Eu sou tudo e nada

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É verdade. Eu sou meio retardado. Mas também sou fantástico.

Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimentos já são o bastante. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Dê o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo?
Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puras e especiais? Quantas pessoas nos faz sentir... extraordinários?

Um cachorro não precisa de carrões, casas grandes ou roupas de marca. Um graveto está ótimo para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê seu coração para ele, e ele lhe dará o dele.
De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário? (John Grogan)

Marley e Eu

Nota: Marley & Eu (2008)

Eu lembro a mim mesmo toda manhã: nada que eu disser neste dia me ensinará coisa alguma. Portanto se eu pretendo aprender, devo fazê-lo através de ouvir.

durante o teu sonho
eu brinco com as nuvens
e tu não sabes de nada

Tenho muitos amigos... ou melhor dizendo, tenho imensos conhecidos... Mas quando estou na "fossa", só uma pequena quantidade me ajuda. Podem ser poucos mas são bons.

⁠Nós temos uma conexão. Uma ligação incomum e intensa. Nunca tinha vivido algo assim antes. Estou pensando em acabar com tudo.

Quanta bobagem
Tudo o que se falou
Me olho no espelho
E já nem sei mais quem sou

Quanto talento
Pra discutir em vão
Será tão frágil
Nossa ligação

Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra quê que a gente tem que
Se arriscar

Então volta pra mim
Deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar

Falsas promessas
Erros tão banais
Mas ninguém cede
E pensa em voltar atrás


Uma história qualquer

Na imensidão do universo, foi onde deixei meus maiores sentimentos
Afinal a troca não é algo cogitavel, muito menos algo a se superar.

Pois na imensidão do universo deixei o meu sorriso mais sincero
Nos meus sonhos é onde te vejo, Confesso não da maneira que gostaria, Mas você um dia me disse que eu me conformaria com sua ausência mas, acho que você estava errada pois, você me levou um pedaço meu, Me disse tmb que por mais que ficassemos um tempo sem nos falar, sempre poderíamos nos encontrar no nosso paraíso, Onde era qualquer lugar que você estivesse. um dia me peguei pensando em nossos momentos juntos, E eu percebi que, eu tenho inveja de como você é feliz sem mim, seria egoísta da minha parte querer poder te sentir novamente?

Quem sou eu?
Pra que o Deus de toda terra
Se preocupe com meu nome
Se preocupe com minha dor

Quem sou eu?
Pra que a Estrela da manhã
Ilumine o caminho
Deste duro coração

Não apenas por quem sou
Mas porque Tu és fiel
Nem por tudo o que eu faça
Mas por tudo o que Tu és

Eu sou como um vento passageiro
Que aparece e vai embora
Como onda no oceano
Assim como o vapor

E ainda escutas quando eu chamo
Me sustentas quando eu clamo
Me dizendo quem eu sou

Eu sou teu
Eu sou teu

Quem sou eu?
Pra ser visto com amor
Mesmo em meio ao pecado
Tu me fazes levantar

Quem sou eu?
Pra que a voz que acalma o mar
E acaba com a tormenta
Que se faz dentro de mim

Jesus eu sou teu
Eu dependo de ti
Me abraça senhor
A quem temerei?
A quem temerei?
Se eu sou teu
Eu sou teu...

E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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Estranhei tudo. E, por me estranhar, vi-me por um instante como sou. Gostei ou não? Simplesmente aceitei.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O grupo.

...Mais

Quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

...Mais

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

(...)
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

Tudo o que não sou não pode me interessar, há impossibilidade de ser além do que se é.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nada foi
feito o sonhado
mas foi bem-vindo
feito tudo
fosse lindo

Belo belo II

Belo belo minha bela
Tenho tudo que não quero
Não tenho nada que quero
Não quero óculos nem tosse
Nem obrigação de voto
Quero quero
Quero a solidão dos píncaros
A água da fonte escondida
A rosa que floresceu
Sobre a escarpa inacessível
A luz da primeira estrela
Piscando no lusco-fusco
Quero quero
Quero dar a volta ao mundo
Só num navio de vela
Quero rever Pernambuco
Quero ver Bagdá e Cusco
Quero quero
Quero o moreno de Estela
Quero a brancura de Elisa
Quero a saliva de Bela
Quero as sardas de Adalgisa
Quero quero tanta coisa
Belo belo
Mas basta de lero-lero
Vida noves fora zero.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M.Berimbau e Outros Poemas, Nova Fronteira, Rio de Janeiro

Simples como um fim de tarde

Foi esperando quase nada que um quase tudo apareceu. Simples como um fim de tarde. No começo era medo, incerteza, insegurança surgindo como relâmpago no céu. Depois, uma sensação de pertencimento, de paz, de alegria por encontrar um sentimento desconhecido, mas que fazia bem. Não teve espumante, holofote, tapete vermelho. Foi simples como um fim de tarde. Algum frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser. É que um dia alguém nos ensina que quando é pra ser a gente sente. Eu sempre quis que fosse pra ser, mas nunca foi. Com isso, me distanciei de mim e das minhas crenças. Mas então, o que não tinha nada, nada pra ser, foi. E eu fiquei ali, perplexa, parada, estupefata, com medo de dar certo. Porque a gente tem um medo que nos mastiga lentamente. Um medo azedo, que deixa a boca adormecida, que cutuca insistentemente. Medo da felicidade. Medo de que um sonho aconteça. Medo de enfrentar nossos sentimentos que ainda não acordaram. Então, abri os olhos. Não era sonho. Eu vivi aquilo. Eu sobrevivi ao medo. Eu encontrei o que chamam de amor.

(Posso dividir uma coisa com você? Apesar de meio bobo, às vezes chato e outras tantas maluco, ele é simples como um fim de tarde.)

Tudo pela Nação, nada contra a Nação.

Tudo tem sido nada outrora, antes de chegar a ser alguma coisa.