tudo pra apostar em nós dois!

'. Uma Verdadezinha .
Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto com capuz quando faz frio.
E não tenho aquela feições de caveira que vocês
parecem gostar de me atribuir à distância.
Quer saber a minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.'

Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente.

Nos seus olhos quero descobrir, uma razão para viver, e as feridas dessa vida eu quero esquecer.

Às vezes, começar de novo é exatamente o que uma pessoa precisa. E eu acho que é algo admirável. Muitas pessoas não têm a coragem necessária para fazer algo assim.

Nicholas Sparks
SPARKS, N. Um Porto Seguro. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2012.

Às vezes, quando eu olho para você, eu sinto que estou olhando para uma estrela distante.
É deslumbrante, mas a luz é de dezenas de milhares de anos atrás.
Talvez a estrela nem sequer exista mais. No entanto, por vezes, a luz parece mais real para mim do que qualquer outra coisa.

⁠Tenho tentado muito não entrar em problemas, mas eu tenho uma guerra em minha mente.

Lana Del Rey

Nota: Trecho da canção Ride.

Poema de um amor eterno

Quando eu não existir,
Busque uma praia solitária
Estarei no vento que vem do mar

Quando eu não mais existir
Ouve nas solidões de tuas noites
Melodia triste e profunda
Estarei na música

Quando eu não mais existir
Procure na casa do crepúsculo
Nas tardes vestidas em véus
Serei a brisa que te beija a boca

Estarei no perfume das flores
Que tuas mãos tocarem
Nas estrelas que teus olhos buscam
Serei o frio do luar que te afaga

Quando eu não mais existir
Irá sentir-me nas noites de felicidade
Serei o sorriso a ternura o teu pranto.

Deixarei nas lágrimas de teus olhos,
Artificiais lembranças da noite
Em que me entreguei a seu coração
No gostoso fruto proibido
Estarei nos beijos que te derem

Quando eu já não existir
Existirá o meu amor ardente nas estrelas
Suspirando na serragem da madrugada

Quando eu não mais existir
Haverá um barco
Onde verás o semelhante sorriso
E a pequena boca dizer
Eu te amo
Quando eu já não existir
Procure-me dentro de si mesmo
Nas tuas lembranças
E então saberás que sempre fui
E sempre serei teu...

Eu
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora quem está por fora
não segura
um olhar que demora de dentro de meu centro
este poema me olha

Eu sei bem por que sofro e o que eu almejo,
minto afirmando que não sei porquê,
- falta uma boca para o meu desejo,
falta um corpo que eu quero e que não vejo,
Falta, por que não confessar?... Você!

Se eu tiver que repetir a palavra Doppelganger mais uma vez, vou ter que aprender a soletrar.

...Se acredito em Amor?
- Claro!!! Jesus morreu por mim em uma cruz sem que eu merecesse.

Eu queria que você pudesse olhar com os meus olhos e visse o quanto você é uma pessoa incrível. Queria que olhasse para dentro de ti e percebesse o quanto eu sou franca ao dizer que és delicadamente belo enquanto dorme ou quando boceja. Queria que olhasse para si quando está quieto lendo ou até mesmo chorando. Todo mundo é incrível quando faz essas coisas, quando está na companhia de si próprio. Quando está em paz e quando é você de verdade.

Respeito é bom e eu gosto sabe porque?
Porque ele cabe dentro da
delicadeza de uma pessoa, ele
se veste de gentileza, e anda
calçado pela boa educação. Sua
essência é a sabedoria e seu maior
objetivo é não ser invasivo e nem
arrogante seja em qualquer
circunstância.

Eu não posso dizer que entendo o plano de Deus, mas quando Cristo prometeu uma ressurreição dos mortos, eu achei que ele tinha algo diferente em mente.

The Walking Dead

Nota: Hershel

O anel que tu me deste
Aconteceu em 2005. Eu estava almoçando com uma amiga na cidade onde ela mora, fora do Brasil. Era a segunda vez que nos víamos. Os contatos anteriores haviam sido sempre por e-mail, nos quais tratávamos de assuntos profissionais. De repente, olhei para sua mão e fiz um elogio ao anel lindíssimo que ela usava. Ato contínuo, ela retirou o anel e me deu. "É seu." Fiquei superconstrangida, não era essa minha intenção, queria apenas elogiar, mas ela me convenceu a ficar com ele, dizendo que ela mesma fazia aqueles anéis e que poderia fazer outro igualzinho. De fato, fez. Acabaram virando nossas "alianças": desde então nossa amizade só cresceu.

Meses atrás, Marilia Gabriela entrevistou Ivete Sangalo em seu programa no GNT quando aconteceu uma cena idêntica. Ela elogiou o anel da cantora e esta, na mesma hora, tirou-o do dedo e deu de presente a Gabi, que ficou envergonhada, não estava ali para ganhar presentes e sim para trabalhar. Mas tanto Ivete insistiu, e com tanto carinho, que recusar seria deselegância, e lá se foi o anel da morena para a mão da loira.

Nesta era de acúmulo, egoísmo e posse, gestos de desapego são raros e transformam um dia banal em um dia especial. Não é comum alguém retirar do próprio corpo algo que deve gostar muito - ou não estaria usando - e dar de presente, numa reação espontânea de afeto. Pessoas assim fazem isso por nada, aparentemente, mas, na verdade, fazem por tudo. Por gostarem realmente da pessoa com quem estão. Por generosidade. Para exercitarem seu senso de oportunidade. Pelo prazer de surpreender. Por saberem que certas atitudes falam mais do que palavras. E por terem a exata noção de que um anel, ou qualquer outro bem material, pode ser substituído, mas um momento de extasiar um amigo é coisa que não vale perder.
Estou falando desse assunto não porque eu também seja uma desprendida. Bem pelo contrário. Já me desfiz de muita coisa, mas me desfaço com planejamento, pensando antes. Assim, de supetão, por impulso, raramente. Meu único mérito é reconhecer a grandeza alheia, coisa que também está em desuso, pois sei de muita gente que, ao ver gestos como o de Ivete e o da minha amiga, diria apenas: que trouxas.

Devo estar me transformando numa sentimentalóide, mas o fato é que acredito que esses pequenos instantes de delicadeza merecem um holofote, já que andamos todos muito rudes e autofocados. Desfazer-se dos seus bens para fazer o bem é uma coisa meio franciscana, mas não se pode negar que um pouco de desapego torna qualquer relação mais fácil. E não falo só de bens materiais. Desapego das mágoas, desapego da inveja, desapego das próprias verdades para ouvir atentamente a dos outros. Não seria um mundo melhor?

Bom, o anel que minha amiga me deu seguirá no meu dedo, nem adianta vir elogiá-lo pra ver se o truque funciona. Faz parte da minha história pessoal. Mas posso me desprender de outras coisas das quais gosto, basta que eu saiba que serão mais bem aproveitadas por outras pessoas. É com esse espírito de compartilhamento que encerro essa crônica desejando a todos os leitores um Natal com muitos presentes - mas no sentido de presença. Que na sua lista de chamada afetiva estejam todos ao seu lado, brindando o que lhes for mais importante: seja o nascimento de Jesus, ou a reunião familiar, ou apenas mais uma noite festiva de dezembro, ou um momento de paz entre tanto espanto, ou simplesmente a sensação de que uma inesperada gentileza pode ser o melhor pacotinho embaixo da nossa árvore.

Eu me vi em uma guerra, mesmo não querendo entrar em batalha. Não sabia o que fazer, então criei minhas próprias armas. A sobrevivência não tinha nada a ver com a sorte, e minha munição era invisível. Só me sentia protegido quando conseguia esconder algumas verdades, e descobri que meu colete não era a prova de fatos. Resolvi ficar atrás de uma barreira, me escondendo da vida e do tempo, pois eu sabia que ocultava provas que só eles poderiam revelar. Fui fuzilado e fiquei em pedaços, arrancaram meus segredos, e o pior de tudo, eles não avisaram que estavam chegando. Eu tinha uma estratégia, mas fui tão egoísta que não compartilhei com os meus aliados. E talvez essa fosse a única forma de ganhar a luta, dando tiros de sinceridade

Enquanto chove...

É uma noite tão fria...
E eu voltei pra casa sozinha,
enquanto a chuva caia,
E molhava minha roupa...

E tudo estava tão escuro
E vazio...
E triste...
E não havia ninguém pra me escutar...
O silêncio permanecia,
Mesmo se eu tentasse gritar...
Não iria ouvir as palavras que eu queria...

Cada gota de chuva que caía,
Juntava-se a uma lágrima,
De medo...
De dor...
De ódio por todas as coisas erradas...
E após rolar, as gotas partiam...
Como todas as coisas,
Como todas as pessoas
Como todos os momentos...

E já diziam que não há nada permanente...
A não ser a mudança...
Ou talvez algum indício de dor...

E eu sou apenas uma criança...
Que tenho medo de tudo,
que choro quando perco a esperança
e quando vejo que tudo termina,
quando tudo e todos se vão...
Restam apenas as lembranças,
Resta apenas eu contra eu mesma...

E a tempestade lá fora...

Eu tinha uma dúvida sobre o amor, aí você apareceu! E agora eu tenho várias.

Estou tão certo que nós dois seremos parte de uma história de amor. Eu não quero aprender a tolerar a dor de lhe perder, não. Mas quero aprender a viver, comigo e com você.