Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
A Merce do Destino
Não sei se sou o que penso!
Na verdade nem sei se penso o que sou,
...sou apenas uma metafora.
Que ningúem jamais decifrou.
De tanto desejos
Desejei...
Que foge a mim
O discernimento...
Neste momento, só sinto,
Só sou.
Que se dane as
Convenções...
As boas e más
Intenções.
Que brote em
Mim os desejos.
E os beijos
Que sejam dados,
Roubados,
De ti.
E o fogo tome
Conta de nós.
E os nós sejam
Atados, apertados,
Nos desejos,
Nos beijos,
De nós dois.
E seja,
Enfim.
Os desejos
Saciados.
Pois o que
Tenho de melhor
Hoje são os desejos,
Que sinto, que me
Permito ter.
Sou como a água imponente que corre sem nada temer.
Sou como as pedras que rolam pela força das mesmas.
Sou o infinito amor de Deus nas ondas do mar.
POSSUA-ME... SOU SUA...
Possua-me... Sou sua...
Hei! Amor!...
Sai dessa página
Invada a minha alma
Entra no meu coração
Procure meus caminhos
E encontrarás a te esperar.
Hei! Amor!...
Sai dessa página
Vem logo me dar um beijo,
Preciso dos teus carinhos...
Preciso dos teus abraços...
Vem...
Vamos andar na praia,
Vamos rolar na areia,
Lambuzar o corpo de desejos...
Vamos dormir ao luar.
Quero sentir teus beijos
Na minha pele,
E nas águas do mar banhar...
Hei! Amor!...
Sai dessa página
Não perca tempo
O sol já se escondeu,
A lua daqui a pouco aparece
As estrelas já nos esperam.
Vem logo,
Entra no meu mundo
Possua-me...
Sou sua...
Sob a lua a testemunha.
Quero te beijar delirante...
Deixar-te enlouquecido
Com minhas mãos atrevidas
Deslizar no teu corpo,
Descobrir teus sonhos,
Invadir teus segredos,
E gritar ao mundo
O quanto te amo.
Hei! Amor!...
Sai dessa página
Vem amor...
Tal e Qual
Pinta-me, como sou: Ligeiramente louca!...
Mas, não esqueças de delinear
um amargo sorriso em minha boca!
O meu olhar, bem sabes, é tristonho!
Mesmo assim, não te omitas em traçar
na minha face, a expressão do sonho!
Fotografa-me, pois, sem alvoroço!
Quero ser copiada, fielmente.
Sem qualquer artifício. Em carne e osso!
Não sejas pródigo ao pintar-me o rosto.
Em meu semblante, tornes transparente
a marca do prazer; e o traço do desgosto!
Se me retratas como "borboleta",
devo avisar-te: Sou inconseqüente.
Meu coração, tem porta e maçaneta!
as, se queres entrar, - A casa é tua!
Pinta-me, então, apaixonadamente!...
Tal qual eu sou: Mulher! Vestida... Ou nua!
Sou única até onde sei... Sou tudo ate onde posso... Sou minha como pensei... Sou de ninguem ate onde mostro.
Sou um jardineiro da vida e da filosofia, procurando as raízes para colher deleitosos frutos e flores.
Sou só um cara que gosta da emoção por emoção. Provocar emoções sempre é um exercício e sentir todas elas é uma obrigação.
Jota Cê
-
Ei, minha pureza amadurecida, sou o seu desumano e sua desestruturação, portanto não me humanize e muito menos me estruture. Me deixa mais cru do que eu já sou... só assim esse meu amor sai da forma mais pura, livre de contaminações.
Jota Cê
-
{O Mar}
Sou mar,
sou água e sou sal,
sou só e sou frio.
Sou mar,
sou água da dor,
deserto de amor,
trago a vida e a morte,
trago destino e a sorte.
Quantas embarcações,
meu Deus quantas.
Se foram em minhas águas,
levaram vidas lavadas,
nas águas da triste sorte,
fui eu quem lhes trouxe à morte.
Me lembro daquele barco,
o primeiro que navegou,
lembro de o ter levado,
nas águas, que se afogou,
lembro de ter marcado,
tais águas com mui ardor,
lembro de ter partido,
suas velas levantou,
foi-se ao sabor do vento,
foi-se e me deixou.
Veio o segundo barco,
veio ao natural,
levei-lo por minhas águas,
viagem comercial,
foi vazio e indiferente,
foi naufrágio, pois fui ausente.
A terceira embarcação,
foi em meio à um tufão,
turbulenta a viagem,
marcante de emoção,
mas eu mesmo o afundei,
pelo que me agitei,
não vi-lo à naufragar,
pois o vento à soprar,
minhas ondas à agitar,
não me deixei de encapelar,
o vento então cessou,
já nada posso fazer,
apenas optar,
por lembrar ou esquecer.
Hoje vejo outro barco,
que navega sobre mim,
vou-lhe deixar ir,
para não trazer lhe o fim.
Muitos se foram,
não mais estão à navegar,
estão dentre as águas,
são memórias à recordar.
Não mais quero ser mar,
agora quero navegar,
não importa que eu afunde,
quero dentro em ti estar.
Como mar serei só,
pois não te quero naufragar,
antes ver-te no cais,
apenas à margear.
Assim prossigo,
sempre frio,
só com o vento à papear,
não olhe a ilusória calma,
pois é triste a sorte do mar.
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